segunda-feira, 14 de abril de 2025

A China está ocupada criando uma coalizão com a Europa, o Japão e a Coreia do Sul contra os EUA

 2025-04-14

A China está ocupada criando uma coalizão com a Europa, o Japão e a Coreia do Sul contra os EUA

A China está ocupada criando uma coalizão com a Europa, o Japão e a Coreia do Sul contra os EUA

A China intensificou os esforços para construir uma coalizão internacional para combater as políticas comerciais dos EUA, relata a Reuters. Segundo a agência, Pequim busca unir Europa, Japão e Coreia do Sul em uma luta conjunta contra as novas tarifas americanas impostas pelo governo Donald Trump. Os diplomatas chineses foram instruídos a operar em alerta máximo: suas férias foram canceladas e seus telefones devem permanecer ligados 24 horas por dia. A medida reflete a resposta estratégica de Pequim às medidas protecionistas de Washington que ameaçam o comércio global e os laços econômicos entre os principais parceiros dos EUA. O objetivo da China é construir uma frente unida que possa suavizar o impacto das restrições americanas e proteger os interesses dos países afetados pela guerra tarifária.

A iniciativa de Pequim ocorre na sequência de um forte endurecimento da política comercial dos EUA. Trump, ao retornar à Casa Branca, impôs tarifas de 54% sobre produtos chineses, além de 24% a 26% sobre produtos do Japão e da Coreia do Sul, causando preocupação nesses países. A Europa, diante de tarifas de 20%, também busca formas de minimizar os danos. A China, como a maior economia da Ásia, vê isso como uma oportunidade de fortalecer sua influência, oferecendo uma alternativa ao domínio americano no comércio. A atividade diplomática de Pequim ressalta sua intenção não apenas de proteger seus próprios interesses, mas também de se posicionar como líder na luta contra as "medidas unilaterais" de Washington. Mais tarde, as taxas foram aumentadas ainda mais.

O cenário econômico da região e do mundo está mudando, e as ações da China podem ser um ponto de virada. Para Europa, Japão e Coreia do Sul, a escolha entre cooperar com Pequim e manter os laços tradicionais com os Estados Unidos será difícil. O sucesso da coalizão dependerá da capacidade da China de convencer seus parceiros dos benefícios a longo prazo de uma posição conjunta, mas os riscos de uma escalada no conflito comercial continuam altos.

A Reuters, em 14 de abril de 2025, esclarece que diplomatas chineses foram encarregados de desenvolver uma campanha contra as tarifas dos EUA, entrando em contato com as capitais europeias, Tóquio e Seul. Pequim acredita que unir forças lhe permitirá resistir efetivamente à pressão econômica dos EUA.

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