domingo, 27 de abril de 2014

Por que Putin se transformou no Mal em pessoa para o Ocidente.

vladimir-putin

Publicado originalmente no Common Dreams.


POR TARIQ ALI

Mais uma vez, parece que a Rússia e os Estados Unidos estão encontrando dificuldades para chegar a acordo sobre a forma de lidar com as respectivas ambições. Este choque de interesses atingiu o auge na crise ucraniana. A provocação, neste caso particular, como sugere a gravação que vazou de uma diplomata dos EUA, Victoria Nuland, dizendo “Foda-se a União Europeia”, veio de Washington.
Várias décadas atrás, no ápice da Guerra Fria, George Kennan, um estrategista da política externa americana informou a audiência de suas palestras: “Não há , deixe-me assegurá-los, nada na natureza mais egocêntrico do que a democracia em apuros. Logo ela se torna vítima de sua própria propaganda. Em seguida, ela tende a dar a sua causa um valor absoluto que distorce a sua própria visão… O inimigo se torna a personificação de todo o mal. Ela é o centro de todas as virtudes”.
E assim continua. Washington sabe que a Ucrânia tem sido sempre um assunto delicado para Moscou. Os ultranacionalistas que lutaram com o Terceiro Reich durante a Segunda Guerra Mundial mataram 30 mil soldados russos e comunistas. Pavel Sudoplatov, um chefe da inteligência soviética, escreveu em 1994: “As origens da Guerra Fria estão intimamente entrelaçadas com o apoio ocidental à agitação nacionalista nas áreas bálticas e na Ucrânia ocidental.”
Quando Gorbachev assinou o acordo da reunificação alemã, o secretário de Estado dos EUA Baker assegurou-lhe que “não haveria expansão da jurisdição da Otan nem uma polegada para o leste” . Gorbachev repetiu: “Qualquer expansão da Otan é inaceitável.” A resposta de Baker: “De acordo”. Uma das razões que levaram Gorbachev a apoiar publicamente Putin na Crimeia é que sua confiança no Ocidente foi tão cruelmente traída.
Enquanto Washington acreditava que os líderes russos cegamente faziam o que lhe interessava (especialmente o bêbado Yeltsin), Moscou teve apoiou. O ataque de Yeltsin ao parlamento russo em 1993 foi festejado nos meios de comunicação ocidentais. As agressões à Chechênia por Yeltsin e depois por Putin foram tratadas como um pequeno problema local por George Bush e Tony Blair. “A Chechênia não é o Kosovo”, disse Blair depois de sua reunião com Putin em 2000.
O livro de Tony Wood, “Chechênia: A Favor da Independência”, fornece capítulo e versículo dos horrores que foram infligidos a esse país. A Chechênia tinha sido independente entre 1991 e 94. Seu povo observou a velocidade com que as repúblicas bálticas fizeram sua independência e queria o mesmo para si.
Em vez disso, foram bombardeados. Grozny, a capital, foi praticamente reduzida a pó. Em fevereiro de 1995 dois economistas russos corajosos, Andrey Illarionov e Boris lvin, publicaram um texto no Moscow News a favor da independência da Chechênia e o jornal também publicou algumas excelentes reportagens que revelaram atrocidades em grande escala, superando o cerco a Sarajevo e o massacre de Srebrenica. Estupro, tortura, refugiados desabrigados e dezenas de milhares de mortos. Nenhum problema para Washington e seus aliados da União Europeia.
No cálculo dos interesses ocidentais não há sofrimento, qualquer que seja a sua dimensão, que não possa ser justificado. Chechenos, palestinos, iraquianos, afegãos, paquistaneses são de pouca importância. No entanto, o contraste entre a atitude do Ocidente em relação à guerra na Chechênia e a Crimeia é surpreendente.
A invasão da Crimeia não teve nenhuma perda de vida e a população claramente queria fazer parte da Rússia. A reação da Casa Branca foi o oposto da sua reação à Chechênia. Por quê? Porque Putin, ao contrário de Yeltsin, está se recusando a baixar a cabeça para a expansão da Otan, as sanções ao Irã, a Síria etc. Como resultado, ele se tornou o Mal em pessoa. E tudo isso porque decidiu contestar a hegemonia dos EUA usando os métodos frequentemente implantados pelo Ocidente. (As repetidas incursões da França na África são apenas um exemplo.)
Se os EUA insistem em usar o ímã da Otan para atrair a Ucrânia, é provável que Moscou irá separar a parte oriental do país. Aqueles que realmente valorizam a soberania ucraniana devem optar pela independência real e uma neutralidade positiva: nem um brinquedo do Ociente e nem de Moscou.

EUA 'pivoteiam-se', China colhe dividendos.

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Para começar, um flashback até fevereiro de 1992 - dois meses depois da dissolução da União Soviética. Primeira versão das Orientações para Planejamento da Defesa [orig. Defense Planning Guidance][1]. Adiante, foi suavizado, mas ainda serviu como base para a demência excepcionalista encarnada no "Projeto para o Novo Século Americano"; e reapareceu em toda sua glória em O Grande Tabuleiro de Xadrez do Dr. Zbig "Vamos tomar a Eurásia" Brzezinski, de 1997. 

Está tudo lá, cru, azedo e acabado:
"Nosso primeiro objetivo é impedir a reemergência de novo rival, seja no território da ex-União Soviética ou onde for, que gere ameaça da ordem que a União Soviética gerou. Isso (...) exige nos empenharmos para impedir que qualquer potência hostil venha a dominar uma região cujos recursos, sob controle consolidado, seriam suficientes para gerar poder global. Essas regiões incluem a Europa Oriental, o Leste da Ásia, o território da ex-União Soviética e o sudoeste da Ásia."

Aí está tudo que é preciso saber sobre o 'pivoteamento' para a Ásia, do governo Obama, e também sobre o 'pivoteamento' para o Irã ("já que não iremos à guerra", como o secretário de Estado John Kerry deixou escapar), e sobre o 'pivoteamento' para a Guerra Fria 2.0, usando a Ucrânia como um "novo Vietnã" remix, logo ali, ao pé da porta da Rússia. E esse é também o contexto crucial da coleção de primavera Pax Americana de Obama atualmente em exibição em seletas passarelas asiáticas (Japão, Coreia do Sul, Malásia e Filipinas). 

O tour asiático de Obama começou essa semana em todo seu esplendor no afamado restaurante "Jiro"[2] em Ginza, Tóquio, ingerindo nigiri sushi, tomara que não de Fukushima nem radioativos (furo: estive lá, em 1998, quando o mestre dos sushis, Jiro Ono, não era absolutamente celebridade e os sushis não eram absolutamente atômicos). 
O anfitrião de Obama, militarista/nacionalista linha-duríssima primeiro-ministro Shinzo Abe, obviamente pagou a conta. Mas a verdadeira conta chegou depois, com o Japão curvado a todas as duras demandas dos EUA - no comércio, nos investimentos, na nova lei para empresas e de propriedade intelectual - reunidas na Parceria Trans-Pacífico [orig. Trans-Pacific Partnership (TPP)] de 12 nações, que é codinome de "o Big Business norte-americano afinal meteu o pé na porta e entrou no super protegido mercado japonês". 

Abe é freguês durão. Tem retórica pesada sobre "escapar ao regime pós-guerra", rearmar o Japão e deixar de servir como jogador de alambrado, em termos militares, para Washington na Ásia. O Pentágono, claro, tem outras ideias. Na era pós-sushi no Jiro, o que interessa a Obama é forçar o Japão a curvar-se, não só ante a TPP como, também, ante a necessidade de manter subordinado à agenda norte-americana mais ampla o movimento de armar o Japão. 

Pequim, como se poderia prever facilmente, vê tudo isso como tudo isso realmente é - como se lê em coluna publicada na rede Xinhua: ações de uma superpotência "anacrônica", "esclerosada" e "míope", que bem fará se "livrar-se das algemas históricas e filosóficas que a mantêm cativa "("Dinamismo da Ásia exige que EUA reformatem suas políticas anacrônicas", 23/4/2014, Deng Yushan, Xinhua, Pequim, em http://news.xinhuanet.com/english/indepth/2014-04/23/c_133282220.htm).[3] 

O braço sudeste-asiático do pivô e desfile de Obama para apresentar a coleção Primavera[4] tem a ver, todo ele, com garantir a Malásia e Filipinas, não militarmente tão fortes quanto o Vietnã, que a Marinha dos EUA jamais será substituída como o hegemon do Mar do Sul da China; e que não se admitirá, sequer, que a China torne-se equivalente. Esse afinal é o coração da matéria da pivotagem para a Ásia, como ferramenta para conter a China: impedir que a China venha a tornar-se potência naval simultaneamente no Oceano Índico e no Pacífico Ocidental. 

O Pentágono, previsivelmente, está tomado de surto paranoico, acusando a China de fazer, não uma, mas "três guerras" contra os EUA.[5] 

O caso é que Pequim está desenvolvendo uma base subterrânea hiper-mega-super high tech para 20 submarinos nucleares na ilha Hainan, enquanto a Malásia amplia sua própria base de submarinos em Bornéu, e as Filipinas só fazem suplicar a Washington que mande mais aviões, mais navios, mais largura de banda e ciber-capacidades, como proteção para fazer o que veem como sua absoluta prioridade: procurar petróleo e gás no Mar do Oeste das Filipinas para estimular a economia. 

Me irradie com negócios, baby
A coleção Primavera não está conseguindo tirar de cenas outras pivotagens - cujos modelos mais recentes se veem na atual campanha "antiterroristas" no leste da Ucrânia, pelos mudadores-de-regimes em Kiev, e que seguem um calendário estranhíssimo. John Brennan da CIA passa por Kiev... e os mudadores-de-regime lançam seu primeiro ataque ali mesmo contra o 'terô' [terror], como dizia Bush. Vergonhoso fracasso. O vice-presidente Joe Biden aparece em Kiev... e os mudadores-de-regime, na horinha, já vêm com mais guerra ao 'terô'. 

Assim a pivotagem para a Guerra Fria 2.0 segue inabalável, com Washington trabalhando duro para erguer uma cortina de ferro entre Berlin e Moscou - impedindo que se integrem ainda mais pela Eurásia -, mediante a instigação de uma guerra civil na Ucrânia. A chanceler alemã Angela Merkel continua equilibrando-se no arame: ou alta-fidelidade atlântica, ou sua Ostpolitik - e Washington quer que ela fique bem onde está, por um fio. 

Quanto às facções de doidos-pirados-totais que circulam nas portas giratórias que conectam think-tanks-governo-imprensa-empresas em Washington, vale tudo, desde "alertar" a China para não 'tentar uma de Crimeia',[6] até pregar a favor de guerra à Síria e, até, que a OTAN entre em guerra nuclear, como se lê em coluna[7] assinada por alguém que muito apropriadamente atende pelo nome de Anne Marie Massacre [orig. Slaughter]. É o que essa senhora ensina a seus alunos excepcionalistas em Princeton. 

E como Pequim está reagindo a essa histeria toda? Simples: Pequim recolhe os dividendos. Pequim ganha com a ofensiva dos EUA que tentam separar Moscou e os mercados ocidentais, porque assim consegue melhor preço para o gás leste-siberiano que compra. Pequim ganha com o medo, na União Europeia, de perderem negócios com a Rússia, porque assim negocia acordo de livre-comércio com seu principal parceiro comercial que acontece de ser, precisamente, a União Europeia. 

E, sim, vejam o exemplo mais definitivamente claro: comparem o desfile da coleção Primavera de Obama, com coda de pivoteamento, à recente viagem por Cuba, Venezuela, Brasil e Argentina, do ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi. Pura bonança de negócios, focada em financiamentos bilaterais e, claro, acordos e mais acordos comerciais. 

Há de tudo no pacote: cobre peruano e chileno; soja e ferro brasileiros; apoio aos projetos sociais venezuelanos e desenvolvimento energético; apoio a Cuba, que promove maior envolvimento dos chineses na Venezuela, o que gera energia a preço subsidiado para a Venezuela. 

E, isso, num contexto em que Washington só faz repetir, excitadíssima, que a economia chinesa enfrenta terríveis dificuldades. Nada disso. A economia chinesa cresceu 7,4% ao ano, no primeiro trimestre de 2014. A demanda por ferro e cobre não diminuirá significativamente - porque a urbanização comandada por Pequim ainda não chegou, sequer, à velocidade máxima. O mesmo vale para a soja - com milhões de chineses começando a comer carne regularmente (os produtos de soja são itens cruciais para a alimentação do gado). E, claro, o apetite insaciável das empresas chinesas, que se querem diversificar por toda a América do Sul. 

Quanto à grande e crescente classe média chinesa - a caminho de se tornar membro de pleno direito da primeira economia do planeta já em 2018 - essa coleção Primavera de Obama é nada. Ele/ela podem perfeitamente ir a Hong Kong e fazer filas em Canton Road para comprar MUITO de Hermès e Prada. Na sequência, podem estrategicamente celebrar com sushi padrão Jiro (não os radioativos, à Fukushima). *****

NORTE AMERICANOS NÃO CONHECEM SUA PRÓPRIA HISTÓRIA. Eleições em uma época de guerra civil: América há 150 anos, e Síria hoje.

Eleições em uma época de guerra civil: América há 150 anos, e Síria hoje.


Caleb Maupin é um analista político que vive em Nova York, e é um ativista com o Centro de Ação Internacional e do Partido dos Trabalhadores Mundial. Ele fazia parte do Occupy Wall Street mo
Tempo Publicado em: 25 de abril de 2014 10:50
Um membro da Defesa Civil e um morador passar um incêndio em um local atingido por aquilo que disseram ativistas foram bombas barril caiu por forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad no distrito de al-Shaar de Aleppo 24 abril de 2014. (Reuters / Hosam Katan )
Um membro da Defesa Civil e um morador passar um incêndio em um local atingido por aquilo que disseram ativistas foram bombas barril caiu por forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad no distrito de al-Shaar de Aleppo 24 abril de 2014. (Reuters / Hosam Katan )
Síria está programado para realizar suas eleições presidenciais de 3 de Junho. A mídia americana está zombando da idéia de uma eleição a ser realizada durante uma guerra civil que deixou mais de 100.000 mortos e tornaram-se refugiados.
A mídia está preparado para descontar o resultado da eleição esmagadoramente esperado, que Bashar Assad será reeleito.
Curiosamente, os comentaristas norte-americanos parecem não estar familiarizados com esta história de seu próprio país.
Cento e cinquenta anos atrás, em 1864, os Estados Unidos realizaram uma eleição presidencial, três anos em uma sangrenta guerra civil. Abraham Lincoln foi líder nos Estados Unidos em uma batalha contra uma insurgência interna implacável. Lincoln, um membro do Partido Republicano recém-formado, foi eleito em um programa de conter e deter a expansão da escravidão. Em 1861, os proprietários de escravos ricos do sul os EUA pegaram em armas contra o governo federal, na esperança de preservar a sua propriedade ao longo de milhões de afro-americanos que consideravam sua "propriedade privada".
No processo da guerra, Lincoln foi forçado a abolir a escravidão, relutantemente, em primeiro lugar, com a Proclamação de Emancipação, e, eventualmente, Emendas à Constituição dos Estados Unidos. A Guerra Civil foi realmente a Segunda Revolução Americana, mudando completamente os Estados Unidos econômico set-up. Os capitalistas industriais do norte dos Estados Unidos, com o apoio dos sindicatos, agitadores anti-escravidão amados como Frederick Douglas, e os rebeldes de escravos armados como Harriet Tubman, quebraram a escravatura. No processo de 750.000 soldados foram mortos, enquanto que o número de civis mortos ainda é altamente disputado. Ambos os lados se acusaram mutuamente de crimes de guerra brutais, incluindo o uso de fome como uma arma, a tortura eo assassinato de civis.
Enquanto a maior parte do norte dos Estados Unidos foi em apoio ao governo eleito dos EUA contra o sul Slave Segurar Confederação, Nova York era um foco pró-escravidão sentimento porque Wall Street, agora o centro do sistema capitalista mundial, foi fazendo milhões de dólares fora das empresas financeiras relacionadas com a escravidão. Muitos capitalistas ingleses ricos e políticos proeminentes, como William Gladstone, apoiaram os insurgentes escravistas também. Indústrias britânicas viram as plantações escravistas do sul como uma fonte de algodão barato e outros materiais.
Em Nova York, o mais popular jornal do Partido Republicano era conhecido como The New York Tribune. O correspondente europeu com sede em Londres da Tribuna foi Karl Marx, autor de O Manifesto Comunista, e líder da Associação Internacional dos Trabalhadores. Karl Marx escreveu: "os operários da Europa sentem-se de que, como a Guerra da Independência Americana iniciou uma nova era de ascensão para a classe média, por isso a guerra americana Antiescravismo fará para as classes trabalhadoras Eles consideram um sério da época. vir que ele caiu no monte de Abraham Lincoln, o filho único de espírito da classe trabalhadora, para conduzir o seu país através da luta incomparável para o resgate de uma raça acorrentada ea reconstrução de um mundo social ".
Os jovens recrutados para o exército dos EUA iria cantar "corpo de John Brown", uma canção dedicada ao, militante anti-escravidão carismática, que foi enforcado depois de uma tentativa de revolta no Ferry de Harper. Entre os líderes do Exército Lincoln utilizados para esmagar a escravatura havia muitos comunistas abertas, sem remorso. Brigadeiro-general Joseph Wedemeyer, secretário-assistente de guerra Charles A. Dana, brigadeiro-general agosto Willich, eo coronel Richard Hinton nem eram nascidos nos Estados Unidos, mas senti que, para ser fiel a suas convicções comunistas, eles precisavam para se alistar na luta contra a escravidão. Eles serviram como altos dirigentes do exército dos Estados Unidos durante a batalha contra os donos de escravos do sul, e também eram partidários abertas de Karl Marx ea ideologia do comunismo.
Um combatente rebelde carrega uma arma anti-tanque enquanto se dirige com seus companheiros lutadores em relação as suas posições na cidade cristã armênia de Kasab 23 de abril de 2014. (Reuters / Alaa Khweled)
Um combatente rebelde carrega uma arma anti-tanque enquanto se dirige com seus companheiros lutadores em relação as suas posições na cidade cristã armênia de Kasab 23 de abril de 2014. (Reuters / Alaa Khweled)

"Não mude cavalos no midstream '

Lincoln foi atacado para a realização de uma eleição, durante a Guerra Civil. Os estados do Sul, que estavam sob o controle total do insurgente "Confederação" não foram incluídos, como a realização de uma eleição em território inimigo seria impossível. Lincoln enfrentou dois principais adversários nas urnas. Os democratas correram em uma "plataforma de paz", a sensação de que o governo dos Estados Unidos deve render-se aos insurgentes, e que a escravidão continua no sul. O Partido Democrata Radical correu em uma plataforma que Lincoln não foi agressivo o suficiente, e deve tomar medidas imediatas em relação a abolir a escravidão. Lincoln temia que ele não seria reeleito. Durante sua campanha, ele cunhou seu famoso slogan, "Não mudar cavalos Midstream!" pedindo unidade nacional no esforço para vencer a guerra.
Quando os votos foram contados, o resultado foi claro. Lincoln foi reeleito. Ele continuou a conduzir o país para combater os insurgentes, e, finalmente, foi vitoriosa. A escravidão foi oficialmente abolida, e milhões de afro-americanos foram libertados da escravidão.
O presidente Bashar Assad enfrenta uma situação semelhante à enfrentada por Lincoln há 150 anos. A República Árabe da Síria enfrenta uma insurgência brutal, financiada por muitos interesses bilionários ricos em Wall Street e Londres, além de autocratas em Omã, Qatar, Arábia Saudita e Jordânia. Com dinheiro estrangeiro e armas chegando, o "Exército Sírio Livre", a Frente Al-Nusra, e uma série de outros grupos armados estão decapitando pessoas, recrutamento forçado de crianças, seqüestro extorsivo e cometer outros crimes de guerra horríveis. Os insurgentes controlam grandes partes do país, e fazendo o seu melhor para abolir a liberdade religiosa e diversidade que definiu a Síria para as últimas décadas.
Ao contrário da Guerra Civil nos Estados Unidos, a maioria dos insurgentes na Síria não são cidadãos, mas importado combatentes estrangeiros. A República Árabe da Síria tem levantou-se para o povo palestino, e ajudou sua luta contra os crimes dos colonos israelenses sionistas. A economia da Síria é, em grande parte, com as corporações ocidentais não sendo permitida a neo-liberal estatal "carta branca" que desejam maximizar os lucros. O governo sírio fornece cuidados de saúde gratuitos e educação para a população. Na Síria, os cristãos, sunitas, xiitas e alauítas há muito tempo viveram lado a lado em paz. Tudo isso fez com que a República Árabe da Síria um alvo para os imperialistas de Wall Street, que estão a tentar transformar a Síria em outra Arábia Saudita, Qatar, Bahrain ou, onde a vontade do Ocidente pode ser forçada por um regime fantoche autocrático. Os insurgentes travar uma campanha de terror e violência para desestabilizar o país e derrubar a República Árabe da Síria, então Wall Street e Londres pode assumir.
Sírios estão reunindo em torno de seu presidente como eles resistem a campanha de terror dos insurgentes apoiados por estrangeiros. Além do Exército sírio, milícias comunitárias foram formadas.O país está se unindo para derrotar a campanha de violência contra ela.
Quando o Comité das Nações Nacional Anti-Guerra e do Centro Internacional de Ação chamado um protesto em frente à Casa Branca, cerca de 1.000 sírios se reuniram para desfraldar a sua bandeira.Muitos cartazes com o rosto do presidente Assad foram desfraldou também. Americanos sírias do Pensilvânia, Nova Jersey, Califórnia, e em outras partes do país gritavam "Nós amamos o nosso Presidente Bashar Al-Assad! Precisamos nosso presidente Bashar Al-Assad!"
Assim como Lincoln foi correta para permitir a eleição presidencial de 1864 para ir para a frente, Assad é correto é realizar a próxima eleição, em 3 de junho. Os povo da Síria tem o direito de fazer ouvir a sua voz, apesar da terrível guerra civil feroz ao seu redor.
Assad enfrenta pelo menos um grande adversário na próxima eleição, e os resultados estão ainda a ser visto.
Mas, assim como milhões de pessoas nos Estados Unidos votou Lincoln em 1864, é muito provável que milhões de sírios vão reeleger o homem que conduz o seu país contra uma campanha estrangeira apoiado de terror. Eu prevejo que a lógica do povo sírio em 2014 será o mesmo que aqueles que os EUA, em 1864: ": não altere Cavalos Midstream"
As declarações, pontos de vista e opiniões expressas nesta coluna são exclusivas do autor e não representam necessariamente as do RT.

sábado, 26 de abril de 2014

Putin Pára conversações com Casa Branca.


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Desde a invasão da Criméia, o presidente Vladimir Putin eo presidente Barack Obama ter tido telefonemas regulares, na tentativa muitas vezes indiferente para deescalate a crise em curso no interior da Ucrânia. Mas, como os EUA ea UE se preparam para revelar novas sanções contra a Rússia, Putin decidiu as interações deve parar. O Kremlin terminou contato de alto nível com a administração Obama, de acordo com autoridades diplomáticas e fontes próximas à liderança russa. O movimento sinaliza um fim à diplomacia, por enquanto.
"Putin não vai falar com Obama sob pressão", disse Igor Yurgens, presidente do Instituto para o Desenvolvimento Contemporânea, a Moscow proeminente think tank, e um colaborador próximo de primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev. "Isso não significa para sempre."
Obama e Putin último falou por telefone em 14 de abril, uma chamada que a Casa Branca disse que foi iniciado a pedido de Moscou. Obama insistiu Putin na chamada para acabar com o apoio do Kremlin para armadas, ativistas pró-russas, criando instabilidade no leste da Ucrânia. Obama também alertou que os EUA iriam impor mais "custos" para a Rússia se Putin continuou seu curso atual. De acordo com a leitura da chamada do Kremlin, Putin negou interferência russa no leste da Ucrânia e disse "que tais especulações são baseadas em informações imprecisas."
Obama e Putin têm falado uns com os outros sobre a Ucrânia regularmente ao longo das últimas semanas, incluindo chamadas em 28 de março, 16 de março, e 6 de março. Mas que essas chamadas são agora em espera para o futuro indefinido, devido à sua falta de progresso e frustração em ambos os lados.
Na sexta-feira, Kerry advertiu que nova rodada de ataques financeiros americanos sobre a Rússia estavam a caminho. "Estamos colocando em mais sanções, eles provavelmente na segunda-feira, o mais tardar", disse em uma reunião privada em Washington, de acordo com um participante. Empresas e cidadãos russos perto de Putin estaria na lista de sanções, acrescentou.
Fontes diplomáticas próximas do processo confirmou que Putin não está interessado em falar com Obama novamente no ambiente atual. Os dois líderes pode falar novamente no futuro, mas nenhum dos lados está chegando para a interação direta, como vinha fazendo desde que a crise começou a Ucrânia. O fracasso do acordo atingido na semana passada, em Genebra, entre o grupo de contacto de os EUA, UE, Rússia e Ucrânia fez novas interações diretas Washington-Moscou discutível.
Outros altos funcionários norte-americanos também estão agora fora do contato direto com seus interlocutores russos. O secretário de Defesa Chuck Hagel também está recebendo o ombro frio do seu homólogo russo Sergey Shoygu. Oficiais do Pentágono estendeu a mão para a Rússia, em nome do Sr. Hagel nas últimas 24 horas, mas não obteve qualquer resposta, de acordo com o porta-voz do Pentágono coronel do Exército Steve Warren.
Isso deixa o canal entre o secretário de Estado, John Kerry e ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, como o único semi-funcionando via diplomática de alto nível entre Washington e Moscou. Mas, mesmo que muitas vezes relacionamento geladotem mais refrigerados, os dois lados insultos e acusações nesta semana.
Depois de falar por telefone segunda-feira e, em seguida, novamente terça-feira sobre o acordo de Genebra extinta sobre a Ucrânia, Kerry e Lavrov estão agora conduzindo a diplomacia através dos encargos imprensa-e nivelamento duras e nada diplomáticos uns contra os outros.
Kerry apareceu na sala de imprensa do Departamento de Estado ontem à tarde a declarar publicamente que a Rússia não estava mantendo sua palavra.
"Durante sete dias, a Rússia recusou-se a dar um passo concreto na direção certa", Kerry repreendeu. "Nem um único funcionário russo, não um, passou publicamente na televisão na Ucrânia e exortou os separatistas para apoiar o acordo de Genebra, para apoiar o stand-down, a desistir de suas armas e sair dos edifícios ucranianos. Eles não pediram que eles se engajar em tal atividade. "
Kerry também atacou Russia Today, da rede de televisão Kremlin-patrocinado, que Kerry disse que gasta todo o seu tempo "para propagandear e distorcer o que está acontecendo ou não acontecendo na Ucrânia." 
"Em vez disso, à vista de todos, a Rússia continua a financiar, coordenar e impulsionar um movimento separatista fortemente armados em Donetsk", Kerry acusou.
Lavrov respondeu publicamente , " Os EUA estão tentando perverter tudo o que está acontecendo na Ucrânia. "
Na sexta-feira, Kerry resumiu suas interações recentes com o seu homólogo russo "" Eu tive seis conversas com Lavrov nas últimas semanas. A última foi kafkiano. Foi bizarro. "
Autoridades dos EUA e da Europa Ocidental, ecoando Kerry, disse ao The Daily Beast que novas sanções contra a Rússia poderia vir mais cedo na segunda-feira, após uma reunião da UE para endossar uma lista de 15 pessoas russas que serão alvo de novas sanções. Os EUA também poderia revelar novos indivíduos para sanções específicas na segunda-feira, mas enquanto a lista EUA sobrepõe a lista da UE, as duas listas não são idênticos.
A decisão de avançar com novas sanções, pronunciando, assim, a morte do acordo de Genebra eo processo diplomático atual com a Rússia, foi acordado em uma chamada de quinta-feira de vídeo conferência entre o presidente Obama (de Tóquio), o primeiro-ministro Cameron, a chanceler Merkel, o Presidente Hollande eo primeiro-ministro Renzi, disse que vários funcionários.
"Enquanto eles continuaram a manter aberta a porta para uma solução diplomática para a crise, com base no acordo de Genebra, os cinco líderes concordaram que, à luz da recusa da Rússia de apoiar o processo, uma extensão das atuais sanções específicas que precisam ser implementada, em conjunto com outros líderes do G7 e com parceiros europeus ", disse um porta-voz do escritório de Cameron.
Essas sanções específicas ainda ficará aquém do que muitos em Washington, incluindo líderes democratas, estão pedindo ao governo Obama para fazer. Durante uma parada em Kiev quinta-feira, de Serviços Armados do Senado Presidente Carl Levin, disse que os EUA "devem fazer uso mais robusto dos poderes estabelecidos na Ordem Executiva 13661, que autoriza sanções contra o russo financeiro, energia, metais, mineração, engenharia e defesa setores ... e devemos usar essa autoridade para sancionar os bancos russos ... e para assumir a manipulação da Rússia dos preços da energia e suprimentos, que ele usa para coagir não só na Ucrânia, mas também muitos de seus vizinhos. "
Obama disse quinta-feira que há um limite para os danos que ele deseja ver imposta a Putin. Questionado durante sua parada na Coréia do Sul se ele iria salvar do afogamento Putin, disse Obama. "Eu absolutamente poderia salvar Putin se estivesse se afogando. Eu gostaria de pensar que, se alguém está lá fora se afogando Eu vou salvá-los. "
Conexa do The Daily Beast
Vídeo:

Europa fez 45 milhões de novos pobres em dois anos.


Europa fez 45 milhões de pobres entre 2010 e 2012. Foto DR
O alerta é da Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) que revela que o número de pobres na União Europeia subiu de 85 milhões para quase 130 milhões, entre 2010 e 2012.
24-04-2014 17:23
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O número de pobres na União Europeia subiu de 85 milhões para quase 130 milhões, entre 2010 e 2012, com mais 45 milhões de pessoas em situação de carência, divulgou esta quinta-feira, em Bragança, a Rede Europeia Anti-Pobreza(EAPN).
"A Europa está seguramente a fazer mais pobres, porque em pouquíssimos anos, entre 2010 e 2012, que são os dados disponíveis, passamos de 85 milhões para quase 130 milhões de pobres na União Europeia. É absolutamente inequívoco que estamos a produzir mais pobreza, mais desigualdade", declarou à Lusa Sérgio Aires, presidente da EAPN.
Para o dirigente, as eleições Europeias de Maio são "de extraordinária importância" para reflectir e se tomarem decisões sobre: "até que ponto é que queremos prosseguir neste caminho ou pretendemos alterar alguma coisa antes que seja tarde demais".
O presidente da EAPN falava, em Bragança, num encontro distrital com dirigentes de instituições sobre os desafios que se colocam a estas organizações perante os actuais problemas sociais e a necessidade de uma maior articulação e trabalho em rede para melhores respostas.