A nova ordem Mundial. O que Hitler queria fazer na Europa, os EUA e a União Europeia querem fazer no Mundo.
ALGUÉM DUVIDA QUE A NOVA ORDEM MUNDIAL É MAIS DETERMINANTE QUE O NOSSO GOVERNO NO RUMO DA VIDA DOS PORTUGUESES?
Últimamente temos visto alguns laivos de oposição a esta NWO por parte de Trump, Bolsonaro e Putin, acredito que por mera oportunidade política.
Eu, pessoalmente, não votaria em nenhum deles, como não votaria em qualquer outro usurpador da democracia, não aceito sequer que alguém se candidate a representar minha vontade.
Uma ordem mundial diz respeito às configurações gerais das hierarquias de poder existentes entre os países do mundo "ver imagem"
Dessa forma, as ordens mundiais modificam-se a cada oscilação em seu contexto histórico. Portanto, ao falar de uma nova ordem mundial, estamos nos referindo ao atual contexto das relações políticas e econômicas internacionais de poder.
A REPRESENTAÇÃO POLÌTICA de cada povo ou comunidade é agora assegurada por instituições não governamentais à escala mundial.
Estes organismos são instituições não eleitas democrátimente. Tais como a ONU, FMI,, PARLAMENTO EUROPEU. em suma, a NWO nada mais é que um governo à escala global sujeito aos demandos das multinacionais e dos banqueiros que se organizam no topo pela vontade do grupo BILDERBERG.
É isso que queres para a tua vida?
Se cultivares a disposição para continuares a ler, não só vais entender o pântano corrupto em que a ordem política mundial está mergulhada como vais entender que existem alternativa.
Numa democracia digna desse nome, o poder de decidir as questões comunais ou nacionais pertence ao povo. Se não ocorrer essa situação, não é democracia. Decisões provenientes de apenas um individuo ou de um grupo podem ser qualquer coisa menos democracia. Eleições e relativa liberdade de expressão e de imprensa não são atributos determinantes da democracia, as mesmas, podem existir em ditaduras ou oligarquias moderadas, existiam eleições por cá antes de 74, existem na China, Cuba, Irão, EUA e por todos os regimes de falsa representação política.
O que devemos ter em conta é se os cidadãos, especialmente todos os que são comuns (despidos de autoridade e chefias públicas), podem opinar, discutir e resolver os assuntos que dizem respeito ao seu destino e ao comportamento social. De certo que o que fundamenta um regime democrático é quando se verifica que, simultaneamente, o povo:
- efectivamente exerce o poder; e
- efectivamente exerce o controlo sobre o poder.
O poder de hoje! O regime de representação política tem uma estrutura falsa de representação, não podendo arvorar-se como uma democracia porque:
- o poder de decisão é exercido pelos políticos profissionais sem a participação do povo;
- o controlo dos poderes é exercido corporativamente pelos próprios detentores dos poderes, sem a participação do povo.
Nas democracia "falsas" representativas os cidadãos sõ conduzidos a cada 4 anos a assinar um cheque em branco em favor dos políticos profissionais, que o usam da forma que bem lhes convier, desde que atendendo aos seus interesses políticos e pessoais; o resto ou o que sobra é qualquer coisa...
Após as eleições, quando tomam posse dos mandatos, sentem-se como se estivessem recebendo uma espécie de -condão mágico-, com o qual podem fazer o possível e o impossível à revelia dos cidadãos.
O poder, portanto, fica nas mãos de um grupo praticamente alheio aos cidadãos. Os cidadãos comuns ficam totalmente apassiveis, somente assistindo a alguns procedimentos parlamentares, sem poderem opinar e decidir, ficam impotentes, mesmo que estes "deputados" possam vir a aprovar propostas contrárias aos seus anseios ou que se utilizem de facilidades e recursos dos contribuintes em seu benefício.
Deste modo; os cidadãos são alienados e a sociedade é gerida, manipulada, feita e desfeita pelo comando de políticos profissionais "corruptos", magistrados e altos funcionários. Os parlamentares passam, inclusive, a gozar de um status acima dos cidadãos comuns. São coroados com uma série de peculiaridades que os diferenciam dos demais cidadãos - livre trânsito, imunidades, direitos ilimitados na determinação dos destinos colectivos, atendimentos especiais, remunerações milionárias, etc. Não podem ser julgados por tribunais populares-comuns, O povo não lhes tocam. Fruem de regalias e privilégios às expensas do cidadão comum.
Se compararmos os políticos nas democracias representativas aos membros da aristocracia do século XVIII na Europa, não seria muito exagero se disséssemos que, guardadas as devidas proporções, a diferença estaria mais nos trajes actuais e inovações electrónicas, porque até na comemorações festivas à custa do povo eles se deleitam de igual forma, um pouco do que faziam os nobres em qualquer corte europeia da altura.
Pelo mundo fora, os países de regime de representação política, em geral, não passam de oligarquias republicanas moderadas, com eleições e relativa liberdade de expressão; outras nações com esse mesmo regime de representação são, na realidade, teocracias absolutas, como é o caso de alguns países do Médio Oriente e Ásia, e algumas são ditaduras moderadas. Não têm nada a ver com democracia. Quando os políticos falam em participação do povo é no sentido de o comprometer e de o levar à aceitação subjugada de uma maioria parlamentar de 230 gandulos, no caso de Portugal.
No actual modelo, as ideologias e posições políticas são apenas a fachada, a camada visível, atingindo hoje a manipulação do povo de tal forma e grau de refinamento que se produzem eleições em que todos os candidatos-partidos são patrocinados pelos mesmos interesses, e a disputa não passa de uma mera simulação. Recordo aqui que Ricardo salgado "BES" financiou festas e campanhas do pcp.
CAPITULO; o poder Judicial, Legislativo e Executivo.
Controle dos poderes "Judicial, Legislativo-e Executivo"; a democracia representativa não garante aos cidadãos comuns meios de reprimir actos irregulares dos detentores dos poderes nas esferas legislativa, executiva e judiciária. O poder legislativo e judiciário não tem qualquer controle externo a eles mesmo. Eles mesmo se julgam, o que praticamente não surte qualquer efeito prático, a não ser em casos de ínfima importância; geralmente os seus processos internos atendem aos seus interesses corporativos.
O poder Executivo teoricamente deveria sofrer controle do poder Legislativo e do Ministério Público. em alguns casos até ocorre alguma acção, mas ela é repleta de carácter mais político do que moral e ético. Quando ocorre um controle e uma punição (impeachment), essas acções são consideradas grandes execuções ou, talvez, as únicas excepções. Não é regra normal. Se a maioria dos membros do poder Legislativo "Parlamentares-deputados "for do mesmo partido, não haverá nenhum controle, muito menos punição (Sócrates versus BPN).
Já o Ministério público, é uma entidade aristocrática, nada democrática. a nomeação da sua chefia máxima provém da indicação de partidos-parlamentares e pessoais da chefia do Executivo. Os seus membros dispõem de requisitos "subserviência ao poder político, filiação, amizade, etc." que são inimigos mortais da democracia:
- nomeação dos cargos máximos por indicação do chefe do governo "Executivo";
- vitalidade das funções;
- autocontrole das suas funções;
- julgamento dos seus actos irregulares em causa própria, efectuados por eles mesmo;
Ora, um órgão desta natureza não pode desempenhar uma missão em defesa dos cidadãos comuns. Não são escolhidos, seriados, controlados nem julgados pelos cidadãos e ainda se perpetuam nos cargos, e muitos deles, muito para além da idade de reforma, até que a natureza da velhice o impeça.
Podem os defensores do actual sistema alegar que a democracia participativa também dispõe de leis que punem os detentores dos poderes por vontade dos cidadãos. Todavia, nesse regime "actual" os cidadãos comuns não participam do processo nem do julgamento e, assim, tudo fica no papel e as coisas são resolvidas corporativamente, uma vez que os cidadãos comuns estão com os seus direitos alienados "representação política" em favor dos políticos profissionais e dos magistrados (juízes e procuradores).
Exemplo disso é o artigo 52.º da Constituição portuguesa que estabelece que qualquer cidadão é parte legitima para propor acção popular que vise anular acto lesivo ao património público ou de entidade em que o estado participe, nomeadamente!
Artigo 52.º da Constituição
3. É conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para:
a) Promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infracções contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e do património cultural;
"Aqui limita-se logo o direito de acção popular por carecer de lei que não existe, e ou não especificar quais são as acções que os cidadãos podem interpor no que concerne à qualidade de vida".
b) Assegurar a defesa dos bens do Estado, das regiões autónomas e das autarquias locais.
A verdade, é que a Lei para regular o poder de acção popular nunca saiu do papel, da mera promessa constitucional, a não ser no caso das petições-referendos com os resultados que todos conhecemos, em que são sempre os políticos profissionais que decidem... puro embuste, miragem, enganos, uma forma de usurpar a soberania popular com meras promessas e ilusionismos.
Mesmo que houvessem ferramentas para interpormos uma acção popular... Mas quem fará o processo andar e o julgará viável?
- são os juízes e desembargadores, procuradores e representantes da Republica, em suma, os altos magistrados da nação com cargos vitalícios e independentes da vontade dos cidadãos. Evidentemente, o direito do cidadão comum em interpor acção contra o estado, é uma falácia e não prosperará; trata-se, na verdade, de um direito figurativo "um andor" para amaciar ou, talvez mesmo, enganar os cidadãos; a representação-acção popular do cidadão comum morre totalmente a poucos passos do seu início, assim acontece com as petições que, algumas, ainda conseguem caminhar até ao plenário da AR, por aproveitamento político, para aí morrerem sem honra nem fé. Mais, esse direito, no fundo, transforma-se numa armadilha para o próprio cidadão; aquele que se aventura a se expor por meio de uma acção popular "denuncia" contra actos lesivos praticados pelos detentores dos poderes, oferece, na prática, o corpo ao manifesto, torna-se num saco de pancada, uma vez que os donos do executivo "disto tudo" e ou do poder judiciário podem destruir-lhe a vida, económica, financeira e profissional por meio de perseguições diversas ou até mesmo de julgamentos desfavoráveis. Em Portugal, na função publica ou comes e calas ou vais a um psiquiatra, ousares denuncia-los é destruíres a tua vida.
Vamos agora fazer uma breve introdução expor como é exercido e fiscalizado o poder legislativo e executivo numa democracia directa, pura ou participativa.
Na Antiguidade, na quase totalidade das democracias participativas, o controle e a punição dos prevaricadores "executivo e judicial" era exercida directamente pelos cidadãos em assembleia. Noutras sociedade o controlo dos cidadãos em exercício nos cargos executivos e judiciário era exercido por uma comissão directamente eleita pelos cidadãos comuns para períodos curtos de mandatos.
Esparta, por exemplo, tinha um dispositivo de democracia participativa pelo qual controlava e punia os detentores dos poderes executivo e judicial. Os cidadãos elegiam directamente e anualmente cinco pessoas, denominadas éforos, que podiam tudo controlar e punir, inclusive o rei e os oligarcas da Gerúsia (Gerúsia (em grego antigo: γερουσία gerousia, "senado") era um conselho de anciãos da Grécia Antiga em especial de Esparta. A gerúsia espartana arcaica e clássica compreendia 28 membros ou gerontes, com idade acima de 60 anos, originados de famílias que lideravam, juntamente com os reis. A gerúsia dividia o poder com a mais alta corte e tinha poder de julgar os próprios reis, o prestígio que seus integrantes gozavam lhes conferia um grande poder não oficial.
Além de funcionarem como tribunais supremos, a gerúsia tinha funções administrativas, seus membros também preparavam as propostas a serem apresentadas à Assembleia.
Suas funções eram legislativas e se encarregava de preparar os projectos que deviam ser submetidos à aprovação da Apela (assembleia popular). A Gerúsia tinha o controle da constituição de Esparta. Os reis que fossem acusados pelos éforos seriam julgados na Gerúsia.)
Na República Romana, havia também um dispositivo da democracia participativa. Os cidadãos elegiam directamente e anualmente dois tribunos que podiam controlar e punir os detentores dos poderes e pedir modificações sociais e políticas em favor dos cidadãos.
As Repúblicas da Lombardia (Itália), no século XIII e XIV, dispunham também de mecanismo semelhante para controlar e punir os detentores do poder. Eles elegiam algumas pessoas para essa missão, que denominavam "capitães do povo".
A democracia Pura-participativa ou directa prevê um comité com a finalidade de investigar e controlar os poderes Executivo, Legislativo e Judicial, com competência para processar responsáveis por medidas e actos que prejudiquem directa ou indirectamente a sociedade e os cidadãos, podendo promover a substituição, admissão ou demissão de órgão públicos. este comité é composto por cidadãos comuns, auto-habilitados e sorteados, com mandato de, no máximo, três anos, sem renovação. O comité tem à sua disposição pessoal técnico e empresas particulares de auditoria.
Paralelamente, deve haver um portal para avaliação do serviço publico e da burocracia, que ajudará a tarefa do mencionado comité. Neste portal, os cidadãos manifestam-se sobre o desempenho e a burocracia dos serviços públicos.
Enfim, em poucas palavras, podemos sintetizar uma comparação entre o regime de representação política e a democracia pura, analisando dois poderes da sociedade.
Vamos primeiro ao regime de representação política.
Em Portugal, o magistrado maior da nação é indicado pelo governo-poder executivo "poder político" e nomeado pelo presidente da República, pelo que passa a dever respeito, a quem o elevou a tal posição. Se por sua vez cometer comportamento ou actos irregulares, se for a julgamento, será pelos seus pares, como consequência, temos:
- Fica complicado concebê-lo livre para julgar assuntos nacionais sob questionamento, quando estes são concertantes aos interesses de quem o indicou e nomeou, governo e presidente da República bem como ao seu partido político e seus deputados "casos! ainda recentemente foi um magistrado, chefe das secretas apagar ficheiros em computadores- escândalo dos vistos gold"...
- O clima tende, assim, a ser de suavidade para determinar investigações e punições, logo, cria-se a possibilidade de ocorrências de actos injustos e prejudiciais à sociedade, como cerceamentos e sonegação à liberdade de imprensa (censura) e profusão de notícias para confundir e explorar os sentimentos em detrimento da razão, dum ambiente esclarecedor, da circulação de livros isentos de propagando, da equidade social, fazem-se de imediato e em catadupa um conjunto de notícias e fingimentos que logo levam à soltura de suspeitos em corrupção, com benefícios e impunidades de que são alvo, E os cidadãos nada têm a ver com isso, assistem impávidos e serenos aos desmandos de quem tudo pode "donos disto tudo".
Parlamentar
Se o parlamentar comete actos irregulares e se por acaso for a julgamento, sê-lo-à pelos seus pares "Vou pedir ao relvas que me arranje uma licenciatura".
- Se os parceiros dispõem do mesmo carácter, interesse, vínculo, ambição e vícios, dificilmente sofrerá processo, mas se vier a ser processado, a possibilidade de ser punido com destituição e reparação dos danos é remota " Submarinos, bpn, Sócrates, Relvas, etc, muitos os casos, são tantos que já perdemos a capacidade de não esquecê-los". Pesem os gigantescos escândalos ocorridos até hoje, e vejam os casos a citar, em que realmente os detentores do poder executivo e legislativo foram castigados. O caso em que está envolvido o ex Primeiro Ministro talvez o que mais colocará a nu esta falsa democracia, os milhões que dizem ter roubado nunca voltarão aos cofres públicos e muito provavelmente nem condenado será e se o for será menormente castigado que aquele cidadão que teve de largar a casa onde vivia e ir morar na rua por não ter conseguido honrar os compromissos com o banco. este sistema castiga erradamente, castiga com mais severidade as dívidas-trabalhador que o ladrão-criminoso. Em suma, quantos casos conheces de deputados que tenham perdido os mandatos, indemnizando o estado.... devolvessem o que roubaram e tenham efectivamente sido condenados a pena de prisão efectiva? "Ressalvo, Sócrates não era deputado, era apenas ex"
Vamos agora, por oposição:
Democracia Participativa-pura-directa
- A obtenção do cargo mais elevado na magistratura, deve-se à aplicação dos sistemas de concurso, auto-habilitação e sorteio, logo o eleito-escolhido, deve o seu cargo apenas à sociedade e aos seus méritos pessoais. Se comete actos ou julgamentos prejudiciais à comunidade, será fiscalizado por um comité, cuja composição é sorteada entre os cidadãos, como consequência temos:
- Concebe o seu cargo como uma missão recebida da sociedade, tanto quanto qualquer outro o poderia ter recebido, e alcançou tal cargo por uma circunstância de sorte.
- Está livre para julgar qualquer assunto de interesse nacional que estiver sob questionamento judicial.
- Será sempre cuidadoso com os seus actos e julgamentos, já que sabe que o povo "comité" o fiscaliza, podendo destituí-lo e puni-lo.
Legislador e Comité Nacional.
Todos os actos são fiscalizados directamente pelo povo, o qual constitui periodicamente um comité com cidadãos sorteados para controlar e punir qualquer deslize. A existência do mandato decorre de sorteio efectuado pela sociedade com o propósito de contribuir para o bem-estar de todos os cidadãos. De forma que deve o seu cargo totalmente à comunidade. Como consequências, temos:
- Exerce o cargo sabendo que este surgiu por simples outorga da própria sociedade e que, ao termino do mandato, voltará a ser um cidadão comum como o era.
- Sabendo que o povo o fiscaliza (Comité) directamente e com poder para julga-lo, preocupa-se em evitar qualquer acto que possa prejudicar os cidadãos ou beneficiar a si ou outros.
- Sabendo que retornará a ser um cidadão comum no fim do mandato, esmera-se por não aprovar regras e medidas que prejudiquem a comunidade-cidadãos.
- Democracia em que se empregam sistema específicos (auto-habilitação, sorteio, graduação e concurso) e, especialmente o SHP - Sistema de Habilitação e Pontuação -, para que o povo possa efectivamente exercer e controlar o poder.
- Um governo em que o povo efectivamente se auto-governa directamente sem falsos intermediários.
- Uma forma de governo em que o povo participa exclusivamente. como um todo, das aprovações e composições do poder decisório da sociedade. Trata-se de uma instituição em que qualquer cidadão terá possibilidade e condições iguais a qualquer outro para opinar frente à nação; que possa ser membro do poder para decidir; e que possa indicar alguém como parte-povo para a sua composição.
- É o sistema de controle político e social em que a vontade e a opinião de cada indivíduo entram na determinação da conduta da sociedade.
Portanto, democracia pura, participativa ou directa pode ser denominada aquela em que o povo se auto-governa e participa directamente, ou por partes, nas deliberações do poder decisório. De modo que a democracia participativa é uma forma de democracia pura ou directa. Desta forma, regimes monárquicos, oligárquicos e de representação política são formas de usurpação da soberania e da vontade popular, por tal são regimes adversos à democracia Participativa.
Nas democracias representativas, não podemos visualizar o processo de democracia participativa, porque o povo tem a sua soberania totalmente alienada e somente os políticos profissionais comando o destino do país. Outros exemplos de democracia pura são aqueles em que uma parcela sorteada da população decide, por um certo tempo, sobre questões nacionais. Falamos de democracia pura, não em termos de virtude, mas porque entre o poder e o povo não existem intermediários, o espaço está limpo, puro.
A democracia participativa-directa tem um significado de pura desde que processos políticos, sociais e económicos permitam ao povo agir directamente, englobando todos os cidadãos ou partes do povo, por prazos determinados e não longos, nas decisões da nação.
Abstenção é r-evolução, dia 4 de Outubro vamos parafrasear Fernando Pessoa " O homem sonha e a obra nasce", pois, é hora dos homens sonharem e dos corruptos devolverem o que roubaram.
CAPITULO; Democracia semi-directa ou meio democracia
Sabias que na Suíça a representação política de estrutura idêntica "base" a Portugal impede o aperfeiçoamento e evolução da sua democracia semi-directa! Tento explicar a seguir.
Na Suíça procurou-se apresentar um avanço na soberania popular concedendo-se o direito de iniciativa aos cidadãos.Todavia, o sistema é sensivelmente prejudicado pela apropriação das estruturas democráticas pela dita democracia representativa, pela representação política, já que esta, com os seus fundamentos de uma fictícia representação nas mãos de políticos profissionais e da instituição dos partidos políticos, traz ao regime helvético os conhecidos vícios, próprios, desse tipo de organização "sistema representativo", tal como sucede noutros países com sistema parlamentares "representação política".
"Em Portugal também existe o direito de petição para a realização de referendos, de iniciativa popular, no entanto estas iniciativas, até hoje, nunca sobreviveram à vontade partidária". Por exemplo, o direito de iniciativa requer a assinatura de 100.000 cidadãos.
Quanto ao referendo sabre projectos aprovados no Congresso, há a necessidade de 50.000 assinaturas. Em principio, já se formaliza um esquema para a actuação de minorias. Mas há mais, ora vejam: depois, os cidadãos não participam desse processo, o que foge a um procedimento democrático. Somente são competentes a inicia-lo os partidos políticos, os sindicatos e associações empresariais. A colecta não abrange todos nem é permitida aos cidadãos. Os cidadãos comuns são, assim, excluídos e somente os dirigentes políticos, sindicalistas e industriais têm esse direito assegurado, os quais certamente pugnarão e acautelarão os seus interesses particulares, que podem ser antagónicos aos dos cidadãos em geral.
A iniciativa, é, logicamente, uma acção de uma minoria organizada e poderosa, jamais um acto democrático dos cidadãos, a quem somente lhes e dada a oportunidade de dizer sim ou não sobre um assunto escolhido, divulgado e propagado por uma corrente estranha ou alheia à vontade do cidadão comum.
"Uma democracia participativa "pura ou directa" pauta-se pela ausência de qualquer tipo de marketing ou propaganda, embora todos os actos sejam revestidos de ampla publicidade."
Para piorar a história, o procedimento para colecta das assinaturas é antidemocrático, vista a necessidade de grandes recursos económicos para a sua realização, dependendo exclusivamente de fortes grupos económicos com possibilidades de cumpri-lo. Pagam-se pessoas para colherem as assinaturas. Esse processo viabiliza a corrupção e depõe contra os princípios da democracia, pois cada colector, por sua vez, pode propinar indivíduos para obter assinaturas fáceis e descomprometidas. Corre em paralelo também a propaganda. Esta, além de demandar volumosos investimentos, é, por natureza, contraria a qualquer ambiente democrático. Estima-se que a operação do direito de iniciativa nesses padrões não sai por menos de 500.000 francos suíços, e um referendo por 200.000.
Uma verdadeira fortuna para um cidadão comum, que não teria nem sequer tempo nem meios disponíveis para enfrentar esse procedimento, se tivesse de agir como cidadão livremente isolado de organizações. Pelo simples facto de uma minoria ou grupo conduzir uma campanha nesse sentido, já se percebe a mácula de algo em termos contrários à democracia.
Consequentemente, os propósitos de democracia almejados pelos suíços necessitam de um aperfeiçoamento em matéria de colecta, selecção e decisão dos assuntos, entre os quais, a eliminação de ferramentas e estruturas oriundas da representação política.
CAPITULO; Leis, Deputados e os Sindicatos.
As Leis, os deputados e os sindicatos; o povo acha que as leis são trabalhadas pelos parlamentares-deputados e redigidas por eles mesmo. Mas nem isso fazem. Eles dispõem de um exército de juristas, advogados e técnicos, pagos pelo povo para elaborarem os textos legais-leis. Limitam-se, simplesmente, a mandar esses batalhões de juristas fazer as leis que desejam e como desejam.
Até os pareceres são obtidos de juristas famosos, da forma como querem, pagos pelo erário público, para assim justificarem brechas encontradas na Constituição com o único propósito de os favorecerem. Quando em plenário - Assembleia da Republica, apenas ouvem os discursos, pelo tempo que querem, e votam sim ou não sobre os projectos do Executivo-governo e dos seus pares. Gastam mais tempo com outras coisas:
- reuniõezinhas em luxuosos restaurantes com despesas pagas pelos contribuintes para em conluio com os colegas, inclusive oposição e lideres sindicais, planearem mais enriquecimento e mordomias, ou acordinhos-panelinhas políticas para obterem alguma vantagem pessoal, tal como o de colocações de afilhados em cargos ministeriais e nas empresas estatais, ou para si mesmo quando abandonarem o parlamento e findarem o mandato para que foram eleitos.
- os assuntos que mais os preocupam referem-se à composição de comissões parlamentares, como a do Orçamento, ou sobre a formação da comissão de ética e outras que têm o poder de conduzir um projecto lei com maior brevidade, quase sempre com benefícios pessoais aos parlamentares.
- outros, se não estão nesses afazeres, servem-se de um conjuntos de mordomias no exterior de Portugal para onde viajam e gastam às expensas dos impostos que todos pagamos.
- Na época das realezas europeias, a nobreza dividia-se entre a caça, o carteado "casinos modernos", as festas, as visitas à corte para melhoria das subvenções que recebiam dos reis, todavia pagas pelo povo, e os almoços ajantarados;
-por sinal, um desses almoços, na véspera da Revolução Francesa, durou nada menos que 40 dias. Agora os nossos actuais nobres não chegam a tanto, porém, os seus almoços-arranjinhos por conta do povo são diários e demorados.
Os que estão como donos "lideres" dos sindicatos regalam-se em proporções semelhantes. Ficam anos como presidentes desses órgãos e ainda conseguem fáceis renovações, muitos por força da sua área de actuação na função publica, progridem na carreira sem nunca terem trabalhado, ganham exacerbados vencimentos e subvenções à custa do erário publico... existem sindicalistas em Portugal que contam com mais de 20 anos de carreira como professores e outras profissões, e nunca deram uma única aula, nada mais fazem que não seja viverem às expensas do povo e passarem a vida a trair a classe que dizem representar.
Tal como a nobreza europeia do século XVIII, os sindicatos não pagam impostos, pelo contrário, recebem volumosos recursos tirados obrigatoriamente dos trabalhadores. Mas ainda pior:
- não obstante os sindicatos terem o privilégio de abocanhar dinheiro público, na forma de tributo, não podem ser controlados pelo povo nem por tribunais do governo. As quotizações sindicais, ao contrário do arvorado pelo bate boca, não são pagas pelo sindicalizado e sim subtraídas ao erário público em sede de IRS. Exemplifico a seguir:
Dois trabalhadores que apresentem igual declaração de IRS e por conseguinte em iguais circunstâncias, em que um seja sindicalizado e o outro não, feita a declaração de irs;
a) o trabalhador sindicalizado será totalmente reembolsado em sede de IRS do valor que despendeu ao longo do ano até 1,5% sobre a sua remuneração, ou seja, um trabalhado que ganhe 1.000 euros será 100% reembolsado da quotização sindical até 15 euros mensais, pelo que este trabalhador sindicalizado não despendeu qualquer esforço no pagamento da quota sindical, as mesma foi 100% reembolsada, portanto paga por todos nós.
b) o trabalhado não sindicalizado não pagou quota pelo que vai pagar IRS sobre a totalidade dos rendimentos auferidos, será prejudicado relativamente ao trabalhado sindicalizado. No final pagará mais uma centena ou centenas de euros em sede de IRS que o seu colega sindicalizado ou será menormente reembolsado.
Esclarecido ou vais continuar a ser lorpa! Se não parares de votar eles não vão parar de te chular. O meu partido é a liberdade, não voto até conquistarmos o direito a votar na tomada de decisões.
CAPITULO; só existe um meio para alcançarmos a democracia verdadeira.
Nós por cá, quem somos; falo-vos dos fundadores dos movimentos abstencionistas em prol do derrube deste regime e implantação de democracia participativa.
Temos resistido aos sucessivos assédios para constituirmos um partido, associação ou movimento político que vise alcançar o poder como meio para divulgar a democracia participativa, sem dúvida que estamos certos, porque de um sistema manifestamente podre não pode resultar nada positivo e, também, porque o nosso objectivo não é chegarmos ao poder ou conduzir algum grupo ao poder, mas estabelecer as directrizes para uma forma de gestão da sociedade imune aos desmandos actuais, capaz de criar bem-estar geral de longo prazo, independentemente de quem esteja exercendo as funções públicas. Divulgar a democracia participativa é uma tarefa a ser feita em nome da posterioridade, pela qual só se interessam os que enxergam para além do próprio umbigo.
A abrangência e o profundo significado dessas ideias só podem ser adequadamente avaliadas a partir do horizonte de tempo de mais de uma geração, embora não seja impossível alcançar a implantação de uma democracia participativa ainda antes de ela ser uma forma organizada de poder de conhecimento geral da população. Por isso, é de esperar que os beneficiários do sistema actual resistam até as últimas consequências a qualquer mudança nas regras do jogo. Porém, como dizia Max Planck, novas ideias são aceites, não porque os seus opositores se convencem da sua validade, mas porque eles morrem e as novas gerações crescem acostumadas a elas. Engels também disse, as derrotas da razão agem como triunfos na dialéctica da história. E nós triunfaremos.
Entretanto, todos aqueles que consigamos vislumbrar desde já o alcance e imenso potencial da transformação da sociedade por meio duma democracia participativa, e que cultivem a disposição interior de buscar os seus próprios interesses individuais tendo em vista o bem comum, não apenas podem como devem, no que for possível, praticar e divulgar estas ideias em quaisquer situações de convivência humana, começando nos círculos mais próximos a cada um de nós (família, trabalho, lazer etc.). Exemplificava Gandhi, "devemos ser o que queremos ser ver no mundo" e assim conseguiu o que exércitos e a força bruta não conseguiram.
A divulgação da democracia participativa surge como uma luz de esperança mostrando um caminho simples, viável e exequível para a organização política e sadia da sociedade. Aconselho a leitura de alguns livros já editados em Portugal, nomeadamente o livro "Democracia Pura" do autor brasileiro José Vasconcelos, é sem margem para dúvidas um livro para ler, reler, reflectir, estudar e compartilhar, com calma e muita atenção por amor à nossa descendência e a toda a humanidade. O autor, além do enorme préstimo à divulgação da democracia participativa, tem ainda ofertado os livros a quem lhe solicite um exemplar, pelo que a sua luta não é hercúlea, e sim a mais profunda manifestação de amor e solidariedade, a justiça dos homens bons não deixa calar a voz da razão.
CAPITULO; a falsa representatividade.
A falsa democracia; os adeptos dos partidos, confesso adversários da democracia participativa, teimam em focaliza-la num regime em que os cidadãos vão para o centro de uma praça e tomam as decisões de mão no ar e de forma emocionada com um simples "sim ou não", como se outras ferramentas de participação e decisão não pudessem estar ao alcance de todos, usam estes argumentos com o intuito de a descredibilizarem.
Essa propositada e pueril alegação tem servido para sujeitar os povos de todo o mundo, durante os últimos 200 anos à falsa representação política "governos actuais". Ora, o acenar de mão no ar pode até ser viável em determinadas circunstancias e grupos pequenos, mas não em decisões de massas e de assuntos mais complexos. Entrementes, basta porém, que sistemas racionais sejam conhecidos, conjugados com os progressos tecnológicos da comunicação e da teleinformação para facilmente se demonstrar que o povo pode realmente actuar como governo. Para a construção efectiva da democracia, torna-se necessário apenas recorrer à ciência.
Cito um detalhe para se ter melhor compreensão: os estudos antropológicos, etnológicos, arqueológicos, sociológicos e psicológicos, comparados, sinalizam como a sociabilidade e a solidariedade "entre humanos" como as causas principais do sucesso da evolução e sobrevivência do homem. Retirados os obstáculos que reprimem a tendência da natureza humana "sociabilidade e solidariedade", obtém-se um caminho livre à actuação dos indivíduos em função da sociedade. Contrariamente, a democracia representativa somente se tem pautado em conluio e de acordo com a vontade de grupos dominantes que duma forma basilar se agruparam em Senados, Assembleias, Parlamentos ou partidos políticos, mesmo que eles próprios se afirmem como um mal necessário para listarem candidatos a postos de elevado destaque e agruparem correntes de interesses à falta de outros instrumentos que escondem dos cidadãos.
Na verdade o mundo rejeitou durante séculos a teoria do heliocentrismo: hoje fortes grupos dominantes combatem ainda a teoria da evolução e, provavelmente, por muito tempo, continuando a negar aos cidadãos a democracia cientifica, o direito a todos nós participarmos na tomada de decisões, como se o mundo gira-se à volta dos partidos, Senados, Parlamentos e Assembleias "egocentrismo".
Caminha connosco, não te esforces para mudares de corruptos a cada quatro anos. A burguesia instalada nos partidos políticos tem a ideologia do saque tal como os antigos piratas dos mares. Agora estão do lado dos partidos como antes estiveram com a monarquia e depois com Salazar.
Os partidos políticos são inadequados ao governo de uma comunidade, entre muitos motivos, existe o da própria denominação "partido". Partido é o que foi "dividido em partes, quebrado, fragmentado"; ou seja, o que perdeu a integridade. Carolina Michaelis afirma que os partidos carecem de integridade, e que tal facto é bem visível em quaisquer âmbito de cenário político. Uma facção isolada "partido", ainda que se auto-proclame capaz, não tem referências suficientes para conduzir um todo de forma satisfatória. Somente com a participação geral e indiscriminada na tomada de decisões é que podem surgir soluções para uma governação sadia da sociedade.
Numa democracia participativa o processo conducente à participação política está acessível a todos, inicia-se pela auto-habilitação do interessado e não pela intermediação partidária. A intermediação partidária actua como empecilho no acesso dos cidadãos realmente preparados, seja técnica, ética ou moralmente, ao priorizar a distribuição de vagas disponíveis a candidatos com apelo popular "propaganda" ou abundantes recursos financeiros.
Quem quer que tenha tido algum contacto com a praxe política vigente sabe que as eleições custam muito dinheiro, e manda no governo quem financia a facção vencedora. A verdadeira motivação e combustível dos partidos políticos são o fluxo de capital "dividocracia", direccionando a actuação do Estado para beneficiar interesses focalizados e não os da população como um todo (durante esta legislatura os interesses foram focalizados nas empresas e na banca, dos cidadãos apenas se exigiu que custeassem as despesas, os desvios de capital e erros de governação).
No actual modelo, as ideologias e posições políticas são apenas a fachada, a camada visível, atingindo hoje a manipulação do povo de tal forma e grau de refinamento que se produzem eleições em que todos os candidatos-partidos são patrocinados pelos mesmos interesses, e a disputa não passa de uma mera simulação. Recordo aqui que Ricardo salgado "BES" financiou festas e campanhas do pcp.
CAPITULO: A usurpação do poder.
Os modelos de governação, sistemas de organização política parlamentar (representativa), Criados inicialmente para proteger e prover as necessidades da população, pouco a pouco foram-se dissociando desse objectivo essencial e colocando ao serviço de interesses localizados de castas privilegiadas, onde uns poucos obtêm os benefícios em detrimento da maquinação de milhões de pobres , escravizando informalmente a população comum, sujeitando-a a cargas tributárias absurdas, inflação, burocracia, ineficiência, ignorância, desemprego, fome, miséria... Sob o estado parasita o cidadão só tem encargos, sempre compartilhando os prejuízos e jamais usufruindo dos benefícios. O povo é exaurido já na substância básica, seja na dimensão material, seja na dimensão humana (alimentação, habitação, saúde).
Este fenómeno vem se perpectuando e agravando ao desde há milénios, ao abrigo dos mais diversos sistemas políticos. Surpreendentemente, encontrou o seu auge nos últimos 200 anos sob a chamada Democracia Representativa, apontada como um exemplo a seguir mundialmente "equivocamente" como panaceia capaz de resolver todos os males. Na verdade, a esta altura as populações já se encontram saturadas e sentem com desalento a inviabilidade desse sistema para atender às suas necessidades, mesmo que não sejam capazes de verbalizar conscientemente o sentimento e traduzi-lo em linguagem técnica. Todos sabem que estão a ser roubados, explorados, escravizados, violados na sua dignidade, que vivem uma ditadura. Na realidade, o que faz com que continuem a submeter-se resignadamente este sistema inepto é o desconhecimento de alternativas, de opções e de novas referencias.
A actual democracia reveste-se de uma enormidade de mitos, começo por destacar a existência de eleições; no formato actual as eleições são uma farsa, uma vez que os cidadãos não têm a oportunidade de escolher os eleitos que se apresentam a sufrágio, muito menos de se candidatarem, os mesmos são escolhas partidárias, votem os cidadãos num ou noutro partido, estão sempre a eleger alguém de escolha alheia à sua vontade ou selecção. Os eleitos vêm sempre de grupos de pressão e poder de onde o povo é excluído.
A apregoada liberdade de expressão; é mais um embuste desta falsa democracia, aos cidadãos é dada a liberdade de berrarem no café, num cortejo ou entre eles, mas nunca a liberdade de agirem de acordo com o que pensam, neste sistema a liberdade de expressão está limitada ao poder de verbalizar e proibida de decidir, uma vez que os cidadãos ao votarem estão a delegar em outrem a capacidade de decidir por si.
A representação política-parlamentar é a mais evidente das falácia, se olharmos para o parlamento português depressa concluímos que a larga maioria dos cidadãos não estão ali representados, que as bancadas parlamentares estão ao serviço de interesses contrários aos interesses da maioria dos portugueses. É sobejamente sabido que a larga maioria dos deputados são oriundos da maçonaria, que representam interesses empresárias, sociedades secretas e os partidos.
Ora, as decisões tomadas por maioria parlamentar não são coincidentes com o anseio e vontade dos cidadãos, facilmente se pode depreender que os ícones da actual democracia não são suficientes para a tão necessária configuração de uma verdadeira democracia. À primeira vista, esta afirmação soa a heresia porque o conceito de democracia disseminado desde à gerações, é equivoco, distorcido e insubsistente, não merecendo sequer tal denominação por estar demasiado distante da democracia praticada proficuamente ao longo de 200 anos na Grécia antiga.
No exercício de uma democracia participativa, o cidadão não é compelido a nada sob a imposição, chantagem, medo e ameaça. Tanto para votar como para ser votado, desde que preencha os requisitos estabelecidos, o interessado deve apenas manifestar a sua vontade, auto-habilitando-se através de um processo simples, seguro e isento de intermediação ou representação.
Empurrar o cidadão para uma mesa de voto, como acontece agora (chantagem, ameaças e a falácia que o voto é um dever cívico, como se legitimar corruptos e a corrupção fosse um dever), é uma excrescência que viola o seu direito de se abster, quando o cenário político não o cativa suficientemente ou não lhe permite formular julgamento válido entre opções viciadas, apenas contribuindo para diminuir o resultado qualitativo do processo de escolha e favorecendo grandemente a eficácia da manipulação.
Portanto, a abstenção também precisa ser respeitada e valorizada como uma forma válida de manifestação de vontade, que ao mesmo tempo indica o nível de motivação política de uma comunidade. Não votar é também um dever cívico, consciente e valoroso. Eu não voto até conquistarmos o direito a votar na tomada de decisões, a isso chamamos democracia participativa. Uma democracia participativa pauta-se pela ausência de qualquer tipo de marketing ou propaganda, embora todos os actos sejam revestidos de ampla publicidade.
CAPITULO; quatro parágrafos "uma verdade absoluta".
A corrupção é sistémica. Os comunistas, socialistas, bloquistas, sociais democratas... são tão corruptos como qualquer outra pessoa "classe profissional". Insistir que com uns as coisas são diferentes é ignorar a natureza humana e acima de tudo ignorar que o nosso sistema de organização política é um autentico seminário propício a práticas criminosas das quais nenhum partido, incluso o pcp e uma boa parte dos eleitores, não estão isentos de responsabilidades.
Tu e todos os que o teu voto apoia sois a desgraça de Portugal. Sim, tu, ou tu não sabes que todos os votos legitimam o partido mais votado a formar governo, ou tu não sabes que tão gatuno é quem rouba a horta como aquele que nele vota! Sim, tu sabes, sabes bem de onde te vem a gordura, sabes bem quem vês ao espelho, mas teimas em fingir que não és tu o que nada faz, que não é tua a culpa. Pára de te olhar no espelho e acreditares que estás a ver os outros. O teu voto sustenta a corrupção, todos os votos legitimam o partido mais votado a roubar portugal, bem como legitimam todos os deputados corruptos a legislarem contra a corrupção.
Mantém-te em alerta; os sindicatos; se não ladram enquanto acompanham a caravana, comungam à mesa, fazem caçadas e frequentam prostíbulos na companhia daqueles que dizem combater, ou estão juntos de ti a colher informação que depois partilham com quem te rouba. Caga nos sindicatos, onde vires um, olhas para a mais perfeita dissimulação dos teus inimigos.
Os conceitos de ESQUERDA E DIREITA não passam de engenharias ideológicas para te manterem polarizado e subserviente a quem se profissionalizou a defender uma medida por oposição a outra e quer chamar a si a responsabilidade de decidir por ti "dividir para reinar".
CAPITULO: Falsas promessas.
Uma das promessas transversais a todos os partidos é o solucionar do desemprego; acho que nada melhor ilustra esta profunda mentira que o história que a seguir conto.
João, era proprietário duns 10 hectares de terra divididos em seis parcelas separadas por outras de agricultores locais. Com a força do seu trabalho educou cinco filhos sem que deles se servisse como mão de obra, embora sazonalmente todos participassem de algumas actividades. Durante 365 dias era agricultor, não trabalhava domingos, não trabalhava a maioria dos sábados, feriados, dias santos ou nomeados, e não fazia mais de 7 a 8 horas de trabalho. Todas as ferramentas eram manuais complementadas, algumas vezes, pela força de uma mula.
O homem, naquela época sustentava cinco filhos, não tinha dívidas, comprou a maioria das terras, comprou casa e reconstruiu-a, todos estudaram.... tudo fruto de um ano de trabalho após outro. Hoje, o João, está velho, cansado, só e mais pobre, tem as mesmas terras, comprou uma máquina que faz numa semana o trabalho que ele fazia durante um ano inteiro. O João é mais pobre que alguma vez foi, hoje não colocaria os cinco filhos a estudar como o fez há 40 anos, a máquina foi cara, avaria, concertos caros... comprou-a a crédito... o banco leva a maioria da produção. A máquina veio roubar trabalho a muitos. Mas afinal estarão as máquinas, a industrialização, a automatização, a ciência,... ao serviço do bem comum de todos nós ou apenas ao serviço de um Deus qualquer!
"Algo vai mal no reino da Dinamarca", a sociedade está sofrendo de cancro colectivo em estado terminal, ou estripamos este sistema de governação ou seremos levados para um futuro muito mais sombrio e negro do que poderemos imaginar, se não nos libertarmos deste sistema esperam-nos dias sombrios, o resultado será por-mo-nos a mendigar".
Enquanto permitirmos que partidos políticos, facções de indivíduos tomem as decisões que a todos cabe continuaremos a ser escravizados, e falaciosamente, responsabilizados pelos custos abissais que este modelo económico gera, enquanto que a maioria dos proveitos vão, não para o dono da máquina, mas para aquele que lhe empreitou o dinheiro e para os decisores políticos que o permitem.
Eu não voto até conquistarmos o direito a votar na tomada de decisões, a isso chamamos democracia participativa. Uma democracia participativa pauta-se pela ausência de qualquer tipo de marketing ou propaganda, embora todos os actos sejam revestido de ampla publicidade.