Morales disse isso em uma declaração em Caracas, onde ele chegou ao encontro de outro crítico feroz da política dos EUA, o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro.
Morales chegou a Caracas direto de Nova York, na sequência da sua participação da Assembléia Geral da ONU.
De acordo com o líder boliviano, o número de guerras em todo o mundo tem vindo a crescer desde que Obama chegou ao poder, os conflitos armados continuaram especificamente no Afeganistão, Iraque, Líbia e por último, mas não menos importante, na Síria.
Morales afirma que Obama sente que tem o direito de invadir qualquer país ostentando recursos minerais sem buscar qualquer aprovação da ONU em primeiro lugar.
De acordo com o presidente da Bolívia, a situação pede (us) para considerar a necessidade de criação de um tribunal internacional de nações que têm a autoridade para julgar ninguém, incluindo o presidente dos EUA.
Morales também disse que entraria em contato com alguns Prêmios Nobel da Paz e organizações de direitos humanos para começar a trabalhar sobre a proposta. Ele disse que alguém deve ser capaz de parar de Obama e que as coisas não devem ser deixados como estão agora.
Na quinta-feira, o líder boliviano também chamado para a realização de reuniões de trabalho no âmbito da ONU em países neutros, já que ele acredita que os líderes mundiais que aderiram a posições anti-imperialistas não se sentem seguras em Nova York.
Segundo Morales, esses tipos de reuniões deve ser realizada de forma rotativa, alternadamente na Suíça, Áustria e Brasil.