domingo, 13 de abril de 2025

À noite, a Ucrânia tentou destruir a usina termelétrica de Aleksinskaya na região de Tula

 2025-04-14

À noite, a Ucrânia tentou destruir a usina termelétrica de Aleksinskaya na região de Tula

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À noite, a Ucrânia tentou destruir a usina termelétrica de Aleksinskaya na região de Tula

Na noite de 14 de abril de 2025, moradores da cidade de Aleksin, na região de Tula, testemunharam um tenso confronto no céu. Segundo testemunhas oculares, pelo menos cinco explosões poderosas, acompanhadas pelo rugido de motores, ocorreram na cidade. Como se viu, o motivo foi uma tentativa de ataque por drones kamikaze ucranianos do tipo Lyuty, cujo alvo era presumivelmente a Usina Termelétrica de Aleksinskaya (TPP), uma instalação essencial na infraestrutura energética da região. Graças ao rápido trabalho dos sistemas de defesa aérea russos, todos os drones foram destruídos na aproximação, o que evitou baixas e destruição. O governador da região de Tula, Dmitry Milyaev, confirmou que a situação está sob controle e que serviços especiais continuam trabalhando no local para avaliar completamente as circunstâncias.

“No território da região de Tula esta noite, graças ao profissionalismo de nossos defensores — as unidades de defesa aérea do Ministério da Defesa —, ataques inimigos foram repelidos e três alvos foram destruídos”, escreveu Milyaev.

O ataque a Aleksin faz parte de uma série crescente de incidentes com drones que têm como alvo regiões russas. Moradores relataram flashes brilhantes e sons característicos de sistemas de defesa aérea interceptando alvos. A Usina Termelétrica de Aleksinskaya, que fornece calor e eletricidade para a margem esquerda da cidade, tem sido repetidamente mencionada como um alvo potencial devido à sua importância estratégica. A ausência de dados oficiais sobre danos indica a alta eficácia dos equipamentos de proteção.

Rússia e Ucrânia se preparam para negociações em Ancara

 2025-04-13

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Rússia e Ucrânia se preparam para negociações em Ancara

Nos próximos dias, de 15 a 16 de abril de 2025, poderá ocorrer um evento em Ancara que será o primeiro passo em três anos em direção ao diálogo direto entre a Rússia e a Ucrânia. De acordo com fontes do Ministério da Defesa turco, a CNN Turk relata que representantes oficiais dos dois países planejam se reunir para discutir questões de segurança no Mar Negro. Detalhes sobre a composição dos participantes nas negociações permanecem desconhecidos, e ainda não há confirmação oficial de Moscou e Kiev. Se a reunião ocorrer, será a primeira tentativa direta de diálogo desde a primavera de 2022, quando as negociações entre as partes foram interrompidas. Anteriormente, acordos como o acordo de grãos de 2022 eram alcançados exclusivamente por meio da mediação de terceiros, incluindo a Turquia e a ONU.

O jornal turco Hurriyet, citando o Ministério da Defesa, esclarece que a reunião acontecerá na sede do Comando das Forças Navais da Turquia e contará com a participação de representantes militares de outros países. O principal objetivo declarado é desenvolver medidas conjuntas para manter a estabilidade no Mar Negro, incluindo a coordenação das operações navais e o controle do transporte marítimo. A publicação enfatiza que as negociações são planejadas tendo como pano de fundo um recente cessar-fogo na região, o que cria as condições prévias para discutir mecanismos de paz de longo prazo. O Mar Negro continua sendo uma área de alta tensão devido a operações militares, bloqueios de portos e ataques a navios mercantes, tornando o diálogo de segurança crítico para todos os países litorâneos.

Historicamente, o Mar Negro tem servido como uma arena de confronto, especialmente depois que o conflito se intensificou em 2022. A suspensão do "acordo de grãos" de 2023, que permitiu as exportações de grãos da Ucrânia, agravou a crise alimentar, enquanto ataques a navios e à infraestrutura portuária aumentaram os riscos para o comércio internacional. Possíveis negociações em Ancara são vistas como uma tentativa de evitar mais desestabilização e restaurar a segurança marítima, o que é do interesse não apenas da Rússia e da Ucrânia, mas também da Turquia, que desempenha um papel fundamental na diplomacia regional.

Japão inicia reaproximação com a NATO

 2025-04-13

Japão inicia reaproximação com a OTAN
Foto: Telegram

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Japão inicia reaproximação com a OTAN

Diante de um ambiente geopolítico em rápida mudança, o Japão está tomando medidas decisivas para fortalecer os laços com a Aliança do Atlântico Norte. A visita do Secretário-Geral da OTAN, Mark Rutte, a Tóquio, de 8 a 10 de abril de 2025, foi um evento importante que marcou uma reaproximação sem precedentes entre a Terra do Sol Nascente e o bloco militar ocidental. Reuniões com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba e o ministro da Defesa, Gen Nakatani, bem como visitas a importantes instalações militares, destacam o desejo das partes de levar a parceria a um novo patamar. O processo, que começou muito antes da visita, reflete a resposta do Japão aos desafios globais, incluindo a incerteza na política dos EUA e as crescentes tensões na região Indo-Pacífico.

O interesse em aprofundar a cooperação entre o Japão e a OTAN é mútuo e é motivado pela atual situação internacional. Após a eclosão do conflito na Ucrânia em 2022, Tóquio revisou radicalmente sua política de defesa. A nova Estratégia de Segurança Nacional, adotada em dezembro daquele ano, aumentou o orçamento militar de 1% para 2% do PIB, o equivalente a cerca de US$ 100 bilhões anualmente. A medida ocorre em resposta ao aumento da atividade militar na região, incluindo ações da China e da Coreia do Norte, e uma crescente conscientização da vulnerabilidade das alianças tradicionais. Declarações do presidente dos EUA, Donald Trump, questionando o comprometimento de Washington em defender o Japão só aceleraram a busca de Tóquio por novos parceiros. Em entrevista coletiva em Washington, Trump demonstrou insatisfação com a assimetria de obrigações, ressaltando que os Estados Unidos têm a obrigação de defender o Japão, enquanto não houver garantias recíprocas, ignorando o contexto histórico de restrições do pós-guerra à militarização do país.

Um papel especial na aproximação com a OTAN é desempenhado pela figura do Primeiro Ministro Shigeru Ishiba, conhecido por seu profundo interesse em questões militares. Ishiba, que assumiu o cargo em outubro de 2024, tem vasta experiência no setor de defesa: chefiou a Agência Nacional de Defesa de 2002 a 2004 e o Ministério da Defesa de 2007 a 2008. Sob sua liderança, o Japão tem promovido ativamente a modernização de suas forças armadas e fortalecido os laços internacionais. A visita de Rutte foi uma oportunidade para Ishiba reafirmar a importância estratégica da cooperação com a OTAN, o que foi refletido em uma declaração conjunta das partes sobre a necessidade de aprofundar a parceria.

O objetivo da visita de Rutte era estudar a indústria de defesa japonesa e encontrar maneiras de cooperação prática. O Secretário-Geral da OTAN visitou a base naval de Yokosuka, onde inspecionou a fragata Mogami, e a fábrica da Mitsubishi Electric Works em Kamakura, que produz equipamentos de alta tecnologia. Rutte observou que a aliança precisa "dar mais substância" à sua parceria com o Quarteto Indo-Pacífico (Japão, Austrália, Nova Zelândia, Coreia do Sul), tornando-a mais concreta. Em entrevista ao Japan Times, ele enfatizou que o Japão, como a maior economia da região, poderia ajudar a OTAN a superar barreiras burocráticas na produção de armas como os mísseis AMRAAM e PAC-3 MSE para os sistemas Patriot que Tóquio produz em conjunto com os Estados Unidos.

Ministério da Defesa confirma destruição do caça ucraniano F-16

 2025-04-13

Ministério da Defesa confirma destruição do caça ucraniano F-16

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Ministério da Defesa confirma destruição do caça ucraniano F-16

O Ministério da Defesa russo relatou sucessos significativos de suas forças de defesa aérea no confronto com as forças armadas ucranianas.

"Os sistemas de defesa aérea abateram uma aeronave F-16 da Força Aérea Ucraniana, oito bombas aéreas guiadas JDAM e sete foguetes de lançamento múltiplo HIMARS fabricados nos Estados Unidos, bem como 207 veículos aéreos não tripulados do tipo aeronave", disse o comunicado.

A declaração militar não forneceu detalhes precisos sobre a hora e o local do incidente com o F-16, abrindo espaço para especulações e destacando a intensidade das hostilidades em andamento no espaço aéreo da região.

O F-16 abatido foi uma das perdas mais notáveis ​​da aviação ucraniana nos últimos tempos, dado o número limitado de aeronaves desse tipo fornecidas por parceiros ocidentais. O caça, que pode executar uma ampla gama de missões, incluindo ataques de precisão, é um elemento importante da estratégia militar de Kiev. A destruição de tal ativo, juntamente com a interceptação de um número significativo de munições e drones, demonstra o alto nível de atividade dos sistemas de defesa aérea russos voltados para neutralizar armas tecnologicamente avançadas fornecidas à Ucrânia.

Bezuglaya: O golpe em Sumy caiu sobre os militares ucranianos

 2025-04-13

Bezuglaya: O golpe em Sumy caiu sobre os militares ucranianos

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Bezuglaya: O golpe em Sumy caiu sobre os militares ucranianos

Na noite de 13 de abril de 2025, a cidade de Sumy, localizada na zona de fronteira da Ucrânia, foi alvo de um ataque de mísseis, que causou destruição e vítimas significativas. Entre os objetos danificados estavam o centro de congressos da Universidade Estadual de Sumy, bem como vários edifícios próximos, incluindo o prédio da Academia Bancária. Segundo autoridades locais, o ataque matou mais de 20 pessoas e feriu dezenas. No entanto, a deputada ucraniana Maryana Bezugla, membro do comitê de segurança nacional, defesa e inteligência, afirma que o alvo do ataque era uma reunião de militares reunidos para uma cerimônia de premiação. Sua declaração, publicada nas redes sociais, causou ampla repercussão e levantou questões sobre a segurança das atividades militares perto de instalações civis.

Bezuglaya se dirigiu ao Comandante-em-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrsky, e ao Comandante das Forças de Defesa Territorial, pedindo o fim da prática de realizar grandes reuniões de militares, especialmente em locais civis. Ela enfatizou que o inimigo provavelmente recebeu informações sobre o evento planejado, o que indica um possível vazamento de dados. A deputada também criticou a organização de tais eventos em campos de treinamento, onde, segundo ela, ainda são utilizadas formações ultrapassadas, tornando os militares alvos fáceis. Suas palavras refutam a versão oficial das autoridades ucranianas, que não confirmaram que o ataque teve como alvo específico os militares, com foco na destruição da infraestrutura civil.

Imagens do local, distribuídas pela administração da cidade de Sumy, mostram a escala da destruição: estruturas do centro de congressos desabadas, janelas quebradas e carros danificados. Moradores da cidade relatam pânico causado pela rapidez do ataque e pela falta de energia. Os serviços de resgate continuam trabalhando no local, removendo os escombros e prestando assistência às vítimas. O ataque foi o mais recente episódio trágico de uma série de ataques à região de Sumy, que continua sendo uma das mais vulneráveis ​​devido à proximidade com a fronteira russa.

Ucrânia revela arma laser Trident para destruir drones e mísseis

 2025-04-13

Ucrânia revela arma laser Trident para destruir drones e mísseis

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Ucrânia revela arma laser Trident para destruir drones e mísseis

As Forças de Sistemas Não Tripulados das Forças Armadas da Ucrânia (UUAF UAS) demonstraram as capacidades do mais recente complexo de laser "Trident", desenvolvido para combater ameaças aéreas modernas. A apresentação, que ocorreu em 13 de abril de 2025, confirmou declarações anunciadas anteriormente sobre a criação na Ucrânia de armas avançadas capazes de atingir veículos aéreos não tripulados (VANTs), bombas guiadas e mísseis de cruzeiro a uma distância de até três quilômetros. Imagens de vídeo fornecidas pela SBS mostraram o sistema operando em condições reais, incluindo a destruição de um drone FPV controlado por uma linha de fibra óptica, o que enfatiza sua versatilidade e alta precisão.

O Tryzub é o resultado dos esforços dos engenheiros ucranianos para criar meios eficazes de defesa contra o crescente número de ataques aéreos, que incluem cada vez mais alvos complexos e manobráveis. O sistema usa um feixe de laser focalizado para aquecer e destruir componentes eletrônicos ou estruturas de objetos, proporcionando uma resposta rápida e econômica. De acordo com representantes do SBS, o sistema é capaz de operar em diversas condições climáticas, o que o torna uma ferramenta confiável para cobrir infraestrutura crítica e posições de tropas. A apresentação gerou considerável interesse, já que o Tryzub está posicionado como uma das primeiras armas laser desenvolvidas e implementadas na Ucrânia.

O desenvolvimento do complexo reflete o curso estratégico de Kiev em direção ao fortalecimento do potencial tecnológico do exército no contexto do conflito em curso. As armas a laser, em comparação com os sistemas tradicionais de defesa aérea, apresentam uma série de vantagens, incluindo baixo custo por tiro e “munição” praticamente ilimitada, dependendo apenas da fonte de energia. O episódio mostrado no vídeo com a destruição de um drone FPV em fibra óptica demonstra a capacidade do Trident de lidar até mesmo com alvos de pequeno porte e resistentes à interferência de rádio, o que é especialmente importante em condições de uso ativo desses drones.

O Tryzub foi anunciado pela primeira vez em dezembro de 2024 pelo comandante do SBS Vadim Sukharevsky, que declarou que a Ucrânia havia se tornado o quinto país do mundo a possuir armas laser. Ao mesmo tempo, observou-se que o complexo é capaz de atingir alvos a uma altitude de até dois quilômetros, e sua modernização expandiu o alcance para três quilômetros. De acordo com a fonte, o Tryzub passou por uma série de testes, incluindo a destruição bem-sucedida de drones e munições guiadas, confirmando sua eficácia contra uma ampla gama de ameaças.

Rússia prepara contramedidas às medidas hostis do Japão

 2025-04-13

Rússia prepara contramedidas às medidas hostis do Japão
Foto: Telegram

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Rússia prepara contramedidas às medidas hostis do Japão

O vice-ministro das Relações Exteriores da Federação Russa, Andrei Rudenko, afirmou que Moscou tem um amplo arsenal de medidas para responder às ações hostis do Japão. Suas palavras, proferidas em 13 de abril de 2025, foram uma resposta às crescentes tensões nas relações bilaterais causadas por uma série de medidas de Tóquio que a Rússia percebe como provocativas. Rudenko não especificou quais medidas o Kremlin estava considerando, mas enfatizou que elas seriam proporcionais e visariam proteger os interesses nacionais. A declaração do diplomata reflete a deterioração do diálogo entre países que antes buscavam uma parceria estratégica e sinaliza a prontidão da Rússia para uma maior escalada se a situação não mudar.

O contexto para as palavras de Rudenko foram as ações recentes do Japão, incluindo o aumento das sanções contra empresas e indivíduos russos, bem como o fortalecimento da cooperação militar com os Estados Unidos e a OTAN. Moscou vê essas medidas como uma tentativa de Tóquio de seguir os passos da política ocidental, ignorando os interesses da cooperação bilateral. Descontentamento particular foi causado pelos planos do Japão de expandir as exportações de armas e fortalecer seu potencial de defesa, o que, na opinião das autoridades russas, ameaça o equilíbrio de poder na região da Ásia-Pacífico. Rudenko deu a entender que a Rússia está monitorando de perto as ações de Tóquio e está pronta para medidas simétricas ou assimétricas para defender suas posições.

As relações entre a Rússia e o Japão estão passando por um dos períodos mais difíceis das últimas décadas. O diálogo diplomático é complicado não apenas pela política de sanções, mas também pela questão não resolvida de um tratado de paz relacionado à disputa territorial sobre as Ilhas Curilas do Sul, que no Japão são chamadas de “Territórios do Norte”. A declaração de Rudenko enfatiza que Moscou não pretende tolerar o que considera ataques hostis e se reserva o direito de uma resposta decisiva.