domingo, 20 de abril de 2014

EUA se sente só eles poderia se intrometer na Ucrânia - especialista

EUA se sente só poderia se intrometer na Ucrânia - especialista

Fyodor Lukyanov, chefe do Conselho de Política Externa e de Defesa e editor-chefe da revista "A Rússia nos assuntos globais", deu a sua opinião sobre os acordos feitos durante a recente reunião de quatro vias, em Genebra, na Ucrânia, bem como sobre o envolvimento dos EUA na crise ucraniana.

Isso foi uma surpresa para você que os lados chegaram a um acordo e até assinou algum documento lá em Genebra?
Eu era cético, muito cético antes que não por causa do que disse Sergey sobre esta operação antiterrorista anormal, que na verdade era uma farsa e que não era nada grave e em vez disso, demonstrou que o governo ucraniano é realmente absolutamente incapaz de fazer qualquer coisa, mas o atmosfera entre a Rússia e os EUA foi principalmente realmente horrível. E parecia que a chance de que os países ou ministros se reunirá, dizer palavras muito desagradáveis ​​para o outro e, em seguida, sair da sala foi muito alto. Eu acho que o que conseguimos depois de Genebra, porque é longe do fim é que a Rússia e os EUA demonstraram ser, na verdade, de confronto, mas pronto para fazer certas concessões, a fim de não agravar a situação. Eu diria que o que foi assinado lá ou adotado não é o plano, é um protótipo de um plano e há muitas questões difíceis embutido, por exemplo, a demanda para desarmar todas as unidades não-militares, de fato, pode se tornar um grande problema porque Kiev vai interpretá-lo de uma forma que aqueles no leste da Ucrânia deve ser desarmado, não a chamada guarda nacional que é de fato um monte de bandidos. Então, eu acho que estamos apenas no início de um processo muito longo, que pode falhar a qualquer momento.
Ocidente está sempre acusando a Rússia de interferir nos assuntos internos de outros países.Ao mesmo tempo, autoridades ocidentais visitar abertamente Ucrânia e demonstrar o seu apoio a este ou aquele tipo de forças. Como você acha que eles justificam que e como eles explicam que, se não interferir com os assuntos internos de outros Estados?
Porque eles têm especialmente em os EUA um conjunto muito interessante de mente acreditando que interferir nos assuntos internos de outros países podem ocorrer apenas no caso de ser contra os interesses norte-americanos. Se ele é a favor dos interesses americanos, não está interferindo, é promover a democracia, os direitos humanos e assim por diante. E por incrível que pareça, é uma crença profunda em muitas cabeças por aí, incluindo talvez chefe da CIA que visitou Kiev.
Você acha que isso foi uma coincidência mística que ele chegou a Kiev em um ponto tão crucial quando autoridades ucranianas pontapé inicial, que a chamada operação antiterrorista no leste da Ucrânia? Você não acha que esses são eventos totalmente independentes?
Esses eventos são naturalmente relacionados, mas talvez de uma forma diferente do que acreditamos. Não era o caso de que o Sr. Brennan deu ordem a eles "vamos para Donetsk e esmagar as pessoas." Eu diria que poderia ser o contrário, porque o meu entendimento, eu concluiria vez que Brennan veio a Kiev só para entender se essas autoridades são reais, se eles são capazes de fazer qualquer coisa, porque é claro para os americanos o maior medo é que a Ucrânia vai simplesmente deixará de existir na forma atual e que será visto como uma enorme derrota de os EUA e grande vitória para a Rússia. E, claro, eles querem impedi-lo, e eles queriam entender se este governo pode ser invocado e para o governo foi uma oportunidade para demonstrar que eles são resistentes e eles são capazes de fazer, mas parece que eles falharam.
Read more: http://voiceofrussia.com/news/2014_04_20/US-feels-only-they-could-meddle-in-Ukraine-expert-4255/

Ucrânia e o grande tabuleiro de xadrez.

Ucrânia e o grande tabuleiro de xadrez. 20191.jpeg
O Departamento de Estado dos EUA, pela porta-voz Jennifer Psaki, disse que notícias de que o diretor da CIA John Brennan teria dito aos mudadores-de-regimes em Kiev que "conduzissem operações táticas" - ou alguma "ofensiva antiterrorista" - no leste da Ucrânia são "completamente falsas". Significa que as notícias são verdadeiras. Brennan já transmitiu a ordem de marcha. No momento em que escrevo, a campanha "antiterroristas" - com seu simpático toquinho de retórica à Dábliu - já degenerou em farsa.

Agora, combinem essa notícia com o secretário-geral da OTAN, o cão-de-caça Retriever holandês Anders Fogh Rasmussen, a latir sobre o reforço militar ao longo da fronteira leste da OTAN: "Teremos mais aviões no ar, mais navios na água e mais prontidão em terra."

Aí está. Bem-vindos à doutrina da guerra pós-moderna dos Dois Patetas.

Paguem ou morram congelados

Para todos os propósitos práticos, a Ucrânia está falida. A consistente posição do Kremlin ao longo dos três últimos meses foi encorajar a União Europeia a encontrar solução para a terrível situação econômica da Ucrânia. Bruxelas fez coisa nenhuma; apostou tudo na 'mudança de regime' que beneficiaria o fantoche-campeão-de-boxe & preferido da Alemanha Vladimir Klitschko, também conhecido como "Klitsch, o boxer".

A mudança-de-regime aconteceu, mas do tipo orquestrado pelo Khaganato dos Nulands - uma célula neoconservadora dentro do Departamento de Estado e sua secretária-assistente de Estado para Assuntos Europeus e Asiáticos Victoria Nulands. E agora a opção presidencial é entre - e como não seria? - dois fantoches dos EUA, o fantoche-bilionário-do-chocolate Petro Poroshenko e a 'ex-primeira-ministra da Ucrânia, ex-condenada e possível presidente, 'Santa Yulia' Timoshenko. E a União Europeia ficou com a conta a pagar (impagável). É onde entra o Fundo Monetário Internacional, FMI - com um iminente, repugnante "ajuste estrutural" que mandará os ucranianos direto ao inferno, para buraco ainda mais infernal do que o que já conhecem e com o qual estão habituados.

Mais uma vez, contra toda a histeria propagada pelo 'Ministério da Verdade' dos EUA e seus franqueados na imprensa-empresa ocidental, o Kremlin não precisa "invadir" Ucrânia alguma. Se a Gazprom não receber o que lhe é devido, os russos só terão de fechar a torneira do braço ucraniano do Gasodutosão. Kiev será forçada a usar pelo menos uma parte do gás destinado a alguns países da União Europeia, ou os próprios ucranianos ficarão sem combustível para manterem-se vivos - as pessoas e as indústrias. E a União Europeia - cuja "política de energia" é, sobretudo, uma piada - lá estará, enredada em mais uma dificuldade autoinfligida.

A União Europeia continuará a caminhar a passos largos para situação perene de perde-perde, se Bruxelas não falar com Moscou, com seriedade. Só há uma explicação para por que já não está falando: pressão linha-dura-duríssima por Washington, montada mediante a OTAN.

Mais uma vez, como contragolpe, contra a atual histeria - a União Europeia ainda é cliente top da Gazprom, com 61% do total do gás exportado. É uma relação complexa, baseada na interdependência. A capitalização do Ramo Norte, do Ramo Azul e do ainda a ser completado Ramo Sul inclui companhias alemãs, holandesas, francesas e italianas.

Assim sendo, sim, a Gazprom precisa do mercado da União Europeia. Mas só até certo ponto, se se considera o meganegócio de entrega de gás siberiano à China, que será assinado muito provavelmente em maio, em Pequim,[1] quando o presidente da Rússia visitará o presidente Xi Jinping.

Jogando areia na engrenagem[2]

Mês passado, enquanto o torturante sub-show estava em andamento na Ucrânia, o presidente Xi andava pela Europa fechando negócios e promovendo outro braço da Nova Rota da Seda, direto até a Alemanha.

Em ambiente não Hobbesiano e não doente, uma Ucrânia neutra só teria a ganhar se se posicionasse como um entroncamento privilegiado entre a União Europeia e a proposta União Eurasiana - além de se converter em nó crucial de distribuição na ofensiva chinesa da Nova Rota da Seda. Em vez disso, os mudadores-de-regime do governo de Kiev estão apostando tudo na 'associação' à União Europeia (que jamais acontecerá) e deixando-se converter em base avançada para a OTAN (que é o objetivo do Pentágono).

Se se pensa num mercado comum de Lisboa a Vladivostok - ao qual visam ambas, Moscou e Pequim -, ele seria também magnífica solução para a União Europeia.

Nesse contexto de possibilidades, o desastre na Ucrânia é realmente um pau, uma trava metida na roda, um saco de areia jogado na engrenagem, uma cratera rasgada no meio da estrada. E areia na engrenagem, trava na roda, cratera cavada no meio da estrada que, crucialmente, só geram vantagem para um único ator: o governo dos EUA.

O governo Obama já pode - pode, talvez; ninguém garante - ter percebido que o governo dos EUA perdeu a batalha pelo controle do Oleogasodutostão da Ásia para a Europa, apesar de todos os esforços do regime de Dick Cheney. O que os especialistas em energia chamam de "Grade Asiática de Segurança Energética" está crescendo - como seus milhares de conexões para a Europa.

Assim, só restou ao governo de Obama jogar areia na engrenagem, meter uma trava, um calço, na roda desse processo - o que se vê ser feito agora -, tentando ainda impedir a plena integração econômica da Eurásia.

Pode-se facilmente ver que o governo Obama está cada vez mais obcecadamente preocupado com a crescente dependência da União Europeia, que não vive sem o gás russo. Daí se inventou o plano grandioso de posicionar o gás de xisto norte-americano na União Europeia, como alternativa à Gazprom. Ainda que se assuma que possa acontecer, demorará pelo menos uma década - sem garantia de sucesso. Na verdade, a alternativa real seria o gás iraniano - depois de um acordo nuclear amplo e o fim das sanções ocidentais (esse pacote, o que não surpreende ninguém, está sendo sabotado em massa por diferentes facções ativas dentro do governo dos EUA).

Para começar, os EUA não podem exportar gás de xisto para países com os quais não tenha assinado algum acordo de livre comércio. É "problema" que poderia ser solucionado, em boa parte, pelo acordo chamado "Parceria Trans-Atlântica" [orig. Trans-Atlantic Partnership (TAP)] negociado secretamente entre Washington e Bruxelas (sobre isso, ver 16/4/2014, Pepe Escobar, "Pé na estrada pelo sul do OTANstão",Asia Times Online, trad. em http://goo.gl/r2AEjL [NTs]).

Em paralelo, o governo Obama continua a usar táticas de "dividir para governar", com o objetivo de assustar atores menores, inventando o fantasma de uma China maléfica, militarista, tentando reforçar o "pivô para a Ásia" que só engatinha e não consegue pôr-se em pé. Todo o jogo volta sempre ao que o Dr. Zbig Brzezinski conceitualizou nos idos de 1997, em seu The Grand Chessboard - e cantou, até os mínimos detalhes, para seu discípulo Obama: os EUA no comando de toda a Eurásia.

Mas o Kremlin não se deixará arrastar para um sorvedouro militar. É justo dizer que Putin identificou o Grande Quadro no tabuleiro inteiro, o que significa ampliar a parceria estratégica Rússia-China, que é tão crucial quanto a sinergia energia-manufatura com a Europa; e, sobretudo, o medo avassalador que sentem as elites financeiras norte-americanas, do processo inevitável, em andamento, conduzido pelos BRICS (e que já se expande para o Grupo dos 20, G-20, grupo chave) - para deixar para trás o petrodólar.

Em resumo, tudo isso sugere que o petrodólar será progressivamente superado, ao mesmo tempo em que ascende uma cesta de moedas como moeda de reserva no sistema internacional. Os BRICS já trabalham na construção de sua alternativa ao FMI e ao Banco Mundial, investindo num pool de moedas de reserva e no Banco BRICS de desenvolvimento.

Enquanto o esforço tentativo de construir uma nova ordem mundial agita-se tentando nascer em todos os pontos do Sul Global, a OTAN-Robocop sonha com mais guerras. **********
[2] Orig. Spanner in the Works. A expressão pode ser traduzida, por aproximação, por "areia (jogada) na engrenagem"/"um pau metido na roda". Resgatamos um pouco desse significado em "o desastre na Ucrânia é realmente um pau, uma trava metida numa engrenagem", mesmo sabendo que nessa tradução perde-se um traço de "ação grotescamente ridícula". A expressão dá nome também a uma equipe de comediantes ingleses que oferecem kits de comédias-eventos que se 'misturam' a eventos reais, causando grande confusão (pressupõe-se que a confusão que eles criam divirtam os convidados). O modo como trabalham misturados a garçons de uma festa está bem descrito em http://www.scottjordan.co.uk/acts/comedy-waiters.html. Emhttp://www.spanner.co.uk/spoof-security/ há boa exposição de como trabalham, por exemplo, misturados aos seguranças que revistam convidados que chegam para um evento). Contatos:http://www.spanner.co.uk/contact/. Aqui fica a anotação, para resgatar um pouco do traço de 'palhaçada' [no sentido pejorativo] da mesma expressão [NTs].
17/4/2014, Pepe Escobar, Asia Times Online
http://atimes.com/atimes/Central_Asia/CEN-01-170414.html

As Forças Do Mal : Os 10 maiores inimigos da Rússia e da Humanidade.

Os 10 maiores inimigos da Rússia. 20170.jpeg
A votação na Assembleia Geral da ONU sobre a legitimidade do referendo na Crimeia deixou claramente evidentes os amigos e inimigos da posição russa. Primeiramente vamos analisar o grupo dos maiores russófobos que desde já muito tem tentado falar com a Rússia a partir de uma posição de força ou juntam -se ao coro deles.

Em 27 de março dos 193 países membros da ONU,100 votaram a favor da resolução, os outros 93 votaram contra, abstiveram-se ou não votaram. Referendo na Criméia no documento referido avalia-se como " não vinculativo ", enquanto a resolução pede aos países para não reconhecerem a "anexação" da Criméia para a Rússia.

Os elaboradores da resolução foram: Alemanha, Canadá, Costa Rica, Lituânia, Polónia e Ucrânia. Em seguida, pediram coautoria: Austrália, Áustria, Bélgica, Croácia, República Checa, Dinamarca, Estónia, França, Geórgia, Suécia, Turquia, Reino Unido, Estados Unidos , Islândia, Itália , Japão, Noruega . Pela primeira vista surpreende como é que entre os iniciadores se encontra a Costa Rica, especialmente porque passados três dias, o governo da Costa Rica aboliu os vistos para os russos a entrarem no país como turistas. O facto mais uma vez mostra que força de "persuasão " têm os EUA sobre os governos "soberanos", especialmente no Caribe. Portanto, retiremos a Costa Rica do grupo de inimigos.

Governo alemão, dirigido pelo chanceler Angela Merkel (nasceu e viveu na República Democrática Alemã), sempre foi racional, pragmático e grato à Rússia por Alemanha ter reunificada na época de Mikhail Gorbachev. Aliás, esta reunificação alemã foi feita sem sanções , ameaças , com fortes intenções por parte russa a aderir à UE e até à NATO e " democratizar " o país segundo os normas ocidentais. Merkel como uma política experiente não podia estar inconsciente quanto à escalada do conflito na Ucrânia, no entanto seguiu este caminho. As declarações contraditórias dela a favor das sanções e em seguida contra, demonstram a chanceler não ser independente na tomada de decisões. Depende dos sinais enviados do outro lado do Oceano.

Merquel preferiu não participar de forma evidente da Parceria Orienta, engoliu os insultos em forma de escutas telefónicas do seu celular e declarações obscenas da secretária de Estado adjunta dos Estados Unidos, Victória Nuland. É incrível como é que o Ocidente persiste na opinião de a Rússia ficar uma "potência regional ", fraca e derrotada na Guerra Fria. Até os alemães permanecem contaminados por etal propaganda. "A Rússia não é um país rico, e daqui a dois ou três anos vai ficar derrotada pelas sanções ", - disse a ministra da Defesa alemã Ursula von der Leyen.

Dois outros iniciadores da resolução - a Lituânia e a Polónia . Seus governos são histericamente anti-russos sem possibilidade para dar a outra característica. Polónia iniciou a Parceria Oriental com o objetivo de envolvimento da Ucrânia na órbita de seus interesses. O fato é que os poloneses e a Uniate igrejas desde o século 15 têm implantado o ódio contra os russos e ortodoxos nas regiões ocidentais da Ucrânia. É por isso que hoje temos o que temos - poder fascista dos seguidores de Stepan Bandera ( pró-nazi ucraniano, indómito e irremediavelmente anti-semita e anti-russo) em Kiev.

Em 1989 na nova Constituição polonesa foi escrita a definição do Estado como a Terceira Rech Paspalitaya (uma união do reino polonês e o Grão-Ducado da Lituânia, formada em 1569 e liquidada em 1795, ficando dividida entre a Rússia , Prússia e Áustria ). No contexto do passado isso significa que os territórios da Ucrânia, Bielorrússia e Lituânia mais uma vez começaram a ser percebidos na Polônia como a parte do mundo polonês. Têm aguardado hora a entrarem no jogo e organizarem a Quarta Rech Paspalitaya. Portanto, com esse objetivo tornaram-se um "cavalo de Tróia " dos Estados Unidos da Europa.

Detestando todo russo os líderes do governo da Polônia comportam-se inadequadamente. Por exemplo, permitiram a remoção do monumento para o general russo Ivan Chernyakovskiy na cidade de Pieniezno , a ex-cidade alemã Melzak que a Polónia tinha recebido após a Segunda Guerra Mundial devido aos acordos de Yalta e a boa vontade da URSS. Lembremo-nos também dos nacionalistas poloneses que com a conivência das autoridades locais invadiram a embaixada russa em Varsóvia, bem como a histeria desnecessária promulgada ao redor do acidente de avião presidencial perto de Smolensk . O primeiro-ministro Donald Tusk disse na última cimeira da NATO que a Polónia deve colocar duas brigadas pesadas da Aliança de 5000 intgrantes cada uma para proteger habitantes contra a agressão da Rússia . A Polónia faz parte do sistema de defesa de mísseis dos EUA na Europa, ou seja vai envolvendo em toda a campanha anti-russa do Ocidente.

A Lituânia foi a primeira a reconhecer o governo ilegítimo da Ucrânia. Há provas documentais que os militantes de Maidan estavam preparando na Polónia e na Lituânia. Lituânia organizou reunião informal do Conselho de Segurança com os membros da minoria tártara da Criméia ( a China e a Ruanda não participaram) que a Rússia chamou de "inapropriado" , uma nova tentativa internacional para distrair a atenção "da grave situação na Ucrânia". A presidente da Lituânia Dalia Grybauskaite tem pronunciado os discursos com slogans russófobos . Em uma entrevista sobre "O Direito de Saber "da televisão LRT disse que algumas das ambições do presidente russo, Vladimir Putin podem ser consideradas como " insalubres " , e a Rússia se tornou "um país imprevisível. "

Refiramo-nos agora para o Canadá e a lista dos co-autores. É o lugar onde se encontram os principais inimigos da Rússia. São anglo-saxões - os EUA , Austrália , Reino Unido. Estes países formam a cabeça da Comunidade Britânica da qual 52 países votaram segundo lhes tinha sido dito. Os anglo-saxões gostam de fazer guerra usando como bucha de canhão os outros, recordemo-nos da Costa Rica. Com este mundo anglo-saxão é impossível fazer uma amizade ou acordo , como se trata de um profundo confronto civilizacional e religioso.

No entanto , até Vladimir Putin tentou fazê-lo. Ele fechou as bases militares russas em Camranh ( Vietnam) e Lourdes (Cuba) , apoiou os Estados Unidos no Afeganistão e após o ataque terrorista em Nova York em 11 de setembro contra a luta deles contra Al-Qaeda. Mas todos seus esforços foram, eventualmente, frustradas pela política do Ocidente por agir exclusivamente a partir de uma posição de força , aplicando padrões duplos.

Estados Unidos têm desenvolvido e implementado um novo plano da "revolução laranja" na Ucrânia. Para isso, segundo Victoria Nuland , tinha sido gasto US $ 5 bilhões. E o objetivo principal não é a Ucrânia, mas é a Rússia, a sua desestabilização e colapso. Barack Obama fez uma declaração , após a qual aparecem as dúvidas quanto a sua conformidade ao serviço. Ele caracterizou o único país capaz de destruir os Estados Unidos na guerra nuclear como um "país regional " e lamentou o fato de que " os ideais ocidentais foram desafiados com a autodeterminação da Crimeia" . Isso apesar do fato que Washington tem 300 bases militares nas proximidades da fronteira com a Rússia.

A posição de Stephen Harper o primeiro-ministro do Canadá, seguindo os passos da política dos EUA é compreensível, mas por que tanta raiva? Na televisão canadense furioso Harper acusou Putin de revanchismo e pediu para parar o presidente russo a qualquer custo. "O comportamento do Canadá sobre a questão da Ucrânia , é devido ao fato de que lá há uma presença séria da emigração ucraniana , e geralmente da Ucrânia ocidental ( os descendentes dos militantes de Bandera-Red.) e esta comunidade russófoba está funcionando . O Canadá também está tentando marcar pontos políticos , com a oportunidade de aparecer no papel de um importante jogador global que possa decidir o destino de tal gigante como é a Rússia " , - disse ao Pravda .Ru o doutor em Filosofia Leonid Polyakov , o chefe do Departamento da Ciência Política da Escola Superiur da Economia.

Não fica muito atrás dos amigos anglo-saxões e o primeiro-ministro britânico David Cameron. Também depende do "big brother" americano . A retórica de Cameron é marcante em sua avaliação inadequada das realidades: "É inaceitável usar a força para mudar as fronteiras russas baseando no falso(!) referendo realizado sob a mão armada(!) russa. Que o Presidente Putin não duvide(!) a Rússia receber consequências mais graves " - disse Cameron. Enquanto isso, o próprio premié britânico tem relacionamento muito difícil com a Escócia. Escoceses não insistiriam na autodeterminação , se se tivessem dado bem com David Cameron.

Quanto à Austrália , então por que ela de repente se perguntou sobre a participação da Rússia nas reuniões do G20 , onde atualmente está fazendo a presidência ? Onde perdeu a sua soberania , o Sr. primeiro ministro Tony Abbott ?


Analisando a lista de patrocinadores da resolução , pode-se entender por que nela se encontram República Checa, Dinamarca , Estónia, França, Geórgia , Suécia, Bélgica eoutros. Em alguns casos há problemas nas relações com a Rússia ou conotações negativas históricas ( República Checa, Geórgia , Estónia ) , outros ' problemas de separatismo ( Bélgica , a Dinamarca, França ) . Mas, por que a lista inclui a Croácia, Turquia e Suécia ?

A Suécia é o coparceiro da Polônia na Parceria Oriental , o seu ministro das Relações Exteriores , Carl Bildt, especializa-se em declarações anti- russas. Até os mesmos suecos sofrem com o implacável russófobo . "Nós temos que nos perguntar , onde é que cometemos um erro, está reinando um tipo de cansaço sobre a expansão infinita da EU. Muitos europeus já não querem fornecer aos países da Parceria Oriental o direito de se tornarem os membros da UE , em parte, isso temos devido às mentiras e falhas de Carl Bildt " - disse o deputado parlamentar social-democrata sueco Urban Christian Ahlin. As pessoas como Bild estão sendo buscados pelo Departamento dos EUA por anos e ficam apreciados por Washington.

A Croácia está reconsiderando sua origem eslava. Portanto, distanciamento da Rússia, de todo o leste, todo o não- europeu é muito característico para a Croácia depois dos anos 1990 , disse ao Pravda . Ru Elena Guskova , a diretora Instituto de Estudos Eslavos, da Academia Russa de Ciências. "Este Estado não tem história , seus interesses estão determinados, acima de tudo, pelos os interesses da UE e da NATO , é por isso que demonstra tais sentimentos subservientes . É daqueles países que sempre vão jogar juntos , sempre vão concordar. E da Rússia os governos deste tipo só vão se lembrar e pedir ajuda quando aparecer uma ameaça e necessidade de fazer alguma ação junta " - disse Elena Guskova.

E, finalmente, o décimo inimigo - a Turquia ( o membro da NATO ) . A Turquia é o primeiro número de jogar segundo a conjuntura da situação . " Os turcos estão vinculados à trama com a comunidade tártara da Criméia , e o comportamento dos seus líderes comunitários fazem levantar suspeitas de estarem encabeçados pelo governo turco. A Turquia está minando a situação na Crimea por dentro, pelo menos , está criando problemas deste sentido. Os turcos estão incluídos no contexto geral da condenação, mas acho que é um jogo independente , eles não estão envolvidos no concerto pan-europeia russófobo. Têm os seus interesses particulares , não descarto que em algum momento vão simplesmente mudar de posição ", - disse Pravda. Ru Leonid Polyakov .

A situação moderna da Rússia não pode ser considerada próxima do ideal , mas tem um potencial de desenvolvimento histórico que irrita o Ocidente , forçando cada vez mais considerar os interesses da Rússia o que categoricamente não quer, e não pode. Precisamos entender que o Ocidente nega à Rússia o direito da existência soberana e reeducá-lo impossível , só precisa fazer todo o possível para ter os amigos no número maior do que os inimigos.
Lyuba Lulko

As Forças Do Bem : Os 10 amigos acreditam na Rússia.

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Dos 193 países que votaram a proposta de resolução da Assembleia Geral da ONU condenando as ações da Rússia na Crimeia, 100 delegações votaram a favor da resolução, 93 abstiveram-se ou não votaram. Com uma pressão sem precedentes através dos seus recursos administrativos o Ocidente aprovou a resolução com uma margem de apenas de oito votos. A votação mostra claramente a posição do mundo em relação à Rússia, o grau de soberania dos países e divide- os em dois campos. O campo dos opositores o Pravda. Ru já tinha analisado. Agora falemos dos amigos.

Referêndum da Criméa no documento referido caracteriza-se de " não vinculativo " e insiste para os países não reconhecerem a "anexação" da Crimeia pela Rússia. Mas a essência principal da resolução é rejeitar para o povo da Crimeia o direito de auto-determinação garantida pelo artigo 1 º da Carta das Nações Unidas. No entanto, o documento é puramente consultivo. Votaram contra a resolução, além da Rússia, a Bielorrússia, Bolívia, Zimbábue, Sudão, Síria, Venezuela, Cuba, Coreia do Norte, Nicarágua, Armênia. Cinquenta e oito delegações se abstiveram. Mais de 20 se recusaram a votar. Por exemplo, Irã, Israel, Sérvia, Quirguistão, Tajiquistão, Emirados Árabes Unidos. São principalmente aqueles que têm planos de especular sobre a conjuntura dos acontecimentos.

Havia exemplos de mudanças de posição a favor da Rússia. Assim, a Argentina e a Ruanda, como os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, poucos dias antes da votação na Assembleia, no Conselho de Segurança votaram " pro" a resolução condenando a Rússia (dos 15 membros do Conselho de Segurança, apenas a China se absteve, e a Federação da Rússia vetou o projeto), mas na Assembleia abstiveram-se. A propósito, na Argentina, esta posição foi considerada como " apoio indireto para Putin". E o Israel que não votou foi condenado pelos EUA de traição das relações de aliados. É a resposta para aqueles que chamam a adesão dos países que não votaram ou abstiveram-se ao campo dos amigos de " aritmética de propaganda ".

A análise geral levanta algumas questões. Por que se absteve o Cazaquistão? Afinal, a Ucrânia entregou uma nota ao Cazaquistão por causa da posição dele sobre o referendo na Crimeia. O presidente Nursultan Nasarbayev disse que " está consciente" quanto à posição da Rússia. Não votou contra a resolução o Uzbequistão (absteve-se), Tajiquistão, Quirguistão (decidiram não participar da votação). Ter-lhes-ia parecida a pouca a ajuda russa? Provavelmente era muita. América nessa situação já tirava conclusões.

Quanto aos países que apoiaram a Rússia diretamente, é evidente, que a sua referência aos "amigos" é condicional, uma vez que não são tanto amigos russos como os inimigos do Ocidente, por o seu modelo de democracia a não ser percebido por ele.

No entanto, existem verdadeiros aliados da Rússia, muitos dos quais o governo russo subestima. Mas, em geral, estes dez países na escala de civilização asseguram a dialética do desenvolvimento mundial necessária para qualquer fenômeno universal. Esta tendência é representada por fé em Deus, apoio à força própria, defesa dos valores tradicionais e está começando a pegar o mundo unipolar criado pelos EUA.

Assim, o primeiro amigo, a Belarus. Sobretudo é estranho ver Alexander Lukashenko entre os amigos, como tem se distanciado de cada possível aprovação direta das ações da Rússia. O presidente da Belarus não reconheceu a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, não chegou a Kiev para celebrar o 1025 º aniversário do Batismo da Rússia, juntou-se à Parceria Oriental (com objetivos desconhecidos), envolveu-se no conflito com a Rússia no caso de Uralcali (empresa russa dos fertilizantes de potassas) transformando — o num processo político. E sobre a questão da Crimeia manifestou-se bastante indeciso, reconheceu a reunificação da Rússia e Crimeia "de facto", ou seja, não legalmente.

Mas o seu conflito com o Ocidente é muito profundo. Está sendo caracterizado como um "ditador ", fazem — se previsões da rápida "revolução colorida" na Belarus. As notícias a partir da mídia ocidental tem transmitido notícias da oposição bielorrussa a provocar Maidan bielorusso.

Bolívia, Cuba, Venezuela, Nicarágua combinamos segundo a base de apoio. São os países da ALBA, uma aliança organizada por Hugo Chávez para fazer resistência ao imperialismo dos EUA. No entanto, é interessante que o integrante da mesma organização, o Equador, absteve-se. No entanto, os presidentes Evo Morales, Daniel Ortega e o falecido Hugo Chávez reconheceram a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, são os nossos verdadeiros aliados, sem referência à postura anti- americana.

Especialmente no caso de Ortega e Raul Castro, que sobreviveram a traição da Rússia na década de 1990. A posição de Cuba é um pouco mais vulnerável por o país estar em um bloqueio econômico do Ocidente e por agora não receber uma ajuda económica global da Rússia como era nos tempos soviéticos. Portanto, essa voz é particularmente valiosa, diz que apesar de tudo, os cubanos amam e apreciam a Rússia. A Venezuela liderada pelo presidente Nicolas Maduro agora está em crise semelhante a ucraniano.

Por que o Equador se absteve? Talvez, devido a Assange e Snowden que tinham pedido asilo no Equador passando por rigorosa chantagem econômica por parte dos EUA. Sanções iriam causar danos significativos para a sua economia orientada para o mercado dos EUA.

O Zimbabwe é um país liderado por um dos líderes do movimento de libertação nacional contra o apartheid, o camarada de Nelson Mandela, Robert Mugabe. Mas ao contrário de Mandela, presidente zimbabwiano não ficou ajoelhado perante o Ocidente em termos de manter a propriedade das empresas multinacionais anglo-saxões. Nacionalizou-os e opõe-se às implantações no país da tolerância em relação à homossexualidade. Por esta posição fica impiedosamente perseguido pelo Ocidente que lhe  impôs sanções econômicas. O Zimbabwe está em situação económica difícil, mas  não devido à " redistribuição negra ", mas à ação do FMI a negar a financiar a economia do país. Além disso, não está tão ruim como fica sendo descrita na mídia ocidental. Desde 2008, o país está saindo da crise , a expectativa de crescimento do PIB é de 6,4 por cento em 2014, em comparação com 3,4 por cento no ano passado.

A posição da Síria é evidente, o país experimentou propriamente como o Ocidente é capaz de liquidar um indesejado na luta pela influência geopolítica ou recursos naturais. Mas com a ajuda do presidente russo, Bashar al -Assad tem sobrevivido nos momentos mais difíceis e agora vai ganhando nos campos de batalha militar e diplomática. Presidente  Obama recentemente quebrou as relações diplomáticas com a Síria, mas isso não assustou os sírios que o mostram abertamente votando na ONU a favor da Rússia. Até que a Rússia vá manter relações amistosas com o Irã e a Síria, a sua posição no mercado europeu do gás não está em perigo, e todas as tentativas dos EUA para aumentar o fornecimento de gás à Europa serão inúteis, por não estarem rentáveis. O fato é que as condutas do Qatar (a única alternativa real para o gás russo à Europa) passam através do território da Síria.

O Sudão foi dividido em 2011 a favor e sob o comando dos Estados Unidos em duas partes: Sudão do Sul (rico em petróleo) e o próprio Sudão (parte do norte). Ninguém tem declarado, incluindo a Rússia, os resultados de um referendo realizado, de ilegítimos, embora o país, bem como a Ucrânia, após a divisão entrasse em guerra civil. "Bode expiatório" foi encontrado na pessoa do presidente Omar Bashir. Por exemplo, o Tribunal Penal Internacional de Haia emitiu já dois mandatos da sua prisão. É um país sancionado pelo Ocidente. A Rússia tem apelado à comunidade internacional para remover as sanções contra Sudão e prestar assistência financeira ao país, embora em termos de desenvolvimento económico, não seja vantajoso para governo russo. O preço do petróleo continua a ficar elevando por causa de conflitos a desenvolverem em países produtores de petróleo. Porém,  a Rússia entende que as sanções não é um instrumento da política produtiva. Um exemplo sé as sanções contra Cuba, que só fortaleceram Fidel Castro e os cubanos reunidos em torno dele. Além disso, a Rússia é guiada pela justiça, um termo que absolutamente não tem nenhum sentido no Ocidente.

A Coreia do Norte — o seu governo não é percebido na Rússia de amigável. Pelo contrário, a Rússia juntou-se  às sanções do Ocidente, e a seus esforços de transformar a imagem da RPDC para um Estado pária, embora,  enquanto tivesse sido vivo o campo socialista,  "a dinastia Kim" se encaixava bem no sistema global, não mostrando as tendências belicosas. Mas o sistema político da Correia do Norte é diferente do sistema ocidental de valores, não é um país derrotado por ele, e portanto é apresentado  como uma ditadura estúpida e imoral.


Ninguém informa que RPDC produz bons automóveis, tem própria indústria eletrônica e agricultura produtiva. As informações ocidentais muitas vezes são baseadas em certas informações recebidas a partir dos desertores depos localizados na Coréia do Sul. A credibilidade desses relatórios fica muito fraca, pois cada desertor está interessado em receber um favor das novas autoridades. O objetivo desta histeria é manter uma desculpa para continuar a manter, há mais de 60 anos, as forças armadas americanas implantadas ao longo das fronteiras russas e chinesas ou expandir na região um sistema de defesa antimísseis. Repare que tal "pária" os Estados Unidos têm em todas as regiões do mundo (analisando a lista de Amigos da Rússia).

E, finalmente, a Arménia, que é um concorrente para esse status no Cáucaso. País juntou à União Aduaneira, e seu apoio é muito importante no sentido de, finalmente, a Federação Russa adquir o aliado incondicional.  Apesar de ser vista uma analogia com o Nagorno-Karabakh não é óbvio para muitos governos. Por exemplo, a Sérvia que se absteve na votação sobre Crimeia na Assembleia Geral. Embora fora do país haja enclaves sérvios — na Bósnia e no Kosovo a desejar de se reunir com a Sérvia, isso dá pouca preocupação para o governo sérvio que é pró- ocidental.

No entanto, a Arménia fez a sua escolha, portanto é necessário dar-lhe todos os tipos de preferências na economia. "A integração com a Rússia para a Armênia tem valor civilizacional. Esses valores que nós, como um país a os progredir, temos que protegê-los ", — disse o deputado da Assembleia Nacional da Armênia do Partido Republicano no poder, Hayk Babukhanyan. O deputado acrescentou que a democracia no mundo deve estar desenvolvendo, e esses padrões duplos, que, infelizmente, cada vez ficam mais manifestantes, devem ser paradas.

Os Estados Unidos estão realizando uma operação na Ucrânia seguindo o roteiro das "revoluções coloridas" com o objetivo principal de completar a destruição do mundo ortodoxo e da Rússia como a sua base geral. Os americanos estavam confiantes de sucesso, por, segundo a sua opinião, a Rússia ter perdido a guerra fria, e não haver uma força para ter de volta a potência da URSS. Mas erraram nos cálculos. A Rússia não perdeu a guerra fria, mas recuou como depois da batalha de Borodino. Na batalha ideológica de catolicismo com protestantismo contra ortodoxia, a última tem vantagem graças a forte apelo à alma e às suas qualidades — o amor, a justiça, a moralidade, e, portanto, não há uma guerra que a Rússia não ganhava. E na sua longa luta não é sozinha.
Lyuba Lulko

Como Apanhar Os Terroristas De Washington : Guerra e morte do dólar americano?

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Duas pressões estão a acumular-se sobre o dólar americano. Uma decorre da declinante capacidade do Federal Reserve para manipular o preço do ouro quando as reservas ocidentais encolhem e se espalha no mercado o conhecimento da ilegal manipulação de preços feita pelo Fed. É inequívoca a evidência de quantidades maciças de vendas a descoberto a serem despejadas no mercado de futuros do ouro numa altura em que a comercialização é fraca. Tornou-se óbvio que o preço do ouro está a ser manipulado no mercado de futuros a fim de proteger o valor do dólar das consequências da quantitative easing (QE).
Os EUA ou o mundo estão a chegar ao fim? 
por Paul Craig Roberts [*]
A outra pressão provém das loucas ameaças do regime de Obama, de sanções contra a Rússia. Outros países já não estão dispostos a tolerar o abuso de Washington quanto ao padrão dólar mundial. Washington utiliza os pagamentos internacionais com base no dólar para prejudicar as economias de países que resistem à hegemonia política de Washington. 

A Rússia e a China já estão fartas. Conforme noticiei e conforme Peter Koenig noticia, a Rússia e a China estão a desligar do dólar o seu comércio internacional. Daqui em diante, a Rússia efectuará o seu comércio, incluindo a venda de petróleo e de gás natural à Europa, em rublos e nas divisas dos seus parceiros do BRICS. 

Isto significa uma grande quebra na procura de dólares americanos e uma queda correspondente no valor cambial do dólar. 


Conforme John Williams ( shadowstats.com ) deixou claro, a economia dos EUA não recuperou dos maus tempos de 2008 e tem continuado a enfraquecer. A grande maioria da população americana há anos que está a ser fortemente pressionada pela falta de crescimento dos rendimentos. Como actualmente os EUA são uma economia dependente quanto a importações, uma queda no valor do dólar aumentará os preços nos EUA e fará baixar o nível de vida. 

Todos os indícios apontam para o fracasso económico dos EUA em 2014, e é essa a conclusão do relatório de John William, de 9 de Abril. 

Este ano também pode vir a assistir ao colapso da NATO e talvez mesmo da UE. O golpe imprudente de Washington na Ucrânia e a ameaça de sanções contra a Rússia empurraram os estados marionetes da NATO para um terreno perigoso. Washington avaliou mal a reacção na Ucrânia quando derrubou o seu governo democraticamente eleito e impôs um governo fantoche. A Crimeia separou-se rapidamente da Ucrânia e juntou-se à Rússia. Poderão seguir-se em breve outros territórios outrora russos. 

Os descontentes em Lugansk, Donetsk e Kharkov estão a exigir referendos. Os descontentes promulgaram a República Popular de Donetsk e a República Popular de Kharkov. O governo fantoche de Washington em Kiev ameaçou dominar os protestos com a violência. ( rt.com/news/eastern-ukraine-violence-threats-405/ ) 

Washington afirma que as manifestações de protesto são organizadas pela Rússia, mas ninguém em Washington acredita, nem mesmo os seus fantoches ucranianos. 

Notícias na imprensa russa identificaram mercenários americanos entre as forças de Kiev enviadas para dominar os separatistas na Ucrânia oriental. Um membro da extrema-direita, o neo-nazi Partido Patriota no parlamento de Kiev defendeu que os manifestantes fossem abatidos a tiro. 

A violência contra os manifestantes provocará provavelmente a intervenção do exército russo e o regresso da Rússia aos seus antigos territórios na Ucrânia oriental que foram anexados à Ucrânia pelo Partido Comunista soviético. 

Com Washington a aventurar-se a proferir ameaças em crescendo, Washington está a empurrar a Europa para duas confrontações altamente indesejáveis. Os europeus não querem uma guerra com a Rússia por causa do golpe de Washington em Kiev e entendem que quaisquer sanções contra a Rússia, se concretizadas, serão muito mais prejudiciais para eles próprios. Na UE, a crescente desigualdade económica entre os países, o alto desemprego, e a rigorosa austeridade económica imposta aos membros mais pobres têm provocado enormes tensões. Os europeus não estão dispostos a suportar o fardo dum conflito com a Rússia orquestrado por Washington. Enquanto Washington oferece à Europa guerra e sacrifícios, a Rússia e a China propõem comércio e amizade. Washington fará os possíveis para manter os políticos europeus comprados-e-pagos e alinhados com as políticas de Washington, mas para a Europa os riscos de alinhar com Washington são agora muito maiores. 

Em muitas frentes, Washington está a surgir aos olhos do mundo como aldrabão, inconfiável e completamente corrupto. James Kidney, promotor público da Securities and Exchange Comission [SEC], aproveitou a ocasião da sua aposentação para revelar que superiores seus haviam arquivado os seus processos da Goldman Sachs e de outros "bancos demasiado grandes para falir", porque os seus patrões da SEC não estavam preocupados com a justiça mas "em arranjar empregos com altas remunerações após o seu serviço público", protegendo os bancos contra processos pelas suas acções ilegais. ( www.counterpunch.org/2014/04/09/65578/ ) 

A Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional foi apanhada a tentar usar meios de comunicação sociais para derrubar o governo de Cuba. ( rt.com/news/cuba-usaid-senate-zunzuneo-241/ )
Esta imprudência audaciosa aparece a seguir ao derrube do governo ucraniano incitado por Washington, ao escândalo da espionagem da NSA, ao relatório de investigação de Seymour Hersh de que o gás sarin na Síria foi um incidente clandestino organizado pela Turquia, membro da NATO, a fim de justificar um ataque militar dos EUA à Síria, a seguir à imposição de Washington de fazer aterrar e passar busca ao avião presidencial do presidente boliviano Evo Morales, às "armas de destruição maciça" de Saddam Hussein, à má utilização da resolução de zona de exclusão aérea da Líbia para um ataque militar, etc. etc. Essencialmente, Washington conseguiu minar de tal modo a confiança de outros países quanto ao discernimento e integridade do governo americano que o mundo perdeu a fé na liderança dos EUA. Washington está reduzido a ameaças e subornos e aparece cada vez mais como um agressor. 

Estes tiros no pé reflectiram-se na credibilidade de Washington. O pior de todos é a crescente percepção generalizada de que a louca teoria de conspiração de Washington sobre o 11/Set é falsa. Grande número de especialistas independentes, assim como mais de cem prestadores de primeiros socorros contradisseram todos os aspectos da absurda teoria da conspiração de Washington. Nenhuma pessoa esclarecida acredita que meia dúzia de árabes sauditas, que não sabiam pilotar aviões, e a funcionar sem a ajuda de qualquer agência de informações, pudesse iludir todo o estado de Segurança Nacional, não apenas as 16 agências de informações americanas, mas também todas as agências de informações da NATO e de Israel. 

Nada funcionou no 11/Set. A segurança do aeroporto falhou quatro vezes numa hora, mais falhas numa hora do que ocorreram durante as 116.232 horas do século XXI, todas juntas. Pela primeira vez na história, a Força Aérea dos EUA não conseguiu interceptar inimigos no chão e nos céus. Pela primeira vez na história, o Controlo de Tráfego Aéreo perdeu aviões comerciais durante mais de uma hora e não o comunicou. Pela primeira vez na história, incêndios de baixas temperaturas, de vida curta, nalguns pisos, provocaram o enfraquecimento e colapso de estruturas de aço maciças. Pela primeira vez na história, três arranha-céus caíram em queda livre acelerada, sem o benefício de demolição controlada que eliminasse a resistência por baixo. 

Dois terços dos americanos acreditaram nesta patranha. A esquerda acreditou porque encarou-a como uma história de oprimidos a vingarem-se do império maléfico da América. A direita acreditou na história, porque interpretaram-na como de muçulmanos diabólicos a atacar a boa América. O presidente George W. Bush exprimiu muito bem a visão da direita: "Eles odeiam-nos por causa da nossa liberdade e democracia". 

Mas mais ninguém acreditou nela, muito menos os italianos. Os italianos tinham sido informados, anos antes, de incidentes secretos, quando o seu presidente revelou a verdade sobre a secreta Operação Gládio . A Operação Gládio foi chefiada pela CIA e pelos serviços secretos italianos durante a segunda metade do século XX, para colocação de bombas que mataram mulheres e crianças europeias a fim de acusar os comunistas e, a partir daí, minarem o apoio aos partidos comunistas europeus. 

Os italianos foram dos primeiros a fazer apresentações em vídeo contestando a história bizantina de Washington sobre o 11/Set. A última desta contestação é o filme "Zero", de 1 hora e 45 minutos.
Podem vê-lo aqui: www.youtube.com/watch?v=QU961SGps8g&feature=youtu.be 

"Zero" foi produzido pela companhia italiana Telemaco como um filme de investigação sobre o 11/Set. Nele aparece muita gente ilustre, juntamente com especialistas independentes. Em conjunto, contestam todas as afirmações feitas pelo governo dos EUA, relativas à sua explicação do 11/Set.
O filme foi exibido no parlamento europeu. 

É impossível que alguém que veja este filme acredite numa só palavra da explicação oficial do 11/Set. A conclusão é que cada vez é mais difícil desmentir que elementos do governo dos EUA tenham feito ir pelos ares três arranha-céus de Nova Iorque a fim de destruir o Iraque, o Afeganistão, a Líbia, a Somália, a Síria, o Irão, e o Hezbollah, e de lançar o programa dos neoconservadores dos EUA para uma hegemonia mundial dos EUA. 

A China e a Rússia protestaram mas aceitaram a destruição da Líbia embora tenha sido em seu próprio prejuízo. Mas o Irão é uma linha vermelha. Washington ficou bloqueado, por isso decidiu provocar grandes problemas à Rússia na Ucrânia a fim de desviá-la do programa de Washington noutros locais.
A China tem estado hesitante sobre os compromissos entre os seus excedentes comerciais com os EUA e o crescente cerco de Washington que lhe é feito com as suas bases navais e aéreas. A China chegou à conclusão de que a China e a Rússia têm o mesmo inimigo - Washington. 

Pode acontecer uma de duas coisas: ou o dólar americano será posto de lado e o seu valor entra em colapso, acabando assim com a situação de superpotência de Washington e a ameaça de Washington à paz mundial, ou Washington empurrará os seus fantoches para um conflito militar com a Rússia e a China. O resultado duma guerra dessas será muito mais devastador do que o colapso do dólar americano. 10/Abril/2014 Do mesmo autor: 
  • Washington Drives The World To War. CIA Intervention in Eastern Ukraine , 15/Abril/2014
O original encontra-se em www.globalresearch.ca/... . Tradução de Margarida Ferreira.
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
16/Abr/14
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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Vamos as PUTAS!!! Polícia Havaí despojado de direito legal de ter sexo com prostitutas.

Polícia Havaí despojado de direito legal de ter sexo com prostitutas.



Tempo Publicado em: 18 de abril de 2014 18:45
AFP Photo / Remy Gabalda
AFP Photo / Remy Gabalda
Legisladores Havaí em ambas as câmaras concordou que a polícia não deve mais ter permissão legal para ter relações sexuais com prostitutas no exercício das suas funções.
Havaí foi o único estado dos EUA que autoriza policiais a se envolver em atividades, tais com profissionais do sexo durante as investigações.
Câmara e Senado membros ainda estão debatendo os detalhes de House Bill 1926, que, posteriormente, enviar para o governador. Mas eles concordam que o projeto de lei crime deve revogar uma isenção incomum que permite a polícia no Havaí para ter relações sexuais com prostitutas no exercício das suas funções.
Originalmente, o projeto de lei reprimir a prostituição teria eliminado a isenção, mas , no mês passado , depois de fazer lobby esforços por parte de policiais Havaí, a isenção foi feita.
Polícia de Honolulu disse o vice-oficiais necessários à protecção jurídica para o seu trabalho à paisana para evitar cafetões e prostitutas de saber os limites de métodos policiais. Eles também acrescentaram que é necessário o fornecimento de proteger a integridade das investigações.
O projeto de lei foi alterada, uma vez que passou fora do Comitê Judicial da Câmara. Rep. Karl Rhoads, o presidente democrata do Comitê Judiciário, esclareceu que ele corrigiu o projeto de lei para permitir a exclusão por causa do testemunho de polícia. No entanto, especialistas e defensores dos trabalhadores do sexo dizem que essa permissão não ajuda e, de fato, ainda piora as coisas.
"Isso não ajuda o seu caso, e na pior das hipóteses você traumatizar ainda mais alguém. E você acha que ele ou ela vai confiar em um policial de novo?" Derek Marsh, especialista em tráfico de seres humanos que treina policiais como lidar com casos extraordinários , mais cedo disse à AP.
Rhoads disse que agora ele quer retirar a isenção prostituição para a polícia, eo limite da polícia de se envolver em relações sexuais ou atos sadomasoquistas com prostitutas.
Os membros da Câmara e do Senado estão se instalando em uma versão final, mas uma vez que votar nele, O governador Neil Abercrombie deve assiná-lo em lei oficial.