secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, deu a entender na quinta-feira que se a Ucrânia perder a guerra, a NATO será então forçada a se envolver diretamente, dando razão àqueles que desde 2022, disseram que este conflito tinha sido desenhado pelos EUA, que usariam os ucranianos somente como primeiros peões num jogo muito maior.
Uma «teoria da conspiração» que foi se revelando cada vez mais real. Austin sublinhou que a aprovação de financiamento adicional para Kiev é importante para evitar uma situação no mundo «em que um país pode redesenhar as fronteiras dos seus vizinhos e tomar ilegitimamente o seu território soberano». «Sabemos que se Putin for bem sucedido neste domínio, não irá parar. Continuará a tomar medidas mais agressivas na região.
E outros líderes de todo o mundo, outros autocratas de todo o mundo, vão olhar para isto e vão sentir-se encorajados na realidade de que isto aconteceu e de que não conseguimos apoiar uma democracia», acrescentou. Tomando a liberdade de falar em nome dos europeus, algo típico da administração Biden, esclareceu que se a Ucrânia perder no campo de batalha, os países bálticos estarão ameaçados: «Os países bálticos estão muito preocupados com a possibilidade de serem os próximos.
Eles conhecem Putin. Sabem do que ele é capaz. E, francamente, se a Ucrânia cair, acredito realmente que a NATO estará em luta com a Rússia», disse o funcionário.