sexta-feira, 11 de abril de 2014

Putin adverte Europa sobre a dívida de gás da Ucrânia.


Bandeiras nacionais russo voam acima barricadas com uma estrada sinal de "Stop"  com um ícone ortodoxo na frente de uma entrada do escritório regional ucraniano do Serviço de Segurança em Luhansk, a 30 quilômetros (20 milhas) a oeste da fronteira com a Rússia, a Ucrânia, a quinta-feira, 10 de abril, 2014. ucraniano ministro do Interior, Arsen Avakov disse quarta-feira que o impasse em Luhansk e as duas regiões russas de tendência vizinhas de Donetsk e Kharkiv deve ser resolvido dentro de dois dias.  (AP Photo / Igor Golovniov)
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MOSCOU (Reuters) - Arrastando grande parte da Europa em sua luta com a Ucrânia, o presidente russo, Vladimir Putin, pediu aos líderes europeus quinta-feira para ajudar rapidamente Ucrânia liquidar a sua dívida de gás à Rússia para evitar um desligamento iminente de russos fornecimento de gás natural para o continente.
A carta de Putin a 18 líderes, divulgado quinta-feira pelo Kremlin, faz parte dos esforços da Rússia para manter o controle sobre o seu vizinho lutando, que está oscilando à beira da ruína financeira e está enfrentando uma revolta separatista pró-russa no leste.
A grande escalada militar russo ao lado da fronteira com a Ucrânia também tem levantado temores de que o Kremlin poderia usar as tensões no leste da Ucrânia como pretexto para invadir, após a anexação da Criméia de Moscou no mês passado.
Movimento de Putin levanta o espectro de uma nova crise do gás entre a Rússia ea Ucrânia, que poderia afetar grande parte da Europa. Em 2009, Moscou desligado suprimentos para Kiev, levando ao desligamento do gás russo se movendo gasodutos ucranianos para outros países europeus.
A quantidade que Putin afirma Ucrânia deve está crescendo aos milhares de milhões todos os dias. Na carta, Putin disse que a Ucrânia deve Rússia $ 17 bilhões em descontos de gás e potencialmente outro 18400000000 dólares incorridos pela Ucrânia como um take-or-pay mínimo bem em seu contrato de gás de 2009.
Ele acrescentou, em cima do que 35,4 bilhões dólares, a Rússia também tem $ 3 bilhões em títulos do governo ucraniano.
A quantidade é muito maior do que o estimado 14000000000 dólares de resgate que o Fundo Monetário Internacional está a considerar para a Ucrânia.
Putin advertiu que a dívida de montagem da Ucrânia está forçando Moscou para exigir adiantamentos para futuros fornecimentos de gás. Ele alertou que se a Ucrânia não conseguiu fazer tais pagamentos, gigante estatal de gás da Rússia Gazprom vai "completamente ou parcialmente cessar as entregas de gás."
Putin disse aos líderes que um possível desligamento do fornecimento de gás russo vai aumentar o risco da Ucrânia desviar gás que destina para a Europa e vai tornar mais difícil para acumular reservas suficientes para o próximo inverno. Ele pediu que as negociações rápidas entre a Rússia e os consumidores europeus de gás russo para evitar um desligamento iminente de suprimentos.
"O fato de que os nossos parceiros europeus têm unilateralmente retiradas dos esforços concertados para resolver a crise da Ucrânia, e até mesmo de realização de consultas com a parte russa, deixa a Rússia nenhuma alternativa", disse Putin.
Ele disse que a Rússia pode decidir ajudar seu vizinho lutando "não de uma forma unilateral, mas em igualdade de condições com os nossos parceiros europeus."
"Também é essencial ter em conta os investimentos reais, contribuições e despesas que a Rússia tem ombros por si sós por um tempo tão longo em apoiar a Ucrânia", escreveu na carta. "Só uma tal abordagem seria justo e equilibrado e só uma tal abordagem pode levar ao sucesso."
Putin foi apertando os parafusos econômicos sobre o governo de Kiev sem dinheiro desde que chegou ao poder em fevereiro, depois que o presidente da Rússia de tendência da Ucrânia fugiu do país depois de meses de protesto.
A partir deste mês, a Rússia estado gigante de energia Gazprom demolidos todos os descontos de gás à Ucrânia, o que significa um aumento de preço de 70 por cento que irá adicionar ao valor da dívida.
Rússia argumenta que um desconto de gás foi amarrado a um contrato de arrendamento para a base da Frota do Mar Negro da Rússia na Criméia, uma região da Ucrânia que a Rússia anexou no mês passado. E Ucrânia prometeu o FMI que vai cortar os subsídios à energia para os moradores em troca do resgate. Isso significa que os preços do gás foram definidos a subir 50 por cento em 1 de Maio, mesmo antes da mais recente salva de Putin.

O bem, o mal e a Crimeia: A obsessão anti-russa.

O bem, o mal e a Crimeia: A obsessão antirussa. 20148.jpeg
História, cultura, economia, estratégia, geografia: para tentar compreender uma crise, é preciso integrar a esses dados as percepções concorrentes de todos os atores implicados. Sem exclusão. Nas chancelarias ocidentais, porém, a essas considerações, parece preferir-se o simplismo das proclamações morais
por Olivier Zajec* Le Monde Diplomatique
tratamento midiático dos acontecimentos recentes na Ucrânia veio confirmar que, para uma parte da diplomacia ocidental, as crises não trazem mais uma assimetria entre os interesses e as percepções de atores dotados de razão, mas se constituem como a batalha final em que o Bem e o Mal disputam o sentido da história. A Rússia se presta maravilhosamente a essa encenação, que tem o mérito da simplicidade. Para vários comentaristas, trata-se de um Estado bárbaro governado por cossacos sustentados por descendentes da KGB, os quais planejam complôs sombrios a serviço de czares neuróticos que chafurdam nas águas geladas de um cinismo egoísta.1
Reclusos, extirpados de sua época, esses autocratas lentamente deslocam os peões sobre grandes tabuleiros de marfim em vez de ler The Economist. De tempos em tempos, lançam um submarino nuclear pelo prazer de poluir o Mar Branco, esperando suscitar um referendo ilegal no seu "estrangeiro próximo" para reconstituir a União Soviética.
Se empreendermos uma síntese dos lugares-comuns surgidos sobre esse tema na imprensa ocidental - não apenas depois do início da crise ucraniana, mas há quinze anos -, essa imagem folclórica será bem próxima da que o leitor comum vai reter da política da atual Federação Russa. Essa percepção globalmente negativa, que degenera numa caricatura, revela uma tradição bem estabelecida.
Ela se apoia tanto nas análises que sublinham a compulsão totalitária e "enganadora" da cultura russa2 como na suposta continuidade entre Joseph Stalin e Vladimir Putin - um tema popular entre editorialistas franceses e think tanksneoconservadores norte-americanos3 - e tem sua origem nos relatos dos viajantes europeus no Renascimento, que já estabeleciam uma aproximação entre os russos "bárbaros" e as ferozes cidadelas da Antiguidade.4
Os acontecimentos da Praça Maidan, em Kiev, exemplificam inconvenientes analíticos a que essa demonologia persistente induz. Dividida linguística e culturalmente entre leste e oeste, a Ucrânia só consegue garantir suas fronteiras atuais mantendo um eterno equilíbrio entre Lviv e Donetsk, respectivamente, símbolos de seu polo europeu e de seu polo russo. Casar-se com um ou com outro a levaria a negar o que lhe dá a base e, portanto, a validar o mecanismo sem volta de uma separação à tchecoslovaca.5 A Ucrânia é uma eterna noiva geopolítica.
Ela não saberia "escolher". Ela se contenta, assim, em receber anéis caros: US$ 15 bilhões prometidos pela Rússia em dezembro de 2013 e US$ 3 bilhões pela União Europeia ao mesmo tempo para acompanhar o acordo de associação abortado. Com cada pretendente, ela combina algumas garantias revogáveis: os acordos de Kharkov, que, em 2010, prolongaram até 2042 a locação para a Rússia da base naval de Sebastopol, ou, ainda, o aluguel de terras aráveis para os magnatas da agricultura europeia. Ao reduzir esse triângulo amoroso geocultural a um casamento forçado com Moscou, os experts que sucumbem ao que pode perfeitamente ser chamado de obsessão antirrussa revelam uma grave insuficiência analítica. Eles, que acusam Putin de se limitar ao campo estreito da política de força, mostram uma paralisia mental não menos condenável ao limitar seu horizonte narrativo à absorção libertadora da Ucrânia na comunidade euroatlântica.
Ao contrário do que foi escrito, a ruptura dos equilíbrios internos dessa nação frágil não aconteceu em 27 de fevereiro de 2014, a data da tomada de controle do Parlamento e do governo da Crimeia por homens armados - uma encenação teatral que seria a réplica de Putin à fuga do presidente ucraniano Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro. Na realidade, a oscilação se deu entreesses dois acontecimentos, precisamente o dia 23 de fevereiro, com a decisão absurda dos novos dirigentes da Ucrânia de abolir o status do russo como segunda língua oficial nas regiões do leste do país - um texto que o presidente interino até agora se recusou a assinar. Alguém já viu um condenado ao esquartejamento açoitar ele mesmo os cavalos que o puxarão?
Putin não poderia sonhar com algo melhor do que essa estupidez para empreender sua manobra crimeniana. A revolução que levou à queda de Yanukovich (eleito em 2010) e depois à saída da Crimeia russófona do colo de Kiev não passa, assim, da última manifestação datada da tragédia cultural consubstancial dessa Bélgica oriental que é a Ucrânia.
Em Donetsk e em Simferopol, os ucranianos russófonos são em geral menos sensíveis do que se diz à propaganda do grande irmão russo. Sua aspiração a um verdadeiro Estado de direito e ao fim da corrupção é a mesma de qualquer outro cidadão. Putin sabe de tudo isso. Também sabe que essas populações, que valorizam sua língua, não trocarão Puchkin e as lembranças da "grande guerra patriótica" - nome soviético da Segunda Guerra Mundial - pela assinatura de uma revista ocidental. Em 2011, 38% dos ucranianos falavam russo em casa. Ora, a decisão aventureira e revanchista de 23 de fevereiro de repente tornou verídico o discurso de Moscou: para o leste ucraniano, o problema não é que o novo governo do país tenha chegado ao poder com a queda do presidente eleito, e sim que sua primeira decisão tenha sido fazer metade de seus cidadãos baixar a cabeça.
Fantasmas bipolares e romances de espionagem
Foi nesse dia que Maidan perdeu a Crimeia, e ninguém nunca esqueceu que ela tinha sido "oferecida" por Nikita Kruschev à Ucrânia em 1954. Daí o comentário de Mikhail Gorbatchev em 17 de março, depois do plebiscito feito pela população da Crimeia sobre uma unificação com aRússia: "Se, naquela época, a Crimeia foi anexada à Ucrânia segundo as leis soviéticas [...], sem pedir a opinião do povo, hoje esse povo decidiu corrigir esse erro. É preciso saudar isso, e não anunciar sanções".6 Essas observações caíram como uma ducha de água fria em Bruxelas, onde se preparava, juntamente com Washington, uma série de medidas de retaliação a Moscou (restrições ao direito de viajar e o congelamento de bens de 21 dirigentes ucranianos e russos).
Se o que a Rússia deseja não é justificável, seria interessante compreender os motivos antes de condená-la, caso necessário. A Ucrânia poderia perder mais do que a Crimeia se porventura a visita prolongada da gentil Victoria Nuland7 a pressionasse a aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Alguns homens fortes do novo governo, no qual se encontram quatro ministros do partido nacionalista Svoboda,8 foram conquistados por essa ideia.
Talvez seja a hora de banir a expressão "Guerra Fria" dos artigos consagrados à Rússia. Historicamente inoperante, essa simplificação serve, sobretudo, para justificar a expressão pavloviana de fantasmas bipolares requentados. John McCain, ex-candidato republicano à Casa Branca e expert internacional reconhecido do Arizona, deu um exemplo notável disso ao fustigar Putin nas colunas do New York Times, chamando-o de "imperialista russo e apparatchik da KGB", encorajado pela "fraqueza" de Barack Obama. Este, supostamente ocupado demais com o seguro-saúde de seus cidadãos, não percebe que "a agressão na Crimeia [...] insufla a audácia em outros agressores, dos nacionalistas chineses aos terroristas da Al-Qaeda e aos teocratas iranianos".9 O que fazer? "Devemos nos rearmar moral e intelectualmente", responde o antigo companheiro de chapa de Sarah Palin, "para impedir que as trevas do mundo de Putin se abatam sobre a humanidade." Discurso que, para denunciar os teocratas, não deixa de abusar do registro teológico
Em Washington e em Bruxelas, num estilo próximo, parece ter havido um acordo para soprar sem parar as brasas da crise ucraniana em vez de apagá-las.
Passando ao largo desses exageros, a impávida Angela Merkel telefona (em russo) para Putin. Os dois fazem mais do que entrar em acordo: eles se compreendem. Suas posições são radicalmente opostas? Eles veem isso como uma oportunidade não de se insultar, mas de dialogar e negociar.
Em Londres, Paris e Washington, contudo, são relidos os romances de espionagem de Tom Clancy. Em Berlim e em Moscou, capitais "frias" ligadas pela economia, pela energia (40% do gás alemão é russo) e pela lembrança do ordálio militar da frente do Leste, os governantes consultam os mapas de uma Mitteleuropa, cujas linhas de transmissão de energia hoje, de fato, apenas eles dominam. As palavras duras da chancelaria em relação a Moscou não impedem de perceber de um lado as razões objetivas do nervosismo de Putin e de outro a realidade de suas capacidades de manobra.
Nisso, Merkel difere de Yanukovich, que não compreendeu grande coisa da psicologia de seu "protetor": "A Rússia deve agir", trovejava o exilado em 28 de fevereiro. "E, conhecendo o caráter de Vladimir Putin, eu me pergunto por que ele está tão reservado e por que mantém o silêncio." O fundo do problema está aí: o presidente ucraniano deposto age e fala sem se munir de informações, sem levar em conta o longo prazo nem se perguntar o que pensam os cidadãos de seu país. Portanto, ele não consegue entender que Putin, cuja marca registrada, sob uma aparência brutal, é saber até onde ir - ao contrário de Yanukovich e dos partidários da extensão infinita da Otan e da União Europeia.
O presidente russo só jogou a carta militar indiretamente, por meio da infiltração dissuasiva, sem uniformes, das tropas russas na Crimeia, combinada às manobras fronteiriças para melhor se locomover depois de sua contraofensiva no território da controvérsia jurídica. Com o referendo de 16 de março de 2014, a questão do separatismo da península é agora um aspecto do direito internacional sobre o qual pesa a sombra jurisprudencial de Kosovo, pecado original que coloca os ocidentais diante de suas próprias contradições.10
Dois pesos, duas medidas
A urgência é medir os equilíbrios geopolíticos de longo prazo para controlar neles "os efeitos de mudança". Em outras palavras, trata-se de concordar em pensar a noção de interação (wechselwirkung) que o estrategista Carl von Clausewitz considerava a marca de todos os duelos lógicos regulados pela força ou pela ameaça de se recorrer a ela. Há na logomaquia ocidental uma recusa assustada das "variáveis instáveis"11 que denota uma prática diplomática hoje reduzida a um estado de espasmo-reflexo. A Rússia julga que há dois pesos e duas medidas nas relações internacionais. A China faz uma análise semelhante e se absteve então do voto no Conselho de Segurança da ONU, em 16 de março, de uma resolução condenando a política russa na Crimeia.
O Afeganistão em 2001, o Iraque em 2003 e a Líbia em 2011 seriam a obra altruísta de potências visionárias da qual só se poderia censurar um desajeitado ardor libertário. Os outros atores, ao contrário, só defenderiam seus interesses ao preço de agressões condenáveis. Para François Hollande, o referendo de 16 de março é parte de uma "pseudoconsulta, pois não está de acordo com o direito interno ucraniano nem com o direito internacional" (declaração de 17 de março). Em 17 de fevereiro de 2008, nove anos depois de uma operação militar decidida sem o aval da ONU, o parlamento albanês votava a independência da província autônoma sérvia de Kosovo, contra a vontade de Belgrado, com o apoio da França e dos Estados Unidos. Rússia e Espanha se recusaram - e ainda se recusam - a reconhecer esse desvio do direito internacional. Exatamente como... a Ucrânia.
Três projetos prioritários esperam os ucranianos: o equilíbrio geopolítico entre a Rússia e a Europa; a igualdade cultural e linguística entre cidadãos do leste e do oeste; e o fim da corrupção das elites. Sejam elas "democratas" ou "pró-russas", elas têm mamado nos mesmos cofres, consultado os mesmos assessores de comunicação.12 A esse preço, apenas, se tornará "intangível" uma integridade territorial que, apesar das afirmações de diplomatas de memória curta, não é hoje mais do que aquela da Sérvia em 1999, da Tchecoslováquia em 1992 ou do Sudão em 2011.
O desafio ucraniano não é externo, mas interno. Como notou o sociólogo Georg Simmel, "a fronteira não é um fato espacial, que implica consequências sociológicas, mas um fato sociológico que se exprime sob forma espacial".13 A questão não é saber se Putin é a reencarnação de Ivã, o Terrível, e sim se as "elites" ucranianas se mostrarão à altura de sua tarefa e saberão se transformar em engenheiros sociais para restabelecer a unidade de um país plural. Nesse dia então, pelo qual devemos ansiar, a Ucrânia merecerá enfim suas fronteiras.

*Olivier Zajec é encarregado de estudos da Companhia Européia e Inteligência Estratégica (Paris).
Ilustração: Agnès Stienne
1   Bernard-Henry Lévy, "L'honneur des Ukrainiens" [A honra dos ucranianos], Le Point, Paris, 27 fev. 2014.
2   Alain Besançon, Sainte Russie [Santa Rússia], De Fallois, Paris, 2014.
3   Steven P. Bucci, Nile Gardiner e Luke Coffey, "Russia, the West, and Ukraine: time for a strategy - not hope" [A Rússia, o Ocidente e a Ucrânia: tempo para uma estratégia - não para esperança], Issue Brief, Washington, n.4159, 4 mar. 2014. Os signatários exigem a retirada de Washington do novo tratado Start, "favorável demais aos russos" e acusado de atrapalhar o desenvolvimento do escudo antimíssil norte-americano.
4 Cf. Stéphane Mund, Orbis Russiarum. Genèse et développement de la représentation du monde "russe" en Occident à la Renaissance[Orbis russiarum. Gênese e desenvolvimento da representação do mundo "russo" no Ocidente no Renascimento], Droz, Genebra, 2003, e Marshall T. Poe, A people born to slavery: Russia in Early Modern European ethnography, 1476-1748[Um povo nascido para a escravidão: a Rússia na etnografia europeia moderna, 1476-1748], Cornell University Press, Ithaca, 2000.
5   A "revolução de veludo" de 1989 conduziu em 1992 à cisão do Estado em duas entidades, sobre uma base etnolinguística.
6   Declaração à agência Interfax, 17 fev. 2014.
7   Durante uma conversa telefônica com o embaixador norte-americano na Ucrânia tornada pública em fevereiro, a subsecretária do departamento de Estado encarregada da Europa exclamou: "Que a União Europeia se f...!".
8   Ler Emmanuel Dreyfus, "Extrema direita ucraniana, entre o nacionalismo e a desordem", Le Monde Diplomatique, mar. 2014.
9   John McCain, "Obama has made America look weak" [Obama fez os Estados Unidos parecer fracos], The New York Times, 14 mar. 2014.
10  Ler Jean-Arnault Dérens, "Indépendance du Kosovo, une bombe à retardement" [Independência do Kosovo, uma bomba de efeito retardado], Le Monde Diplomatique, mar. 2007.
11  Ver os trabalhos de Robert O. Kehoane, de K. Boulding e de A. Wendt sobre a importância das percepções na teoria das relações internacionais.
12  O norte-americano Paul Manafort foi conselheiro de Yanukovich de 2004 a 2013. Antes, ele tinha trabalhado para Ronald Reagan, George W. Bush... e John McCain. Cf. Alexander Burns e Maggie Haberman, "Mystery man: Ukraine's US political fixer" [Homem misterioso: reparador político norte-americano da Ucrânia], Politico, 5 mar. 2014. Disponível em: .
13  Cf. Georg Simmel, "Soziologie des Raumes". In: Jahrbuch für Gesetzgebung, Verwaltung und Volkswirtschaft, XXVII, Leipzig, 1903.
http://www.iranews.com.br/noticia/11993/o-bem-o-mal-e-a-crimeia-a-obsessao-antirussa

sábado, 5 de abril de 2014

Leitura da 4 ª série do núcleo comum: a biografia de Obama retrata brancos como racista ...

(BIN) -  Núcleo Normas Comuns estão ensinando racismo. Como qualquer pai permitir que seus filhos para ser ensinado racismo no sistema público de ensino está além da compreensão. No entanto, aqui é ao vivo em Dupo, Illinios. Como você se sente sobre isso? É esta a verdade? É assim que o novo núcleo Normas Comuns vão criar ainda maior desordem social? Isso pode levar o "Jogo Bonito" sendo praticada por jovens negros em todo o país para um novo patamar? Havia uma abundância de "brancas" as pessoas que votaram em Obama, eu sendo um deles na primeira eleição! Por que os padrões de ensino das Nações Unidas tronco comum ensinar o racismo contra os "brancos" pessoas?
Alunos do quarto ano em  Dupo, Illinois  atribuído a ler uma biografia aprovada Núcleo Comum do presidente Barack Obama está sendo dito que todos os eleitores brancos não eram susceptíveis de votar em um presidente negro, devido ao racismo.
Crianças em Bluffview Fundamental que foram atribuídos a ler o livro, intitulado " Barack Obama " , publicado por Lerner Publications e uma parte do programa "Condes de Leitura" da Scholastic, foram informados na página 40 que, apesar de Obama ser um "bom rapaz", muitos supostamente acreditava que nenhum americano branco iria votar nele em 2008 baseado unicamente na cor de sua pele.

"Mas algumas pessoas disse que os americanos não estavam preparados para tanta mudança. Claro Barack foi um bom companheiro, disseram. Mas os eleitores brancos nunca votariam em um presidente negro ", o livro lê.
O livro, aprovado para crianças a partir dos sete anos de idade, também passa a mencionar especificamente comentários controversos feitos pelo ex-pastor de Obama Jeremiah Wright, além de afirmar que o presidente tem trabalhado para trazer brancos e negros juntos.
Comentários do livro foram levados ao conhecimento do " Moms Against Duncan página do Facebook ", um grupo de pais e activistas de educação oposição ao Secretário de Educação dos EUA, Arne Duncan, que recentemente afirmou que" mães suburbanas brancas "apenas opôs Núcleo Comum porque mostrou que seus filhos não eram tão inteligentes quanto eles pensavam, tentando pintar a reacção de toda a nação contra o currículo como uma questão racial baseado.
"Teria sido possível para ele ser eleito (duas vezes) sem o apoio de um grande número de americanos brancos?" Um membro declarado.
O livro parece seguir o ponto de vista que toda a oposição ao presidente é baseado puramente na raça, que atingiu níveis quase cómicos em seu absurdo. Alguns estão agora mesmo afirmando que a oposição Obamacare é racismo puro , apesar de  55 por cento  do público a ser oposição a seu rolo desastroso como  milhões obter caiu  de seus fornecedores actuais.
O livro levanta ainda mais perguntas sobre o que exactamente as crianças estão sendo ensinadas por meio do Núcleo Comum aprovou currículo, que tem continuado a produzir material imprecisas e altamente questionável.
Apenas no mês passado, os alunos da sexta série em Arkansas foram convidados a  jogar fora duas alterações  no Bill "ultrapassada" de Direitos, causando grande revolta por parte dos pais.
No mês anterior, os alunos em vários estados através de um  Núcleo Comum aprovou livro  não só encontrou interpretações incorrectas da Segunda Emenda, mas também foi ensinado que os americanos que lutaram na Guerra Revolucionária, rotulado como o "mobs americano", foram as mesmas " grupos de guerrilha ", como aqueles que lutaram no Vietname na década de 1960.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Bombas para a paz: NATO assinala aniversário 65 anos de TERRORISMO.


AFP Photo / Força Aérea dos EUA
AFP Photo / Força Aérea dos EUA
NATO foi apontado como um corpo pós-Segunda Guerra Mundial de segurança coletiva, embora poucos no lado errado de suas campanhas de bombardeio senti mais seguro para ele.Aqui estão algumas razões pelas quais 65 anos de NATO não fizeram do mundo um lugar melhor.

NATO foi fundada como uma força da Segunda Guerra Mundial post "para manter os americanos dentro, os russos fora e os alemães para baixo".

AFP Photo / Georges Gobet
AFP Photo / Georges Gobet

Mas, por mais de 40 anos, a aliança mal fez um pio, envolvendo-se em sua primeira guerra quente após a sua rival Guerra Fria já tinha saído fase da história.

Uma mulher servo-bósnio faz o seu caminho entre os veículos de um comboio das tropas dos EUA do forcce imposição da paz da OTAN (IFOR) em uma estrada de terra perto Pelagicevo em uma área sérvia de capital aberto do norte da Bósnia Posavina corredor 2 de janeiro de 1996. (Foto: AFP / Pascal Guyot)
Uma mulher servo-bósnio faz o seu caminho entre os veículos de um comboio das tropas dos EUA do forcce imposição da paz da OTAN (IFOR) em uma estrada de terra perto Pelagicevo em uma área sérvia de capital aberto do norte da Bósnia Posavina corredor 2 de janeiro de 1996. (Foto: AFP / Pascal Guyot)

Na Bósnia, a OTAN tem a aprovação do Conselho de Segurança a cada passo do caminho de 1992-1996, como configurar zonas de exclusão aérea para proteger "áreas de segurança" e as forças de paz da ONU no terreno, como facções em guerra rasgou a ex-Jugoslávia distante.

AFP Photo
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Em 28 de Fevereiro de 1994, a NATO envolvidos nas primeiras operações de combate na sua história, quando seus combatentes derrubaram quatro caças-bombardeiros sérvios bósnios a realização de uma missão de bombardeio, em violação da zona de exclusão aérea.

EUA F-16 Fighting Falcon decola de Aviano base aérea 09 de fevereiro para a operação da OTAN "Deny Flight" sobre a Bósnia. (Reuters)
EUA F-16 Fighting Falcon decola de Aviano base aérea 09 de fevereiro para a operação da OTAN "Deny Flight" sobre a Bósnia. (Reuters)

Eles também montou um bloqueio naval no Mar Adriático para conter a onda de armas e equipamento militar que flui para a ex-Iugoslávia, porém, foi uma série de ataques aéreos conhecidos como Dead Eye e Força Deliberada que trouxe os sérvios à mesa de negociações.

Ordnancemen aviação dos EUA caminhar ao lado de três F/A-18 Hornet no porta-aviões USS Enterprise no Mar Adriático 22 de janeiro de 1999. (Reuters)
Ordnancemen aviação dos EUA caminhar ao lado de três F/A-18 Hornet no porta-aviões USS Enterprise no Mar Adriático 22 de janeiro de 1999. (Reuters)

Desde então, é chegado, como devemos colocar isso, maior, como um pedaço de um monte maior.

Reuters / Arben Celi
Reuters / Arben Celi

Quando a OTAN começou de forma agressiva de expansão, em 1999, a aliança jogou mandatos da ONU para fora da janela quando começaram uma campanha de bombardeio de 78 dias da República Federal da Jugoslávia, após negociações supostamente "quebrou".

As pessoas viajam no bonde que passam um prédio destruído da antiga sede militares federais em Belgrado 24 março de 2009. (Reuters / Marko Djurica)
As pessoas viajam no bonde que passam um prédio destruído da antiga sede militares federais em Belgrado 24 março de 2009. (Reuters / Marko Djurica)

É relatado que até 2.000 civis jugoslavos foram mortos nos ataques aéreos da OTAN.

Uma mulher albanesa do Kosovo anda em 22 de marco de 2014 antigo quartel do exército jugoslavo passado, perto da cidade de Mitrovica, que foram destruídos durante a campanha aérea da OTAN contra a Sérvia 1999. (AFP Photo / Armend Nimani)
Uma mulher albanesa do Kosovo anda em 22 de marco de 2014 antigo quartel do exército jugoslavo passado, perto da cidade de Mitrovica, que foram destruídos durante a campanha aérea da OTAN contra a Sérvia 1999. (AFP Photo / Armend Nimani)

A Embaixada da China em Belgrado, também não fez muito bem justo.

Um trabalhador opera um trator durante a demolição da antiga embaixada chinesa em Belgrado, 10 de novembro de 2010. (Reuters / Marko Djurica)
Um trabalhador opera um trator durante a demolição da antiga embaixada chinesa em Belgrado, 10 de novembro de 2010. (Reuters / Marko Djurica)

"Há sempre um custo para derrotar um mal. Ela nunca vem de graça, infelizmente. Mas o custo do fracasso em derrotar um grande mal é muito maior ", disse o porta-voz da OTAN Jamie Shea disse na época.

Um menino kosovar joga pedras em uma cratera inundada de bomba lançada durante ataques da Otan contra a Iugoslávia 01 de julho de 1999 em uma estrada entre Malisevo e Pristina, Kosovo sudoeste. (AFP Photo / Jean-Philippe Ksiazek)
Um menino kosovar joga pedras em uma cratera inundada de bomba lançada durante ataques da Otan contra a Iugoslávia 01 de julho de 1999 em uma estrada entre Malisevo e Pristina, Kosovo sudoeste. (AFP Photo / Jean-Philippe Ksiazek)

Dois anos depois, a OTAN evocado o artigo 5 do seu tratado exigindo a aliança para vir em auxílio de qualquer Estado membro sujeita a um ataque armado pela primeira vez em mais de meio século depois dos ataques de 11/9.

Este 11 de setembro de 2001 foto de arquivo mostra muita fumaça após a primeira das duas torres do World Trade Center desmorona em Nova York. (AFP Photo / Henny Ray Abrams)
Este 11 de setembro de 2001 foto de arquivo mostra muita fumaça após a primeira das duas torres do World Trade Center desmorona em Nova York. (AFP Photo / Henny Ray Abrams)

A NATO levou-International Security Assistance Force (ISAF) foi encarregado pela primeira vez com garantia de Cabul, embora seu mandato foi posteriormente expandido em todo o país.

As tropas da Otan chegam ao local de um ataque suicida com carro-bomba em Cabul, 10 de fevereiro de 2014. (Reuters / Omar Sobhani)
As tropas da Otan chegam ao local de um ataque suicida com carro-bomba em Cabul, 10 de fevereiro de 2014. (Reuters / Omar Sobhani)

E como sempre, quando as bombas começaram a cair, o custo de derrotar o mal era uma OTAN estava disposto a pagar, daí a duas dezenas de soldados paquistaneses mortos durante um ataque aéreo errante, na fronteira entre o Paquistão eo Afeganistão, em novembro de 2011.

A fumaça se elevava, aparentemente depois de uma transfronteiriça ataque aéreo da OTAN em postos de fronteira paquistaneses em uma montanha no distrito tribal de Mohmand, em 26 de novembro de 2011. (AFP Photo / ISPR)
A fumaça se elevava, aparentemente depois de uma transfronteiriça ataque aéreo da OTAN em postos de fronteira paquistaneses em uma montanha no distrito tribal de Mohmand, em 26 de novembro de 2011. (AFP Photo / ISPR)

Ou 18 civis mortos - metade delas crianças - durante um ataque aéreo da coalizão em uma província do leste do Afeganistão, em junho do ano seguinte.

Aldeões afegãos ficar em uma casa que foi atingida por um ataque aéreo da NATO na vila Sajawand na província de Logar, ao sul de Cabul, em 6 de junho de 2012. (AFP Photo / Sabawoon Amarkhil)
Aldeões afegãos ficar em uma casa que foi atingida por um ataque aéreo da NATO na vila Sajawand na província de Logar, ao sul de Cabul, em 6 de junho de 2012. (AFP Photo / Sabawoon Amarkhil)

Mas desculpas são difíceis de encontrar, como as vitórias são amplamente celebrado, como vítimas civis são riscado até "circunstâncias lamentáveis".

Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. (Reuters / Yves Herman)
Secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. (Reuters / Yves Herman)

E para as dezenas de civis "não confirmadas" mortos durante 2011 campanha de bombardeios da OTAN na Líbia, ou os combatentes rebeldes tomadas para baixo em ataques Friendly Fire, a OTAN repete o mantra eterno ouvido toda vez que ele tenta bombardear o seu caminho para a paz: "danos colaterais . "

Um homem está sobre os restos de uma escola e mesquita bombardeada pelas forças da OTAN de acordo com autoridades líbias em uma vila nos arredores de Zlitan, 160 km (99 milhas) a leste de Trípoli, 25 de julho de 2011. (Reuters / Caren Firouz)
Um homem está sobre os restos de uma escola e mesquita bombardeada pelas forças da OTAN de acordo com autoridades líbias em uma vila nos arredores de Zlitan, 160 km (99 milhas) a leste de Trípoli, 25 de julho de 2011. (Reuters / Caren Firouz)


quarta-feira, 2 de abril de 2014

A Marinha russa colocou em serviço marítimo Liner ICBM concebido pelo Estado Missile Centro Makeyev com sede em Miass, região de Chelyabinsk, uma fonte do sector de defesa russo disse.

Marinha russa coloca em serviço ICBM Liner - fonte

Marinha russa coloca em serviço ICBM Liner - fonte

"O sistema ICBM Liner foi colocado em serviço no início deste ano. Estes mísseis será implantado em submarinos nucleares estratégicos potência do Projeto 667BDRM", acrescentou ele, informa a Interfax.

De acordo com fontes abertas, ICBM Liner pode transportar uma ogiva multivariada, em contraste com o seu antecessor, ICBM Sineva. A ogiva Sineva é composto por quatro unidades, e ICBM Liner pode levar tanto ogivas dez unidades de pequeno porte com capacidade de penetração através da defesa de mísseis ou oito unidades da mesma classe, mas com uma maior capacidade de penetração de defesa de mísseis ou quatro unidades de tamanho médio com mísseis capacidades de penetração de defesa.
ICBM Liner foi sucesso testar demitido em 20 de maio e 29 de setembro de 2012. ICBM Sineva e forro, será possível estender o período de funcionamento do transporte de mísseis submarinos do Projeto 667BDRM até 2030.
Alguns especialistas apontam que não seria muito bem em chamar ICBM Liner um novo míssil."Na verdade, este é o mesmo Sineva, mas com um diferente, melhor ogiva", disse um analista.Ele lembrou que Liner foi o nome do projeto de uma nova ogiva, em vez de um míssil. "Esta teoria é apoiada com o número insuficiente de lançamentos de teste do 'novo' míssil, que foi testado como Sineva há muito tempo, ea indicação semelhante de ambos os mísseis R-29RMU2 para Sineva e R-29RMU2".
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