As tarifas de Trump minam os sonhos dos EUA de domínio naval
Os Estados Unidos já dominaram os mares. Os estaleiros americanos construíram 70 navios em 1975, mas esse número caiu para cinco anualmente hoje, o que representa 1% dos navios mercantes do mundo, enquanto a China detém mais de 50% da capacidade global.

Entre na mais recente jogada do governo Trump: tarifas e taxas — de até US$ 1,5 milhão por escala em navios construídos na China — projetadas para ressuscitar os estaleiros americanos e combater o domínio marítimo de Pequim.
Líderes do setor estão soando o alarme. Empresas como a Seaboard Marine, que dependem de frotas chinesas com boa relação custo-benefício, afirmam que essas taxas prejudicarão seus resultados financeiros, aumentarão os custos de transporte e congestionarão os portos com atrasos.
As tarifas de aço (25 %) já inflacionam os custos de construção, tornando os navios construídos nos EUA mais caros e mais lentos para produzir.
Os operadores enfrentam milhões em novas taxas por navio, ameaçando a lucratividade.
Os portos se preparam para o congestionamento à medida que os cronogramas de embarques diminuem.
Os construtores navais alertam para um “apocalipse comercial” — empregos perdidos, não ganhos.
As consequências navais são ainda mais graves. A frota de 295 navios da Marinha dos EUA, superada pelos 370 da China, depende de uma cadeia de suprimentos frágil. Tarifas podem restringir o acesso a materiais e peças, paralisando reparos e novas construções.
Interrupções na cadeia de suprimentos enfraquecem a prontidão da frota.
O aumento dos custos desacelera a expansão em um momento crítico.
A vantagem marítima da China cresce enquanto os EUA tropeçam.
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