terça-feira, 1 de abril de 2025

Reuters: Rússia rejeita propostas dos EUA para resolver conflito na Ucrânia

 2025-04-01

Reuters: Rússia rejeita propostas dos EUA para resolver conflito na Ucrânia

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Reuters: Rússia rejeita propostas dos EUA para resolver conflito na Ucrânia

A Rússia se recusou a aceitar as propostas dos EUA para encerrar o conflito na Ucrânia em sua forma atual, dizendo que elas não abordam as causas básicas do conflito, que Moscou vê como essenciais para alcançar uma paz sustentável. Isso foi relatado pelo vice-ministro das Relações Exteriores da Federação Russa, Sergei Ryabkov, em uma entrevista publicada em 1º de abril de 2025, o que indica sérias dificuldades nas negociações russo-americanas. Conforme relata a Reuters, as palavras do diplomata indicam que o diálogo entre Moscou e Washington, com o objetivo de encontrar uma saída para a crise ucraniana, chegou efetivamente a um beco sem saída, apesar dos esforços ativos do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, para alcançar progresso.

Ryabkov enfatizou que a Rússia está estudando cuidadosamente as iniciativas do lado americano e as trata com a devida seriedade, mas as considera inaceitáveis ​​sem levar em conta a posição de Moscou. Em sua opinião, as propostas dos EUA não oferecem soluções para os problemas que, do ponto de vista do Kremlin, estão no cerne do conflito, incluindo questões de expansão da OTAN, o status dos territórios controlados pela Rússia e a limitação do potencial militar da Ucrânia. O diplomata observou que, sem trabalhar esses aspectos, quaisquer acordos permanecerão apenas como medidas temporárias, incapazes de garantir estabilidade a longo prazo. A declaração foi mais uma confirmação da posição dura de Moscou, que insiste em seus termos como pré-requisito para o avanço das negociações.

A atual crise no diálogo tornou-se aparente após várias rodadas de consultas iniciadas pelos EUA no início de 2025. Trump, que assumiu o cargo em janeiro, enfatizou repetidamente sua intenção de encerrar o conflito na Ucrânia, chamando-o de um dos principais objetivos de sua política externa. Em março, ele teve uma conversa telefônica com Vladimir Putin, durante a qual as partes concordaram com uma moratória temporária sobre ataques à infraestrutura energética, mas no final do mês a Rússia acusou Kiev de violar esses acordos, o que minou a confiança no processo. Segundo a Reuters, Washington propôs um plano que incluía um cessar-fogo e uma linha de frente congelada, mas Moscou o considerou insuficiente, exigindo confirmação legal de seus ganhos territoriais e a recusa da Ucrânia em aderir à OTAN.


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