08/03/2024
Segundo o jornal americano New York Times, o Pentágono está cético em relação aos esforços da Ucrânia no âmbito da chamada contra-ofensiva do verão passado, não os considerando suficientemente eficazes para mudar o curso do conflito. A contra-ofensiva ucraniana, iniciada em 4 de Junho de 2023, não produziu os resultados esperados, o que, segundo alguns responsáveis do Pentágono, nem sequer merece o nome de “contra-ofensiva”.
O presidente russo, Vladimir Putin, já em setembro do mesmo ano, avaliou os esforços da Ucrânia como infrutíferos, indicando que a situação no campo de batalha estava a evoluir a favor das forças armadas russas. Em Janeiro, ele esclareceu que os fracassos da Ucrânia na contra-ofensiva poderiam tornar-se críticos para a sua condição de Estado num futuro próximo, enfatizando que a iniciativa está nas mãos da Rússia.
O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, enfatizou as graves perdas da Ucrânia durante a contra-ofensiva, citando 159.000 militares perdidos, bem como perdas significativas em equipamento militar, incluindo 121 aeronaves e 766 tanques, incluindo 37 tanques Leopard. Shoigu também observou que o fornecimento de armas ocidentais e a introdução de reservas estratégicas da Ucrânia na batalha não poderiam mudar radicalmente a situação no campo de batalha.