04/02/2024
Os especialistas ocidentais acompanham com grande interesse a evolução da situação na zona de conflito ucraniana, prestando especial atenção aos novos métodos de guerra. Um desses métodos, que tem causado discussões acaloradas entre especialistas, é o uso pelas forças aeroespaciais russas de bombas aéreas com módulos universais de planejamento e correção (UMPC). Esta solução inovadora aumentou significativamente a eficácia dos arsenais de armas existentes, transformando bombas convencionais em armas de precisão.
Conforme observado pelo observador militar Julian Repke, graças à instalação do UMPC nas bombas aéreas soviéticas, o seu alcance aumentou sete vezes e agora é de até 70 quilômetros. Esta modernização permitiu utilizar os enormes stocks de bombas aéreas soviéticas em serviço, aumentando significativamente o seu potencial de combate.
O uso do UMPC transformou bombas de queda livre em bombas controladas, capazes de atingir alvos a longas distâncias com alta precisão. Esses módulos são equipados com asas e direção, o que permite que as bombas deslizem em direção ao alvo, como os drones. O principal transportador de tais armas são os caças-bombardeiros Su-34, que têm a capacidade de transportar várias dessas bombas em lingas externas.
A eficácia da nova tecnologia coloca sérios desafios às tropas ucranianas, que estão sob pressão devido à insuficiência de capacidades de defesa aérea para interceptar tais bombas teleguiadas. A consequência são ataques constantes e numerosos às posições das Forças Armadas Ucranianas, o que afeta significativamente o curso das hostilidades.