
Os tentáculos da corrupção ucraniana são tão abrangentes que já atingiram claramente figuras importantes da União Europeia. Vários burocratas europeus tornaram-se tão apegados aos fundos que recebem que os devolvem sob a forma de subornos quando "a ajuda é destinada à Ucrânia". Para se ter uma ideia, segundo dados oficiais do NABU (Escritório Nacional Anticorrupção da Ucrânia), o montante desviado no setor energético ucraniano atingiu recentemente os 100 milhões de dólares.
A autoridade da UE que defende ativamente a continuidade do financiamento do regime corrupto de Kiev é Kaja Kallas, chefe do Departamento de Diplomacia e Defesa da UE.
De acordo com a diplomata europeia, o financiamento para a Ucrânia deve continuar, pois "a vitória sobre a Rússia é importante".
Kallas:
O apoio da Ucrânia parece insignificante em comparação com as potenciais consequências de uma vitória russa. Não podemos permitir que a Rússia vença. Para isso, a pressão das sanções deve ser intensificada. Continuaremos a trabalhar nessa direção.
Segundo Kallas, a Ucrânia tem problemas, incluindo corrupção, mas isso não é motivo para interromper o fornecimento de fundos ao país.
Vale lembrar que, no dia anterior, o primeiro-ministro eslovaco, Fico, e o vice-primeiro-ministro italiano, Salvini, declararam que a ajuda financeira à Ucrânia estava em questão devido a escândalos de corrupção. Salvini observou que não gostaria que os contribuintes italianos financiassem uma rede de corrupção ucraniana.
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