Ban Ki-moon visita a Escola Latino-Americana de Medicina em Havana| Foto: Ricardo López Hevia/ Granma
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, visitou nesta terça-feira (28) a Escola Latino-Americana de Medicina (Elam) em Havana, para conhecer o projeto desenvolvido pela ilha comunista que já formou mais de 11 mil médicos de 123 países.
Ban Ki -moon , que realiza uma visita oficial e é convidado na 2ª Cúpula Celac, foi recebido pelo Dr. Rafael Gonzalez Ponce de León reitor da instituição e pelo Ministro cubano de Saúde Pública, Dr. Roberto Morales Ojeda.
"Formar médico de ciência e consciência é a função desta escola", disse ao secretário-geral o reitor da Elam, que explicou como funciona o programa educacional da escola, onde estudam atualmente 1015 estudantes e conta com nove graduações e mais de 20 mil diplomados.
O Secretário- Geral da ONU elogiou Cuba pelo que chamou de "contribuições geniais para a saúde no mundo, e por estar na vanguarda da cooperação Sul-Sul". E acrescentou: "pude ver em várias comunidades, muitas esquecidas, um fator comum: médicos cubanos ou formados em Cuba, estão lá ajudando a salvar vidas", disse Ban.
"Cuba tem uma longa história de cooperação. Médicos cubanos são os primeiros a chegar e os últimos a sair. Cuba pode ensinar ao mundo sobre o seu sistema de saúde baseado na atenção primária, com conquistas significativas como baixa mortalidade, aumento da expectativa de vida e cobertura universal", declarou.
Cuba nos dá uma lição de solidariedade e generosidade, pontuou. "Todos somos um, humanos e irmãos. A saúde humana tem de deixar de ser o privilégio de poucos para se tornar direito de muitos", reforçou.
Ban Ki -moon também parabenizou os alunos da Elam que classificou como "a escola de medicina mais avançada do mundo".
"A saúde e o tratamento de doenças preveníveis é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas e uma prioridade para salvar vidas. Isso é o que faz Cuba aqui e no mundo", observou.
A Elam surgiu em 1998, quando os furacões Mitch e George atingiu vários países da América Latina e do Caribe, deixando mais de 30 pessoas mortas. Médicos cubanos, em seguida, partiram para as áreas mais afetadas. Posteriormente, por ideia Fidel Castro, teve início a formação de médicos em Cuba de diferentes nações, que poderiam fornecer ajuda e mudar a situação da saúde em áreas carentes, remotas e mais pobres do mundo.
Da Redação do Portal Vermelho,
Vanessa Martina Silva,
com informações do CubaDebate
http://www.patrialatina.com.br/editorias.php?idprog=a3a8185b610d2c5e39015f64972c8705&cod=13160
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