sábado, 5 de fevereiro de 2022

Wang Wenbin Chinese Foreign Ministry spokesperson

Na sua reunião em curso com o Presidente russo Vladimir Putin em Pequim, o Presidente Xi Jinping diz, "de volta em 2014, fui à Rússia para a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi a seu convite. Depois e lá concordamos em nos encontrarmos em 8 anos nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Agora com a sua presença em #Pequim2022, o nosso compromisso de nos encontrarmos novamente para os Jogos Olímpicos de Inverno está cumprido. Acredito que a nossa reunião de hoje no advento da primavera irá certamente injetar mais vitalidade nas relações China-Rússia".
 
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ACORDO IMPRESSIONANTE 🇷🇺

 

Japão insiste no ensaio da ivermectina para tratar Covid

 

Japão insiste no ensaio da ivermectina para tratar Covid

notícia de 1-2-2022 da publicação japonesa Pharma Japan, refere que a farmacêutica Kowa disse, em 31-1-2022, que o fármaco anti-parasitário ivermectina [1], que a empresa está a adaptar para o tratamento da Covid-19, mostrou efeitos antivirais contra a variante Ómicron do novo coronavírus, em testes in vitro.

Segundo a empresa, os seus investigadores testaram a ivermectina em células cultivadas infectadas com a Ómicron. A farmacêutica realizara já estes testes para outras variantes do vírus durante a pandemia e, no estudo mais recente, o fármaco também mostrou efeitos antivirais semelhantes contra a Ómicron.

A farmacêutica japonesa Kowa está a realizar um estudo clínico de fase III no Japão. Embora inicialmente esperasse tê-lo encerrado em novembro de 2021, o cronograma foi adiado devido a uma queda repentina de casos de Covid-19 no país, no final do ano passado.

A notícia fora já difundida pela Reuters que inicialmente referia que a ivermectina era efectiva contra a Ómicron, mas foi logo censurada por outros meios de comunicação, tendo acabado por alterar o título.

A Universidade Kitasato solicitara anteriormente a colaboração da americana Merck para o ensaio da ivermectina para a Covid-19. Porém, a Merck declinou a proposta, assumindo uma posição desfavorável ao seu ensaio como noticiámos oportunamente. A Kowa mostrou-se então interessada em colaborar com a Universidade Kitasato no que respeita à ivermectina.

Existem outros ensaios a decorrer em algumas universidades, nomeadamente na Universidade de Oxford, no programa Principle, este porém sem data estabelecida para conclusão nem qualquer informação pública. O programa Principle, que se propõe reaproveitar fármacos existentes no tratamento precoce da Covid, até agora só encontrou um – a budesonida, um fármaco usado por pessoas com problemas respiratórios.

Existem outros medicamentos reaproveitados para tratamento precoce, como por exemplo o antidepressivo fluvoxamina. Curiosamente, as autoridades sanitárias não divulgam nem promovem a utilização de nenhum deles.

[1] O fármaco ivermectina foi desenvolvido pela Merck, com base no seu precursor, a avermectina, descoberta pelo bioquímico japonês Satoshi Omura da Universidade de Kitasato. Satoshi Omura foi Nobel de Medicina em 2015 e tem agora 86 anos.

Mídia: Fernández pede a Putin que Argentina entre no BRICS; tema será tratado em visita de Bolsonaro

 Mídia: Fernández pede a Putin que Argentina entre no BRICS; tema será tratado em visita de Bolsonaro

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Chefe de Estado argentino esteve com o líder russo ontem (3) e seguiu para China hoje (4). No domingo (6), Fernández encontrará com Xi Jinping e também abordará o assunto com presidente chinês.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez uma visita à Rússia ontem (3) e encontrou com o presidente, Vladimir Putin.
Além de discutir questões relacionadas ao FMI, devido à grande dívida argentina com o fundo norte-americano, Fernández teria pedido ao líder russo para que a Argentina também fizesse parte do BRICS, segundo a rádio RFI.

"Putin me disse que vai conversar sobre o assunto, dentro de pouco, quando estiver com Bolsonaro e com Xi Jinping", revelou Fernández, em referência aos presidentes de Brasil e China, à imprensa em Moscou.

A mídia relata que Putin teria prometido tratar a pauta com o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL), na viagem do mandatário à Rússia em meados deste mês.
Presidente Jair Bolsonaro recebe o presidente Vladimir Putin, da Rússia, na reunião de cúpula do BRICS, 14 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2022
Notícias do Brasil
Visita do presidente Bolsonaro à Rússia está ainda na fase de organização, diz Kremlin
Segundo a mídia, o movimento de se associar às grandes economias do Oriente, através do BRICS, é parte da estratégia de Fernández para romper com o que chamou de "dependência argentina dos Estados Unidos" contra a qual ofereceu ser "a porta de entrada da Rússia na América Latina".
De Moscou, o presidente argentino partiu para Pequim, onde vai participar nesta sexta-feira (4) da abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim 2022.

IMPUNIDADE

 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

HISTERIA ANTI-RUSSIA 🇷🇺

3 de fevereiro
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Europa se dá conta de que gás da Rússia é insubstituível

 

Europa se dá conta de que gás da Rússia é insubstituível

PUBLICADO EM: 2.2.22 | 16H41
ATUALIZAÇÃO: 2.2.22 | 16H50
As tensões com a Ucrânia e a ameaça de um conflito que interrompa os fluxos de energia para a Europa vêm causando volatilidade no mercado de gás da Europa nas últimas semanas


Por Anna Shiryaevskaya e Isis Almeida, da Bloomberg

Países com abundantes recursos naturais de energia, do Catar ao Azerbaijão, se comprometeram a fornecer gás em condições de emergência para a Europa, mas o continente está se dando conta de que não dá para substituir a Rússia, principal fornecedora do combustível.

As tensões com a Ucrânia e a ameaça de um conflito que interrompa os fluxos de energia para a Europa vêm causando volatilidade no mercado de gás da Europa nas últimas semanas. Uma guerra poderia afetar o gigantesco volume que a Rússia envia para o continente, sendo que um terço passa pela Ucrânia.

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Para mitigar o risco de interrupção no abastecimento, a União Europeia vem conversando com grandes produtores, buscando parcerias e até potenciais trocas de combustível com a Ásia, onde esse mercado é duas vezes maior. Cargas recentes de gás natural liquefeito aliviam a situação, assim como o inverno ameno, mas a Europa depende da Rússia para obter mais de um terço do gás que utiliza. E tentar obter combustível de outros lugares poderia espalhar a crise para outras regiões.

“A Europa não tem alternativa ao gás russo”, disse Ron Smith, analista sênior de mercados da BCS Global. “Seria preciso desviar metade do GNL que a Ásia consome para substituir o que vem da Gazprom. E o que isso significaria? Significaria enorme escassez de energia em toda a Ásia, significaria exportar a crise de energia da Europa para a Ásia”.

O volume de gás de que a UE precisa não pode ser substituído por nenhum fornecedor unilateralmente sem atrapalhar as entregas para outras regiões, explicou o ministro da Energia do Catar, Saad Al-Kaabi, na terça-feira após uma conversa com a comissária de Energia do bloco, Kadri Simson.