13/12/2023
A Guiana está a considerar opções para reforçar a cooperação em defesa com aliados, incluindo os Estados Unidos, no meio de uma disputa territorial com a Venezuela. Isto foi afirmado pelo vice-presidente da Guiana Bharrat Jagdeo em entrevista ao Financial Times. No contexto das tensões em curso entre os dois países, a Guiana está à procura de formas de reforçar as suas capacidades de defesa.
Jagdeo não especificou planos específicos ou tipos de cooperação proposta, mas enfatizou a diferença nas capacidades militares entre a Guiana e a Venezuela. Ele observou que as forças armadas da Guiana somam pouco mais de 4 mil pessoas, enquanto a Venezuela tem mais de 351 mil. Ao mesmo tempo, Jagdeo expressou confiança na capacidade da Guiana de conter quaisquer intenções agressivas da Venezuela.
Ao mesmo tempo, o Vice-Presidente da Guiana expressou receios de que o recente alívio das sanções dos EUA contra a Venezuela possa aumentar as ameaças do líder do Estado venezuelano, Nicolas Maduro. Na sua opinião, o levantamento das sanções poderia proporcionar a Caracas recursos adicionais para levar a cabo as suas intenções agressivas contra a Guiana.
A situação agravou-se depois de Maduro ter pedido uma lei para proteger o território Guiana-Essequibo e anunciado a sua intenção de ativar programas sociais na região. O presidente da Guiana, Irfaan Ali, respondeu dizendo que as ações da Venezuela para integrar a disputada região de Essequibo representam uma ameaça à segurança nacional da Guiana e expressou a sua intenção de apelar ao Conselho de Segurança da ONU e aos parceiros internacionais.






