domingo, 13 de fevereiro de 2022

Comando Indo-Pacífico dos EUA diz que seu submarino não entrou em águas territoriais russas

 

Comando Indo-Pacífico dos EUA diz que seu submarino não entrou em águas territoriais russas

Submarino norte-americano da classe Virginia SSN 774 USS (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2022
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Nenhum submarino dos EUA estava operando em águas territoriais russas, disse um porta-voz do Comando Indo-Pacífico dos Estados Unidos (INDOPACOM) comentando a declaração russa sobre a detecção pela Rússia de um submarino americano perto das Ilhas Curilas, no Extremo Oriente do país.
O Ministério da Defesa da Rússia informou no sábado (12) que tinha entregue uma nota de protesto ao adido militar dos EUA relativamente à violação das águas territoriais russas por um submarino americano.
"Não há verdade nas afirmações russas sobre nossas operações em suas águas territoriais. Não vou comentar sobre a localização precisa de nossos submarinos, mas nós voamos, navegamos e operamos com segurança em águas internacionais", disse em comunicado no sábado (12) capitão da Marinha dos EUA Kyle Raines.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, na noite de sábado (12) um submarino dos EUA da classe Virginia foi detectado nas águas territoriais russas perto da ilha Urup, que pertence ao arquipélago das Curilas, durante os exercícios programados da Frota do Pacífico da Rússia. O navio ignorou o pedido para vir à superfície.
Submarino de ataque rápido USS Illinois da classe Virginia retorna para a base de Pearl Harbor-Hickam, foto da Marinha dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 12.02.2022
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Submarino nuclear dos EUA foi detectado nas águas territoriais da Rússia, diz Moscou
A seguir, em conformidade com os documentos orientadores sobre a defesa das fronteiras marítimas da Rússia, a fragata Marshal Shaposhnikov da Frota do Pacífico "aplicou os meios apropriados", segundo informa Defesa da Rússia. Depois disso, o submarino dos EUA deixou as águas territoriais do país.

Pentágono retira da Ucrânia 160 instrutores, segundo chancelaria russa eles já cumpriram sua missão

 

Pentágono retira da Ucrânia 160 instrutores, segundo chancelaria russa eles já cumpriram sua missão

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O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, ordenou a retirada da Ucrânia e reposicionamento temporário em outros locais na Europa de 160 membros da Guarda Nacional da Flórida, informou Pentágono neste sábado (12).
"O secretário Austin ordenou o reposicionamento temporário dos 160 membros da Guarda Nacional da Flórida que estavam implantados na Ucrânia desde o final de novembro", disse entidade americana em comunicado.
Essas tropas, que têm "aconselhado e orientado as forças ucranianas", agora "serão reposicionadas em outros lugares da Europa", acrescenta nota.
O porta-voz do Pentágono John Kirby disse que Austin tomou a decisão "como precaução", levando em conta em primeiro lugar a segurança do pessoal militarinforma agência AP.
Anteriormente no sábado (12), o secretário de Defesa dos EUA Lloyd Austin discutiu a presença militar da Rússia perto da fronteira ucraniana em conversa telefônica com o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu.
Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin (à direita) e o ministro da Defesa da Ucrânia Aleksei Reznikov (à esquerda) - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2021
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Pentágono confirma presença de tropas americanas na Ucrânia
Por sua vez, a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova, enfatizou que o número de instrutores ocidentais que operam no território da Ucrânia cresceu significativamente nos últimos dois meses.

"Diziam-nos que esses supostos instrutores deveriam ajudar a Ucrânia com autodefesa em caso de agressão. Não há agressão – mas eles estão lá, não há agressão, mas eles são retirados de lá […] Ou seja, eles eram necessários em caso de autodefesa, se a agressão começasse, a agressão não começou, mas eles já estão sendo retirados, isso nos diz que a sua missão lá acabou, que eles já fizeram algo lá", comentou Zakharova no canal Solovyov Live no YouTube.

Os EUA afirmam que a invasão pode começar nos próximos dias, enquanto a Rússia nega ter planos de o fazer. Nos últimos meses, países no Ocidente têm acusado a Rússia de ter planos de invadir a Ucrânia, citando a proximidade de tropas russas da fronteira com seu vizinho, chegando a referir datas.
Moscou responde que tem todo o direito de movimentar seus militares no seu próprio território, que essas ações não devem preocupar ninguém, e questiona a crescente presença militar da OTAN no Leste Europeu, incluindo na Ucrânia, que não é Estado-membro da Aliança Atlântica.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Mais de 20 navios de guerra russos cruzaram o estreito de La Pérouse; veja vídeo

 

Mais de 20 navios de guerra russos cruzaram o estreito de La Pérouse; veja vídeo

Ministério da Defesa da Rússia/YouTube
Exercício aconteceu em estreito que separa a parte sul da ilha russa de Sacalina da parte norte da ilha japonesa de Hokkaido.

Navios de guerra da Frota Russa do Pacífico romperam o gelo no Estreito de La Pérouse, do Mar do Japão a Okhotsk, informou o Ministério da Defesa russo nesta semana.

Segundo a pasta, mais de 20 embarcações da Frota do Pacífico, incluindo as corvetas Gremiaschi, Soverchenni, Gromki e Herói da Federação Russa Aldar Tsidenjapov, a fragata Marechal Chapochnikov, o antissubmarino Almirante Panteleiev e o navio de controle Marechal Krilov, atravessaram uma zona de gelo durante um exercício naval de dois dias.

Vários navios antissubmarinos menores, caça-minas e barcos antimísseis, bem como o quebra-gelo Capitão Khlebnikov, também participaram das manobras. O monitoramento da situação ao longo da rota foi realizado por helicópteros Ka-27PS da Frota do Pacífico.

LEIA TAMBÉM: Como um quebra-gelo soviético salvou 2.000 baleias-brancas entre Tchukotka e o Alasca 

Militares russos revelam o novo drone de reconhecimento “Sirius”

 

Militares russos revelam o novo drone de reconhecimento “Sirius”

Vitaly V. Kuzmin/vitalykuzmin.net
Veículo aéreo não tripulado irá coletar informações cruciais no campo de batalha e ajudar a aumentar a precisão de sistemas de mísseis e artilharia.

O drone pesado de reconhecimento e ataque “Sirius” realizará o seu primeiro voo de teste em maio e entrará em produção em série ainda este ano, declarou no final de janeiro o diretor da maior empresa de drones russos, a Kronshtadt, Serguêi Bogátikov.

O novo veículo aéreo não tripulado (VANT) pode transportar até 300 quilos de bombas e mísseis não guiados. Mas, de acordo com o fabricante, o objetivo principal do “Sirius” será coletar informações nos campos de batalha.

“O drone foi criado para patrulhamento, reconhecimento e coleta de fotos e vídeos dos movimentos das tropas inimigas”, lê-se em um comunicado da Kronshtadt.

O “Sirius” funciona como um hub que constantemente fornece inteligência às tropas e unidades de artilharia. “É uma ferramenta perfeita para o Sistema de Gerenciamento de Links Táticos, coordenando o trabalho de todas as unidades no campo de batalha”.

Segundo especialistas militares, o drone não receberá armas exclusivas e será equipado com diversos tipos atuais de armamento aéreo de pequeno porte. Sua versatilidade nesse aspecto é vista como vantagem principal em comparação com os análogos estrangeiros.

Os “Sirius” trabalharão em conjunto com os drones “Okhotnik” e “Thunder”, que operam na primeira linha de ataque junto com caças. Os outros drones poderão receber e processar as informações fornecidas pelos “Sirius”.

“Inicialmente, não planejávamos adicionar armas ao ‘Sirius’, queríamos que fosse um pequeno ‘pássaro’ que vê tudo e não é visto por ninguém. Mas, durante a produção, os engenheiros viram a possibilidade de adicionar sistemas de ataque aéreo”, diz Bogátikov.

Comparação com análogos estrangeiros

Segundo especialistas militares, as caraterísticas técnicas do novo drone russo não diferem muito das dos análogos dos Estados Unidos e de Israel.

“A principal vantagem do drone russo é que ele é mais barato e será mais fácil de comprar. O ‘Sirius’, porém, carece de tecnologias furtivas usadas em diversos drones norte-americanos e israelense”, diz o chefe do departamento de integração eurasiática e desenvolvimento da OCX do Instituto de Países da CEI, Vladímir Evseev. “Assim, o drone russo será mais visível para as modernas unidades de defesa aérea em comparação com os análogos estrangeiros.”

Evseev acredita que os militares russos tenham encomendado um drone barato para aumentar as capacidades das forças terrestres.

“Os dados coletados pelo ‘Sirius’ permitirão aumentar significativamente a precisão dos sistemas de mísseis e das unidades de artilharia”, explica.

A Kronstadt não revela o número exato de drones “Sirius” encomendados pelos militares russos, mas afirma que pretende exportar os VANTs para outros países logo após cumprir o contrato com o Ministério da Defesa da Rússia.

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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Um helicóptero da Força Aérea da Letônia violou a fronteira da Bielorrússia menos de um dia depois que o Su-35 das Forças Aeroespaciais Russas assumiu o dever de combate

 2022-02-11

NOTÍCIAS

Um helicóptero da Força Aérea da Letônia violou a fronteira da Bielorrússia menos de um dia depois que o Su-35 das Forças Aeroespaciais Russas assumiu o dever de combate


Um helicóptero da Força Aérea da Letônia violou a fronteira da Bielorrússia depois que os russos Su-35 foram colocados em serviço.

Após cerca de um dia atrás, os combatentes das Forças Aeroespaciais Russas intercederam para guardar as fronteiras do espaço aéreo da Bielorrússia e os aeródromos militares de um país vizinho, Riga fez uma nova provocação séria, violando livremente a fronteira da Bielorrússia, usando um Agusta Helicóptero militar Westland para isso. A violação foi registrada, mas a OTAN não pôde ser evitada de forma alguma.

“Hoje, dia 10 de fevereiro, por volta das 12h20, foi registrado mais um fato de violação da fronteira estadual. O helicóptero letão Agusta Westland voou para o território bielorrusso na área do assentamento. Dumarishki da região de Braslav a uma profundidade de 400 metros e retornou à Letônia. Tais incidentes tornaram-se mais frequentes recentemente e podem ser considerados ações provocativas dos países vizinhos para criar tensão na fronteira. Este é o quarto caso nos últimos três meses, associado à violação do espaço aéreo ”, disse o Comitê Estadual de Fronteiras da Bielorrússia em comunicado.

Ao mesmo tempo, há dois dias, o Ministério da Defesa da Federação Russa informou que os caças Su-35 haviam assumido o dever de combate na Bielorrússia, no entanto, com toda a probabilidade, a provocação foi cuidadosamente planejada, pois foi cometida em um momento quando os combatentes russos já completaram as patrulhas de fronteira.

A Letônia ainda não fez nenhuma declaração oficial sobre este assunto, mas a situação pode levar a um conflito muito sério.
Подробнее на: https://avia.pro/news/vertolyot-vvs-latvii-narushil-granicu-belorussii-menee-chem-cherez-sutki-posle-zastupleniya-na

Turquia enviou centenas de terroristas da Síria e Líbia para Donbass

 2022-02-11

combatentes turcos

NOTÍCIAS

Turquia enviou centenas de terroristas da Síria e Líbia para Donbass


Terroristas pró-turcos da Síria e da Líbia foram encontrados em Donbass.

Os voos recentes de aeronaves turcas para a Ucrânia estão associados à transferência para o Donbass de grandes destacamentos de militantes e terroristas pró-turcos de países como Síria e Líbia. O diretor do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia, Sergei Naryshkin, confirmou as informações sobre o envio de combatentes jihadistas na região.

Anteriormente, a informação foi ativamente divulgada na Web de que a Turquia estava recrutando militantes na Síria e na Líbia para serem enviados ao Donbass. Informações sobre isso foram confirmadas por vários voos estranhos para a Ucrânia. O número exato de militantes enviados ao Donbass não é especificado. Podemos falar de centenas e até milhares de terroristas, além disso, estes últimos devem ser usados ​​para capturar assentamentos e cidades.

Militantes da Líbia e da Síria estiveram ativamente envolvidos nas hostilidades no território de Karabakh e, muito provavelmente, desta vez a Turquia decidiu prestar assistência a Kiev na forma de enviar seus representantes ao Donbass.

Até o momento, há informações de que até 200 mercenários americanos, várias centenas de mercenários de países europeus (França, Polônia, etc.), bem como militantes do Oriente Médio, podem estar no Donbass.
Подробнее на: https://avia.pro/news/turciya-perebrosila-v-donbass-sotni-terroristov-iz-sirii-i-livii

Alemanha é 'Estado ocupado' e países da Europa também se renderam, diz Rússia

 

Alemanha é 'Estado ocupado' e países da Europa também se renderam, diz Rússia

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Representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia comentou as relações entre a Alemanha e os EUA, que disse não serem "uma relação de iguais".
A Alemanha segue sendo um Estado ocupado hoje, declarou Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, em entrevista de terça-feira (8) à RT.

"A Alemanha, de acordo com uma série de características relevantes – esta não é minha opinião, nem da Rússia, isto corresponde aos termos e métricas da ciência política segue sendo, de uma forma ou outra, um Estado ocupado: 30.000 [tropas] americanas estão lá estacionadas", disse ela, apontando a Alemanha como "simplesmente um protetorado" de Washington.

"Os embaixadores americanos na Alemanha, que deviam estar trabalhando lá para melhorar relações bilaterais, estão dando ordens a funcionários alemães", afirmou.
Zakharova citou o caso de Richard Grenell, embaixador dos EUA em Berlim durante a presidência norte-americana de Donald Trump (2017-2021), que estava "lhes dando ordens literalmente todos os dias sobre o que fazer em questões como o Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2)".
Presidente dos EUA, Joe Biden, em 4 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.02.2022
Panorama internacional
'Scholz não é Merkel, Macron quer ser de Gaulle': mídia revela conversas de Biden a portas fechadas
"A Alemanha precisa deste gás não porque goste da Rússia ou nos queira agradar – eles simplesmente precisam dele, é o que alimenta sua economia, é um recurso do qual depende seu desenvolvimento industrial, é o que eles precisam para viver, basicamente [...] um assunto vital", referiu ela.
Ela sublinhou que as relações entre os EUA e a Alemanha não são uma relação de iguais".

"Eles falam assim com toda a gente. Mas a maior parte deles, se você tomar a UE [União Europeia], simplesmente se rendeu". A Rússia, pelo contrário, recusa-se a ser tratada dessa forma. "Podem dar ordens a qualquer um que goste disso - mas nós não, por isso não se fala assim conosco", disse Zakharova. "Se violarem algo que diz respeito aos nossos interesses e for contra o direito internacional, terão ações em resposta".

Na segunda-feira (7) Joe Biden, presidente dos EUA, instou Berlim a "encerrar" o gasoduto russo Nord Stream 2, durante a visita de OIaf Scholz, chanceler da Alemanha, a Washington.