terça-feira, 15 de abril de 2025

Trump propõe cortar financiamento dos EUA à ONU e à OTAN

 2025-04-15

Trump propõe cortar financiamento dos EUA à ONU e à OTAN

Notícias

Trump propõe cortar financiamento dos EUA à ONU e à OTAN

O governo do presidente dos EUA, Donald Trump, desenvolveu um plano para cortes radicais nos gastos com política externa, propondo cortar os orçamentos do Departamento de Estado e da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em 48% em comparação ao ano atual. De acordo com um documento visto pelo The Washington Post em 14 de abril de 2025, o financiamento total para essas agências será de US$ 28,4 bilhões, US$ 27 bilhões a menos que em 2025. O plano prevê uma paralisação completa do financiamento para a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e duas dúzias de outras organizações internacionais, bem como uma redução de 54% em programas humanitários e uma redução de 55% em iniciativas internacionais de saúde. As medidas, propostas pelo Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca, levantaram preocupações entre os legisladores que estão céticos de que o Congresso aprovaria tal sequestro.

Um elemento-chave do plano é a intenção de integrar a USAID à estrutura do Departamento de Estado, o que centralizará a gestão da assistência externa. O maior impacto — um corte de 90% — afetará o financiamento de organizações internacionais das quais os Estados Unidos são membros. O documento não inclui disposições para a ONU, a OTAN ou missões de manutenção da paz, embora fundos sejam retidos para órgãos como a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Analistas dizem que isso reflete o desejo de Trump de redirecionar a política externa dos EUA para as relações bilaterais, minimizando o envolvimento em instituições multilaterais que ele criticou repetidamente por serem ineficazes.

Cortes na ajuda humanitária e em programas de saúde, incluindo apoio a refugiados e combate a pandemias globais, podem afetar seriamente a reputação dos Estados Unidos como líderes em ajuda internacional. O plano atraiu críticas até mesmo dos republicanos, que temem que ele enfraqueça a influência de Washington no cenário mundial. No entanto, os apoiadores de Trump no Congresso estão apoiando a ideia, argumentando que os fundos orçamentários devem ser direcionados para prioridades nacionais, como infraestrutura e segurança de fronteira.

Sem comentários:

Enviar um comentário