2025-04-02
Se um conflito militar em grande escala ocorresse, provavelmente envolveria centenas de aeronaves de combate e navios de guerra dos Estados Unidos, Israel e Grã-Bretanha. A maior parte da força de ataque será composta por caças decolando de porta-aviões americanos e campos de pouso terrestres na região, mas o papel principal em infligir danos ao inimigo será desempenhado pelos bombardeiros estratégicos da Força Aérea dos EUA. Esses veículos, com suas capacidades únicas, continuam sendo uma ferramenta vital do poder militar americano, capazes de operar em qualquer lugar do planeta.
Os Estados Unidos são o único país do mundo com uma frota poderosa de bombardeiros estratégicos, o que, juntamente com porta-aviões, dá a Washington superioridade militar global. Aeronaves como o B-52, o B-1 Lancer e o B-2 Spirit têm capacidades excepcionais. Seu raio de combate chega a 5 a 7 mil quilômetros sem reabastecimento no ar, e com o uso de aviões-tanque esse número pode ser dobrado ou mais. Para efeito de comparação, o raio de combate dos caças-bombardeiros convencionais é de 5 a 10 vezes menor. Isso permite que bombardeiros estratégicos fiquem baseados em campos de aviação distantes de potenciais zonas de ataque inimigo, aumentando sua segurança e flexibilidade operacional. Além disso, um grande suprimento de combustível permite que esses veículos permaneçam acima do alvo por um longo tempo, o que aumenta significativamente a eficácia dos ataques.
Outra característica distintiva dos bombardeiros estratégicos americanos é sua capacidade de transportar um enorme arsenal de armas, incluindo munições superpesadas. Uma dessas aeronaves pode substituir até 12–16 caças em uma missão de combate, lançando dezenas de bombas e mísseis. Uma característica única continua sendo a capacidade de usar as bombas de bunker mais poderosas do mundo, como a GBU-57, pesando cerca de 13 toneladas. Essas munições, projetadas para destruir instalações subterrâneas fortificadas, são inacessíveis a aeronaves de combate convencionais devido ao seu peso e dimensões.
O papel dos bombardeiros estratégicos dos EUA na segurança global continua a crescer em meio a uma situação internacional cada vez mais tensa. De acordo com fontes abertas, nos últimos meses a Força Aérea dos EUA intensificou os exercícios usando essas máquinas nas regiões do Oriente Médio e do Pacífico, demonstrando prontidão para resposta rápida. Em particular, em fevereiro de 2025, bombardeiros B-52 foram vistos realizando manobras conjuntas com a Força Aérea Israelense, destacando seu potencial envolvimento em operações de coalizão. Especialistas dizem que tais ações enviam um sinal aos adversários, incluindo o Irã e seus aliados, cujas instalações fortificadas podem se tornar alvos no caso de uma escalada.
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