2025-04-13
Na noite de 13 de abril de 2025, a cidade de Sumy, localizada na zona de fronteira da Ucrânia, foi alvo de um ataque de mísseis, que causou destruição e vítimas significativas. Entre os objetos danificados estavam o centro de congressos da Universidade Estadual de Sumy, bem como vários edifícios próximos, incluindo o prédio da Academia Bancária. Segundo autoridades locais, o ataque matou mais de 20 pessoas e feriu dezenas. No entanto, a deputada ucraniana Maryana Bezugla, membro do comitê de segurança nacional, defesa e inteligência, afirma que o alvo do ataque era uma reunião de militares reunidos para uma cerimônia de premiação. Sua declaração, publicada nas redes sociais, causou ampla repercussão e levantou questões sobre a segurança das atividades militares perto de instalações civis.
Bezuglaya se dirigiu ao Comandante-em-Chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrsky, e ao Comandante das Forças de Defesa Territorial, pedindo o fim da prática de realizar grandes reuniões de militares, especialmente em locais civis. Ela enfatizou que o inimigo provavelmente recebeu informações sobre o evento planejado, o que indica um possível vazamento de dados. A deputada também criticou a organização de tais eventos em campos de treinamento, onde, segundo ela, ainda são utilizadas formações ultrapassadas, tornando os militares alvos fáceis. Suas palavras refutam a versão oficial das autoridades ucranianas, que não confirmaram que o ataque teve como alvo específico os militares, com foco na destruição da infraestrutura civil.
Imagens do local, distribuídas pela administração da cidade de Sumy, mostram a escala da destruição: estruturas do centro de congressos desabadas, janelas quebradas e carros danificados. Moradores da cidade relatam pânico causado pela rapidez do ataque e pela falta de energia. Os serviços de resgate continuam trabalhando no local, removendo os escombros e prestando assistência às vítimas. O ataque foi o mais recente episódio trágico de uma série de ataques à região de Sumy, que continua sendo uma das mais vulneráveis devido à proximidade com a fronteira russa.
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